18 de dezembro de 2013

Projeto do Espaço Sagrado será apresentado ao público

Secretaria de Estado do Ambiente homenageia Mandela e apresenta à população ações de combate à intolerância religiosa e ao racismo ambiental


O Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro, será palco nesta quinta-feira, dia 19/12, às 10h, de uma homenagem da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) ao líder sul-africano Nelson Mandela por sua luta pela liberdade e igualdade de direitos, e contra toda forma de discriminação.

O secretário Carlos Minc apresentará a maquete do primeiro Espaço Sagrado público voltado para religiões de matriz africana, que está sendo criado na área conhecida como Curva do S, no Alto da Boa Vista, área externa do Parque Nacional da Tijuca (PNT).


Há mais de 15 anos, as religiões de matriz africana reivindicam o direito de continuar utilizando o espaço da Curva do S – que não pertence ao PNT mas está sob sua influência legal - para depositar suas oferendas, já que a água e a floresta são elementos essenciais para o candomblé e a umbanda.

Além da intervenção arquitetônica na área, a partir da inauguração do Espaço Sagrado os visitantes - religiosos ou não (inclusive turistas) - passarão a receber orientações, serão implementados a  coleta regular e o tratamento de resíduos religiosos, assim como ocorrerão eventos culturais e oficinas educativas naquele espaço.

A intervenção prevista na Curva do S será mínima, prevalecendo o principal valor: a natureza local. O conceito é do acesso universal e para tal, serão construídas rampas para facilitar o acesso de idosos e cadeirantes.

A implantação do Espaço Sagrado se insere no âmbito da gestão compartilhada do PNT entre o poder público federal, estadual e municipal, em um diálogo com as lideranças religiosas articulado pelo Programa Ambiente em Ação/Elos da Diversidade.

O Programa, da Superintendência de Educação Ambiental da SEA, articula lideranças dos povos e comunidades de terreiro do Estado do Rio de Janeiro – reunidas no Conselho de Guardiões do Sagrado e da Natureza - para resgatar saberes tradicionais e promover ações que garantam a diversidade cultural e biológica.



Fonte: ComunicaSeam

13 de dezembro de 2013

Programa Estadual de Educação Ambiental (ProEEA) do Rio de Janeiro é apresentado em audiência pública

Após um processo de elaboração e discussões iniciado em 2009, que mobilizou centenas de educadores, será apresentado em audiência pública o texto final do Programa Estadual de Educação Ambiental (ProEEA) do Rio de Janeiro



O Estado do Rio de Janeiro está mais próximo de ganhar um Programa Estadual de Educação Ambiental (ProEEA), que visa orientar o conjunto das políticas públicas de Educação Ambiental para o Estado. Hoje, 13 de dezembro, será apresentada na SEEDUC, em audiência pública, a versão final do texto do ProEEA que vem sendo construída desde 2009. Após ter o seu conteúdo aprovado nesta audiência pública e no Conselho Estadual de Meio Ambiente (Conema),  o Programa entrará em vigor.

O Programa é fruto de um processo político e institucional que começou com a criação da  Lei nº 3.325, em 17/12/1999, que instituiu a Política Estadual de Educação Ambiental e constituiu como responsável pela criação do Programa o Grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental (GIEA).

Como responsável pela condução desse processo, o GIEA iniciou o processo de criação coletiva do Programa com a elaboração de um texto base em 2009, que foi discutido de 2010 a 2011 por mais de 400 educadores do Estado do Rio de Janeiro, através de oito seminários regionalizados, envolvendo os 92 municípios do Estado.

Nesse processo, o texto recebeu várias emendas, muitas das quais, após serem analisadas pelo GIEA, foram incorporadas à versão final do Programa que será apresentada hoje. 

Entre as principais diretrizes estabelecidas na versão final do ProEEA, se encontram: a participação e o controle social;  a descentralização, territorialização e compartilhamento; o respeito e a valorização da diversidade cultural; o respeito e cuidado a todas as formas de vida; a transversalidade;  o fortalecimento da Educação Ambiental no Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA); o fortalecimento da Educação Ambiental no sistema de ensino público, gratuito e laico, e a transparência.

Participaram da construção do Programa a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (SEAM/SEA), a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), a Rede Estadual de Educação Ambiental (REARJ), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (CJRJ).

Fonte: ComunicaSeam

9 de dezembro de 2013

Moradores de Teresópolis ganham kits para orientar evacuação em caso de desastres naturais


Os monitores socioambientais passaram de casa em casa
entregando os kits na mãos nos moradores
Foto: Larissa Amorim/ComunicaSeam
Leslie Assis - Os monitores socioambientais do Programa Mãos a Obra, participaram no último sábado (06/12), da Caminhada pela Vida, promovida pela Superintendência de Educação Ambientel da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), em Teresópolis. O objetivo da caminhada foi distribuir kits de desocupação, contendo itens como: ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata, como por exemplo, desligar o gás e a luz para evitar o risco de explosões, capas de chuva e uma pasta plástica com vedação impermeável para que as pessoas possam guardar seus documentos e carregá-los em situações emergenciais.

Os Moradores do Bairro da Posse, Cascata do Imbuí, Campo Grande, Granja Florestal e Arrileiro, foram os primeiros a receberem os kits. De acordo com o orientador local, Marcio Fernandes, essas áreas foram as mais atingidas no desastre em 2011, e ainda hoje, são consideras áreas de risco. “Infelizmente, não há como desocupar essas áreas, por isso, os monitores foram preparados para agir em caso de necessidade de uma evacuação, uma vez que eles também moram nesses bairros”, salienta.  

Os monitores socioambientais foram divididos em grupo e passaram de casa em casa. Eles entregaram o Kit de emergência familiar em cada residência e fizeram uma breve explicação ao morador sobe os procedimentos a serem tomados numa emergência.  Posteriormente os moradores também receberão o mapa e mais informações sobre rotas de fuga e o lugar para onde deve se dirigir em caso de alarme (pontos de apoio).  

Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais, através de um curso de 200 horas, dado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), executora do Programa Mãos à Obra. Esses monitores assumiram o protagonismo na instalação de Núcleos de Proteção e Defesa Civis (NUPDECs), também comunitários, que também receberam da SEAM/SEA outros kits, com capas de chuvas, lanternas e apitos – materiais básicos para a desocupação–, além de treinamentos específicos com noções em emergências pré-hospitalares, sistema de alerta e alarme, e procedimentos de evacuação.

Segundo Isabella Palmie, tutora do Programa pela Uerj, o curso levantou a autoestima dos monitores. “No inicio do curso, eles choravam muito, eles estavam diretamente envolvidos com o ocorrido. Eles tiveram acompanhamento com psicóloga, assistente social, e hoje, eles estão mais unidos e preparados para agir”, enfatiza.

Além do curso, a mobilização incluiu o convite a lideranças do município para participarem dos Ateliês do Pensamento (jantares comunitários, onde se discutiam os temas e encaminhamentos do processo de construção dos Planos) e de um encontro chamado Feijão Amigo (momento de confraternização, de compartilhamento dos conteúdos aprendidos no curso de capacitação e de mobilização para as ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais, realizado aos sábados).

Para Tereza Raitz, moradora ativa de Campo Grande, o Programa Mãos à Obra, deve continuar, pois o trabalho que os monitores fazem é muita importância para salvar vida caso haja outro desastre. “Sempre participo do ateliê do pensamento e do Feijão Amigo, esse dialogo com a comunidade e o treinamento dos agentes que são moradores dessas áreas, conscientiza a organização dos moradores para reivindicar nossos direitos e acima de tudo, possibilita a nossa sobrevivência”, desabafa.

Veja as fotos na Fan Page do Programa:

6 de dezembro de 2013

Moradores da Região Serrana ganham kits para orientar evacuação em caso de desastres naturais

Secretaria do Ambiente promove Caminhada pela Vida, com a distribuição de kits em Nova Friburgo, Petrópolis e em Teresópolis para auxiliar e orientar a desocupação emergencial de moradores em situações de risco


Moradores de áreas de risco em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo passarão a contar com mais um aliado no enfrentamento e prevenção de desastres naturais. A partir deste sábado, dia 07/12, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), fará a distribuição de kits de desocupação, contendo itens como: ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata, capas de chuva e uma pasta plástica com vedação impermeável para que as pessoas possam guardar seus documentos e carregá-los em situações emergenciais.

Na Caminhada pela Vida, monitores socioambientais e voluntários capacitados pelo Programa Mãos à Obra, da Superintendência de Educação Ambiental (Seam/SEA), percorrerão os bairros de Posse e Cascata do Imbuí, em Teresópolis; de Córrego D’antas, em Nova Friburgo; e Gentio e Benfica, em Itaipava, para entregar os kits nas casas de moradores que vivem em áreas de risco. 

O ímã contém orientações para desocupação imediata (lembrar, por exemplo, de desligar o gás para evitar o risco de explosões, bem como a eletricidade; de levar o kit de desocupação a fim de garantir a guarda e preservação de documentos familiares e ainda os procedimentos para o retorno às residências). Os moradores também receberão informações sobre rotas de fuga e o lugar para onde devem se dirigir em caso de alarme (pontos de apoio).  

A Caminhada pela Vida faz parte da mobilização para a disseminação dos “Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais”, desenvolvidos pela Superintendência de Educação Ambiental da SEA após as chuvas de 2011, maior evento climático até hoje registrado no Brasil. 
Alguns dos diferenciais desses planos foram o de ter identificado e trabalhado dois tipos de risco – hidrológico (risco de enchentes) e geológico (escorregamento de massa) – e de ter sido construído, de forma participativa, com moradores da Região Serrana, maiores conhecedores dos territórios em questão.

Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais, através de um curso de 200 horas, dado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), executora do Programa Mãos à Obra. Esses monitores assumiram o protagonismo na instalação de Núcleos de Proteção e Defesa Civis (NUPDECs), também comunitários, que também receberam da SEAM/SEA outros kits, com capas de chuvas, lanternas e apitos – materiais básicos para a desocupação–, além de treinamentos específicos com noções em emergências pré-hospitalares, sistema de alerta e alarme, e procedimentos de evacuação.

Além do curso, a mobilização incluiu o convite a lideranças de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo para participarem dos Ateliês do Pensamento (jantares comunitários, onde se discutiam os temas e encaminhamentos do processo de construção dos Planos) e de um encontro chamado Feijão Amigo (momento de confraternização, de compartilhamento dos conteúdos aprendidos no curso de capacitação e de mobilização para as ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais, realizado aos sábados).


PROGAMAÇÃO

07 de dezembro (sábado)

Teresópolis: Pólo Posse – Campo Grande- Cascata do Imbuí
Ponto de encontro: Escola Municipal Prof. João Adolpho Jossetti
Estrada José Arthur Jossetti, 355 - Posse 
Horário de início: 10:00h
Duração prevista: 3 horas (previsão de término 13:00h)

Nova Friburgo: Pólo Córrego D’antas
Ponto de encontro: Colégio Estadual Etelvina Schottz 
Rua Urbano Antônio Bachini, s/n – Córrego D’antas
Horário de início: 10:00h
Duração prevista: 2 horas e 30 min. (previsão de término 12:30h)

10 de dezembro (terça-feira)

Petrópolis: Pólo Itaipava
Ponto de encontro: Entrada da Estrada do Gentio, próximo a Estrada das Arcas (chamada Santa Clara)
Horário de início: 9:00h
Duração prevista: 5 horas 

Fonte: ComunicaSeam

4 de dezembro de 2013

Carta Elos: aprovado o texto final

Educadores participam da plenária do III Fórum Elos de Cidadania – A escola pública na gestão ambiental e aprovam a versão  final da Carta Elos de Cidadania



    
As propostas foram votadas abertamente - foto Larissa Amorim
Leslie Assis - “Sonho que se sonha só é só um sonho  que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é  realidade”. Seria essa a música que Raul Seixas  cantaria ao final da plenária do III Fórum Elos de  Cidadania – A escola pública na gestão ambiental. No evento, realizado dia  29 de  novembro, na UERJ, pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), foi votado e aprovado o texto final da Carta Elos de Cidadania pelos educadores presentes.


A Carta Elos de Cidadania é um manifesto coletivo de educadores que atuam no Programa Elos de Cidadania, da Seam, e de gestores ambientais do Estado do Rio de Janeiro, em prol do fortalecimento da escola pública e de seus espaços democráticos internos e pela participação ativa da escola pública na gestão ambiental do território em que está inserida. “É a comunidade escolar reivindicando espaço para participar das decisões que afetam o território e das políticas públicas que dizem respeito à realidade local”, enfatiza Lara Moutinho da Costa, superintendente de Educação Ambiental da SEA.

O texto-base da Carta foi formulado no âmbito do Elos de Cidadania, Programa Seam/SEA, que atua em escolas de 15 municípios do Rio de Janeiro junto a mais de 200 docentes participantes e que já formou cerca de seis mil alunos. Seus principais objetivos são o desenvolvimento e o fortalecimento de ações coletivas voltadas para o controle social, o enfrentamento das vulnerabilidades socioambientais e a gestão participativa de águas e florestas da Mata Atlântica.

Segundo Fábio Leite, coordenador do Programa Elos de Cidadania, a Carta se divide em duas partes: na primeira, os educadores questionam o Estado pela falta de estrutura e condições para praticar uma educação ambiental que seja participativa e exerça de fato o controle social sobre o território. “Como podemos pedir ao professor para participar, por exemplo, de um Comitê de Bacia, se ele não tem carga horária cedida para esse fim e se não existe uma estrutura ou qualquer anteparo financeiro que dê condições para esse educador exercer sua cidadania plenamente?”, argumenta. 

Na segunda parte, estão os compromissos que, a partir das reivindicações atendidas, os educadores assumem com relação à escola e ao seu trabalho, tomando a comunidade escolar como um sujeito dos processos participativos de sua localidade.

O envio de propostas foi feito, inicialmente, através da internet: mesmo à distância, especialistas da área de educação ambiental puderam dar suas contribuições, e algumas delas foram aprovadas. “Alguns professores, que não puderam estar no I Fórum, participaram online e hoje estiveram aqui aprovando presencialmente a Carta”, lembrou Fábio Leite, enfatizando a importância da internet na consolidação desse documento.

Ainda segundo o coordenador, a participação dos educadores ocorreu de várias maneiras, não se restringindo à internet ou aos fóruns. “Nós abrimos todas as formas de proposição, seja via telefone, pessoalmente na sala do Elos, ou mesmo nas escolas através de debates.

Recebemos todas as propostas, mas os profissionais de educação que aqui estiveram é que decidiram o que entraria e o que não. Esse foi o ponto chave do nosso trabalho”, enfatiza Fábio.

“A participação do educador na construção desse documento foi fundamental para que ele tivesse força política. Se fosse construído somente por nós, o documento não teria a força que tem agora, porque houve um aprimoramento detalhado nas propostas e foi criado, assim, um documento oficial de luta”, explicou Fábio.

O orientador do Elos em Petrópolis, professor Guilherme Silveira,  participou ativamente da construção da Carta e está satisfeito com o resultado. “Estive em todos os fóruns, divulguei pela internet para que meus colegas pudessem participar e acrescentar outras propostas. A Carta aprovada explicita exatamente o que eu penso, além de ser nosso instrumento político de luta”.

De acordo com a superintendente de Educação Ambiental Lara Moutinho da Costa, o texto base da carta, quando ainda estava em consulta pública, foi encaminhado aos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação por suas coordenações de educação ambiental. “Agora iremos reencaminhar a Carta definitiva para os ministérios. Pela primeira vez na história do Estado do Rio de Janeiro, vi as escolas se reunirem para elaborar um texto político em defesa da educação ambiental voltada para gestão ambiental participativa, como um compromisso da cidadania ativa”, discursa.

Acesse a Carta aprovada na integra:
http://cartaelos.wordpress.com/

Veja as fotos na Fan Page do Programa Elos de Cidadania:
https://www.facebook.com/elosdecidadania?ref=hl

Fonte: ComunicaSeam


29 de novembro de 2013

Áreas de risco da Região Serrana ganham mapeamento com rotas de fuga e planos de emergência

Secretaria do Ambiente apresenta planos de ação comunitários para prevenir e enfrentar acidentes e desastres naturais nas áreas de risco da Região Serrana



Mapas com detalhes de rotas de fuga, pontos de apoio, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momentos de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos da comunidade, onde mora e quem tem corda, motosserra, barco; se existem médicos, enfermeiros, bombeiros, entre outros profissionais que possam auxiliar em momentos mais críticos. Distribuição de kits contendo ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata, por exemplo, desligar o gás para evitar o risco de explosões e uma pasta plástica, com vedação impermeável, para que os moradores possam guardar seus documentos pessoais e carregá-los facilmente, numa emergência.  


Estes são alguns dos resultados concretos da ação desenvolvida em áreas de risco da Região Serrana do Estado do Rio, com recursos do Fecam, pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), que serão apresentados

terça-feira, 03/12, às 14:30h, na Câmara Municipal de Petrópolis, pela superintendente de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente, Lara Moutinho da Costa.

Elaborados e executados pelo Mãos à Obra, programa de educação ambiental com foco em Defesa Civil Comunitária da Seam/SEA, os Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais serão apresentados nesta terça-feira.

Um dos diferenciais desses Planos é ter identificado e trabalhado dois tipos diferentes de risco: o hidrológico (risco de enchentes) e o geológico (escorregamento de massa). Outro é o fato da sua construção ter sido feita de forma participativa, com os próprios moradores, maiores conhecedores dos territórios em questão.

Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais, através de um curso de 200 horas, dado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), executora do Programa Mãos à Obra. Esses monitores assumiram o protagonismo na instalação de Núcleos de Proteção e Defesa Civis (NUPDECs), também comunitários, que receberam da Seam/SEA, kits com capas de chuvas, lanternas e apitos – materiais básicos para a desocupação–, além de treinamentos específicos com noções em emergências pré-hospitalares, sistema de alerta e alarme, e procedimentos de evacuação.

Além do curso, a mobilização incluiu o convite a lideranças de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo para participarem dos Ateliês do Pensamento (jantares comunitários, onde se discutiam os temas e encaminhamentos do processo de construção dos Planos) e de um encontro chamado Feijão Amigo (momento de confraternização, de compartilhamento dos conteúdos aprendidos no curso de capacitação e de mobilização para as ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais, realizado aos sábados).

Fonte e arte: ComunicaSeam

27 de novembro de 2013

Mostra Final do Programa Elos da Cidadania




O Programa Elos da Cidadania, da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Ambiente, em parceria com a UERJ, apresenta esta sexta, dia 29/11, na sua Mostra Final o resultado de um trabalho de formação e capacitação que envolveu cerca de 80 escolas de municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo. 

Através da elaboração de projetos de intervenção no ambiente local, o Programa visa qualificar profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar para o desenvolvimento e fortalecimento das ações coletivas integradas, voltadas para o controle social, o enfrentamento das vulnerabilidades socioambientais e a gestão participativa de águas e florestas da Mata Atlântica do Rio de Janeiro, 

A exposição, que acontecerá das 8h às 12:30h, no Auditório 11, 1º andar, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Maracanã, apresentará os resultados do diagnóstico socioambiental realizado pelas 80 escolas.

Além da exposição, será realizada em paralelo um debate, no formato "roda de conversa", onde estudantes representarão cada escola e explicarão como foi participar do Programa Elos, quais os desafios enfrentados e o que mudou na sua visão de sociedade e ambiente.

Junto ao auditório, haverá stands apresentando os trabalhos das escolas e um espaço multimídia, onde serão apresentados as atividades registradas em vídeo, relacionadas ao processo de diagnóstico socioambiental.

Em seguida à Mostra Final, acontecerá no mesmo auditório, das 14h às 18h, o III Fórum Elos de Cidadania – A escola pública na Gestão Ambiental, plenária final de consolidação da Carta Elos de Cidadania, quando serão votadas as alterações propostas para este documento.

PROGRAMAÇÃO

Auditório 11:
8h - Credenciamento
  • Organização dos trabalhos das unidades escolares nos painéis de exposição;
  • Café da manhã.

9h - Atividade cultural
  • Mesa de abertura do evento.

 Hall do 1º andar:
10h 30mim – 12h 30min - Abertura oficial   
  • Visita à exposição dos trabalhos das unidades escolares;
  •  Mostra de vídeos e atividades culturais diversas elaboradas pelas unidades escolares;
  •  Roda de conversa com os mobilizadores jovens. (local a definir)

 Local da definir:
12h 30mim      Encerramento.


Fonte e arte: ComunicaSeam

26 de novembro de 2013

II Fórum Elos de Cidadania: a escola na gestão ambiental pública


Educadores se reúnem para discutir o papel da escola no ambiente e propor novas diretrizes para o texto final da Carta reivindicatória



 Fábio Leite,  coord. do Programa Elos de Cidadania, (ao meio),
mediou as palestras dos professores Rodrigo Lamosa, (a esq.)
 Marco Lamarão (a dir.) - Foto: Eduardo Peralta/ComunicaSeam  
 Leslie Assis - “Não basta saber ler que a Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. Essa reflexão de Paulo Freire, tido como uma referência fundamental na educação, poderia ser a síntese do II Fórum Elos de Cidadania - o público, o privado e a democracia na escola pública, promovido pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), no dia 1º de novembro, no Cefet/Maracanã, no Rio. 

O objetivo do Fórum, aberto pela superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho da Costa, foi promover novas discussões sobre a função social da escola pública e como ela pode participar efetivamente da gestão ambiental pública. “É um grande desafio no país, onde esse tipo de participação está começando agora. Estamos há 15 anos fomentando isso.  A sociedade pode e deve participar da tomada de decisão sobre assuntos que dizem respeito ao território ao qual ela pertence”, argumenta Lara Moutinho da Costa.

Os professores Rodrigo Lamosa, da rede municipal de Duque de Caxias e pesquisador da FE/UFRJ e Marco Lamarão, da rede municipal de Itaboraí e pesquisador FE/UFRJ, participaram como debatedores convidados e abordaram os temas “A autonomia pedagógica e a relação público-privado na escola pública” e “A democracia na escola pública”, respectivamente. Assista . 

Fábio Leite, coordenador do Programa Elos de Cidadania, da Seam/SEA, explica que os fóruns servem também para estimular reflexões que contribuirão para a redação do texto final da Carta Elos de Cidadania - um manifesto coletivo de educadores do Estado do Rio de Janeiro, pelo fortalecimento da escola pública e dos seus espaços democráticos internos e pelo seu protagonismo na gestão ambiental do território em que está inserida. 

O texto-base da Carta foi formulado no âmbito do Elos de Cidadania, programa que atua em escolas de 15 municípios do Rio de Janeiro e tem como objetivo o desenvolvimento e o fortalecimento de ações coletivas voltadas para o controle social, o enfrentamento das vulnerabilidades socioambientais e a gestão participativa de águas e florestas da Mata Atlântica.

“Essas reivindicações visam transformar a Carta em um documento político para os educadores ambientais, como instrumento de luta. Nós estamos comprometidos com a educação em defesa da escola pública”, explica Lara Moutinho da Costa.

Segundo Fábio Leite, a Carta se divide em duas partes: na primeira, os educadores questionam o Estado pela falta de estrutura e condições para praticar uma educação ambiental que seja participativa e exerça de fato o controle social sobre o território. “Como podemos pedir ao professor para participar, por exemplo, de um Comitê de Bacia, se ele não tem carga horária cedida para esse fim e se não existe uma estrutura ou qualquer anteparo financeiro que dê condições para esse educador exercer sua cidadania plenamente?”, argumenta.  

Na segunda parte, estão os compromissos que, a partir das reivindicações atendidas, os educadores assumem com relação à escola e ao seu trabalho, tendo a comunidade escolar como sujeito no processo participativo em sua localidade.

O texto da Carta pode ser acessado em:

22 de novembro de 2013

Natal da Eletrorreciclagem 2013

Superintendência de Educação Ambiental apoia campanha para diminuir a poluição causada pelo descarte inadequado de eletroeletrônicos




Bárbara Cruz - A dúvida sobre o que fazer com equipamentos eletrônicos que não são mais utilizados, como televisões, celulares, calculadoras, teclados e rádios é bastante comum. O Natal da Eletrorreciclagem 2013 tem como objetivo mostrar a importância do descarte correto desse tipo de material, que contém substâncias tóxicas nocivas ao ambiente e à saúde humana.

As pessoas poderão levar até o dia 20/12, no horário entre 8 e 18h, seus esquipamentos eletrônicos nos pontos de coleta implantados nas estações Siqueira Campos, Carioca e Pavuna do metrô, nas sedes da Fábrica Verde da Rocinha e do Complexo do Alemão, na Prefeitura do Rio e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC).

Agentes socioambientais do Programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental (Seam), que irão realizar a mobilização nos locais de coleta.


Além de evitar a poluição ambiental, a campanha da Eletrorreciclagem contribui para a geração de emprego e renda. Os computadores danificados serão destinados ao Projeto Fábrica Verde, da Superintendência de Território e Cidadania, que capacita moradores de comunidades na fabricação de computadores a partir das partes úteis das máquinas obsoletas. A cada quatro aparelhos velhos é possível construir um novo. A produção é encaminhada para telecentros comunitários, promovendo a inclusão digital.

O secretário Carlos Minc esteve presente na abertura da campanha, que aconteceu na quinta feira, 21/11, na estação do metrô da Carioca. A Secretaria Estadual do Ambiente realiza essa campanha desde 2010 e até o momento o Natal da Eletrorreciclagem já recolheu cerca de 20 toneladas de equipamentos eletroeletrônicos. 


16 de novembro de 2013

BATISMO DE NASCENTE DE RIO


Através da Superintendência de Educação Ambiental, alunos da rede pública promovem ações que contribuem para a preservação do ambiente


Em outro evento organizado pela Superintendência de Educação Ambiental da SEA, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, participará também na próxima segunda-feira, às 11h, no Sítio Farol da Prata (Estrada da Batalha, 202 A, Rio da Prata, em Campo Grande, na Zona Oeste), da cerimônia de batismo de uma nascente de água, com o nome de "Elos Dona Nonola".


 Dona Alzerina Moreira Maia (1909-1974), a Dona Nonola, foi uma grande protetora da vertente do Rio da Prata do Maciço da Pedra Branca. Produtora rural, líder comunitária, parteira e benzedeira, vivia onde existe uma nascente de água.


A equipe do Ciep Brigadeiro Sérgio Carvalho, que participa do Programa Elos de Cidadania, da Superintendência de Educação Ambiental da SEA, decidiu então, com apoio da comunidade, fazer esta homenagem. 

Fonte: Ascom

Secretaria do Ambiente lança reciclagem de óleo de cozinha usado em escolas


Com apoio crescente de restaurantes e condomínios, programa para transformar óleo vegetal em biodiesel e sabão chega a dez colégios públicos



Bombonas para o armazenamento do óleo chegam para os alunos
do C.E.Brigadeiro Schoecht (Foto: Larissa Amorim/ComunicaSeam)
Com a distribuição de funis e a instalação de um ecoponto para o recolhimento de óleo de cozinha usado, no Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht, na Taquara, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) lançam, nesta segunda-feira (18/11), o Programa Prove nas Escolas. 

O Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal (Prove), visa a estimular a  cadeia de reciclagem de óleo de cozinha usado como matéria-prima na produção de biodiesel e de sabão.

Contando com o apoio crescente de restaurantes, hotéis e condomínios, entre outros, o Prove está chegando agora nas escolas públicas, em uma parceria com o Programa Elos da Cidadania, da Superintendência de Educação Ambiental da SEA. Inicialmente, dez colégios se tornarão ecopontos de recolhimento de óleo vegetal.

O secretário do Ambiente, Carlos Minc e a superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho, participarão do lançamento do Prove no Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht, que foi escolhido para a instalação do primeiro ecoponto devido ao seu simbolismo: três professores modificaram uma antiga Mercedes-Benz movida a diesel para que funcionasse à base de óleo vegetal, e com ela viajaram até Ushuaia, no extremo Sul da Argentina.

Quer saber mais sobre o Prove? Acesse:

Fonte: Ascom




13 de novembro de 2013

Região Serrana ganha rotas de fuga e procedimentos de auxílio em caso de desastres naturais

Secretaria do Ambiente apresenta planos elaborados com participação comunitária para auxiliar na evacuação de moradores em situações de risco


As rotas foram planejadas com a participação da comunidade
(mapa de Petrópolis)
O resultado de um trabalho pioneiro promovido pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), com apoio de moradores da Região Serrana, será divulgado, amanhã (14), para ajudar na eventual necessidade de evacuação devida a eventos climáticos extremos, como as fortes chuvas que, em 2011, causaram milhares de mortes e destruições em Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.

Serão apresentados, entre outros, mapas com detalhes de rotas de fuga, procedimentos básico de evacuação, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momento de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos disponíveis, kits com ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata e uma pasta plástica impermeável para que moradores possam guardar seus documentos e carregá-los em situações emergenciais.

Para divulgar esse trabalho, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, estará no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, numa das regiões mais atingidas pelo evento extremo de 2011. Estarão também presentes o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Petrópolis, Anderson Juliano, e oficiais da Defesa Civil representando o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que já se comprometeu a levar esta inédita experiência, em conjunto com a SEA, para todos os municípios do Rio de Janeiro.

Os dados a serem apresentados por Minc, pela superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho, e por representante da Secretaria de Estado da Defesa Civil fazem parte dos Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais, desenvolvidos após as chuvas torrenciais de 2011. 

Alguns dos diferenciais desses planos foram o de ter identificado e trabalhado dois tipos de risco – hidrológico (risco de enchentes) e geológico (escorregamento de massa) – e de ter sido construído, de forma participativa, com moradores da Região Serrana, maiores conhecedores dos territórios em questão.

Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que receberam da SEA kits com capas de chuvas, lanternas e apitos, além de treinamentos específicos.

12 de novembro de 2013

QUEDA DO DESMATAMENTO ATENUA AUMENTO DAS EMISSÕES DE CARBONO

Secretario do Ambiente e Coppe/UFRJ mostram evolução das liberações de gases-estufa por setor econômico do Estado do Rio de Janeiro



  A Sea revogou a licença para a usina  térmica a carvão no
 Porto do Açu, ela iria emitir sozinha, mais de  sete milhões
de  toneladas de carbono/ano (FotoLuiz Morier)
Sandra Hoffmann No Estado do Rio de Janeiro, comparando-se 2010 com o ano base de 2005, houve uma queda das emissões de carbono por desmatamentos e um aumento das emissões dos gases-estufa no setor energético. No entanto, evitando um aumento ainda maior das emissões no setor energético, o Governo do Estado revogou uma licença para a instalação de uma térmica a carvão no Norte Fluminense.

Esses dados fazem parte do inventário das emissões de carbono nos diferentes setores econômicos do Rio de Janeiro que foi apresentado ontem (11/11), em coletiva à imprensa, pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, pela subsecretária de Economia Verde, Suzana Kahn, e pelo professor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Emilio La Rovere.

Minc e La Rovere fizeram uma comparação entre o inventário atual das emissões de carbono e o elaborado em 2005 pela Coppe. Entre 2005 e 2010, houve uma queda de 51% nas emissões de carbono do setor de agricultura e florestas. Em 2005, o setor era responsável por 17% das emissões de carbono. Em 2010, esse percentual caiu para 8%. Segundo o secretário, a diminuição das emissões se deveu, dentre outros fatores, à diminuição do desmatamento no Rio de Janeiro.

“Mas, por outro lado, o setor energético foi o segmento que mais contribuiu para o aumento da emissão de carbono, passando de 58%, em 2005, para 68% em 2010, ou seja, um aumento expressivo de 33%. Então, os dados que estamos apresentando hoje, com base no inventário produzido pela Coppe e na Lei do Clima, fez a gente tomar uma importante medida, que foi a revogação da licença para uma usina térmica a carvão no Porto do Açu de 2.100 megawatts que, sozinha, iria emitir mais de sete milhões de toneladas de carbono por ano. Isso representaria um aumento de 12% nas emissões. Se nós a aprovássemos, não cumpriríamos a Lei do Clima. Outra importante iniciativa nossa foi cravar na renovação das licenças ambientais de diferentes empresas um plano de mitigação das emissões de carbono”, explicou Minc.

Em linhas gerais, de 2005 a 2010, as emissões totais de CO2eq (unidade de medida que representa todas as liberações de gases-estufa, e não apenas as de dióxido de carbono) passaram de 59,3 toneladas para 67,0 toneladas. Minc chamou a atenção para um dado: se a térmica a carvão no Porto do Açu saísse do papel, ela iria emitir, em um ano, o equivalente à diferença das emissões totais de CO2eq de 2010 em relação às de 2005.

Ao apresentar os dados da evolução da emissão de carbono, o professor da Coppe/UFRJ Emilio La Rovere destacou que, dentre os fatores que contribuíram para o aumento das emissões de carbono dentro do setor energético, estão a queima de combustíveis fósseis:

“Esses combustíveis são usados em vários setores, principalmente no de transporte rodoviário e em processos industriais como a própria siderurgia, já que há grandes emissões em altos fornos. O aumento das emissões no setor de transporte se deveu ao crescimento do parque automobilístico e à queda no uso do etanol, já que os preços do óleo diesel e da gasolina foram subsidiados. Com isso, o consumidor está usando mais gasolina, combustível fóssil que vem do petróleo e que contribui para o aquecimento global”, disse La Rovere, ressaltando a importância de o governo federal investir em programas que incentivem a população a usar o álcool como combustível e transportes coletivos, importantes alternativas que contribuirão para controlar as emissões de carbono.

A subsecretária estadual de Economia Verde da SEA, Suzana Kahn, destacou que o inventário das emissões de carbono, produzido pela Coppe/UFRJ, é o ponto básico para se traçar uma estratégia que reduza as emissões de carbono:

“A questão de se ter um inventário é o ponto básico para traçar uma política, uma estratégia para reduzir as emissões, porque ele identifica o que precisa ser feito. Esse instrumento nos ajuda a identificar práticas e tecnologias que já estão disponíveis no mundo para reduzir as emissões”, explicou Suzana Kahn.

Suzana destacou que técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foram treinados para usar o inventário. Segundo ela, o inventário é um poderoso instrumento que irá auxiliar a orientar os investimentos no território fluminense:

“Se resolvêssemos permitir a construção de uma térmica a carvão, por exemplo, não seria simplesmente a emissão naquele ano ou nos próximos três anos. É uma aposta de altíssimo risco numa tecnologia que a gente vai ficar amarrado por pelo menos 30 anos. Então é importante uma reflexão cuidadosa em cima daquilo que você está apostando, porque reverter a questão pode ser muito mais caro”, disse a subsecretária de Economia Verde.

Fonte: Ascom SEA

4 de novembro de 2013

Estrutura do Espaço Sagrado é tema do encontro de líderes religiosos

Guardiões se reuniram para definir a estrutura do local que será destinado às praticas de religiões afro brasileiras



Lara Moutinho e Claudia Castellano apresentaram sugestões no
 encontro do Conselho dos Guardiões do Sagrado e da Natureza
Bárbara Cruz - O terceiro encontro do ano do Conselho dos Guardiões do Sagrado e da Natureza, aconteceu no dia 31 de outubro, no terreiro da Ilê Asé Omolu Oxum, no município de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Estiveram presentes líderes religiosos da umbanda e do candomblé, como: a anfitriã do encontro, Iyalorixá Mininazinha da Oxum; o Babalorixá Luis D’Omolu;  Mãe Fátima Damas, da Congregação Espírita Umbanda do Brasil – CEUB; Pai Pedro Miranda, da União Espiritualista de Umbanda do Brasil – UEUB.

O programa Elos da Diversidade apoia o diálogo entre os saberes de diferentes religiões e foi criado pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA) para resgatar as tradições religiosas e construir ações que garantam a diversidade cultural e biológica. Componentes do programa também estiveram presentes na ocasião: Carlos Frederico, coordenador do Elos; Maria das Graças, moderadora; e Mãe Torody, Ekedi Basilia e Pai Renato de Obaluaê, articuladores.

A reunião desses grupos buscou a definir a melhor forma de organização do Espaço Sagrado da Curva do S, que será destinado aos rituais de religiões afro-brasileiras. Claudia Castellano, do Laboratório de Arquitetura, Subjetividade e Cultura e arquiteta da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está auxiliando o processo da construção do local e tem feito sessões de observação do uso desse espaço pelas pessoas.

A superintendente de educação ambiental, Lara Moutinho da Costa, e a arquiteta mostraram uma planta preliminar do Espaço que indicava a entrada, o centro de visitantes, os banheiros, o espaço para atividades culturais e as rampas para o acesso de cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção. Com o foco na identificação do território, foi debatido o uso de imagens de orixás, símbolos religiosos e berçários de folhas e ervas sagradas. Porém, Lara evidenciou o fato de que a intervenção para criar o espaço deve ser mínima. “É fundamental que os locais para culto tenham sua identificação, mas o excesso de representações pode comprometer a beleza natural do lugar”, alertou.

O Espaço Sagrado da Curva do S  será construído na zona externa do Parque Nacional da Floresta da Tijuca. Desde o século XVII o local é frequentado por pessoas de diferentes religiões, mas devido ao mau uso e ausência de política publica, a região ficou abandonada e repleta de sujeira. O projeto do Espaço Sagrado propõe uma mudança nesse ambiente para que ele possa ser utilizado de forma correta, a fim de preservar a natureza e as tradições religiosas. Por isso, foi decidido colocar na entrada do parque uma imagem de 7 metros de um Xaxará, símbolo do candomblé, para representar a cura desse local.

Pai Pedro, umbadista, falou sobre a importância da construção de um espaço comum a todos, onde as pessoas possam entrar em contato com a vibração positiva da natureza. Pai Renato, candomblecista, falou sobre a importância da identificação visual. “É necessário o uso de imagem, símbolos e tudo mais que permita a visibilidade da nossa religião, para que não sejam repetidos os erros históricos de negar aos povos suas representações”, afirmou. Lara Moutinho finalizou a reunião explicando que o espaço Sagrado será para aberto ao publico, mas que existe o foco em atender religiões que são discriminadas e muitas vezes impedidas de serem cultuadas. “O Espaço Sagrado não é um local ecumênico. O foco é na cultura afro brasileira. Mas isso não impede que seja utilizado para reuniões de grupos de outras tradições”, concluiu. 


31 de outubro de 2013

Comunidade do Fallet recebe a Campanha 10 minutos Contra a Dengue

Moradores aprendem que pequenas ações podem impedir o foco do mosquito Aedes aegypti


Através da recreação, as crianças aprenderam como evitar
 o foco do mosquito - Foto: Larissa Amorim/ComunicaSeam
Leslie Assis - Cinco dias de visita junto à comunidade do Fallet serviram para que os moradores pudessem se conscientizar de suas responsabilidades sobre a diminuição da proliferação do mosquito transmissor da dengue, através do Programa 10 minutos Contra a Dengue.  Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do mosquito. Desta maneira, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias.

A Superintendência de Educação Ambiental, da Secretaria do Estado de Ambiente (Seam/SEA), levou seus profissionais para participar da ação. De acordo com Leonardo Froes, Coordenador do eixo Campanha, do Programa Ambiente em Ação da Seam/SEA, durante a estadia dos agentes sócio ambientais, foi formada uma brigada mirim com aproximadamente 35 crianças entre 7 a 10 anos, eles aprenderam noções básicas de como evitar a propagação do mosquito.

Lucas de Souza, de 11 anos, morador da comunidade disse que ensinou a mãe o que se deve fazer para evitar a contaminação: “Disse para minha mãe que ela não pode deixar a caixa d’agua destampada e tem que colocar areia no vasinho de planta”, conta orgulhoso Lucas. Já Ana Beatriz, de apenas 8 anos, disse que duas vezes por semana confere a casa toda para evitar o foco. “Onde vejo água parada eu jogo fora, todas as garrafas agora ficam viradas de cabeça para baixo, explicou”.

Os agentes ambientais da Seam fizeram visitas técnicas aos moradores e entregaram folhetos informativos, enquanto os agentes da vigilância sanitária, procuraram possíveis foco da dengue e coletaram material para análise. Os vigilantes sanitários, também colocaram telas de proteção nas caixas d’aguas das casas. 

No sábado (26), último dia da ação, eixo Campanha, do Programa Ambiente em Ação da Seam/SEA, o Instituto Pereira Passos e a Associação de moradores do Fallet (Amavalle), realizaram uma grande programação sociocultural, na quadra do Amavalle, com apresentações artísticas e oficinas voltadas para o tema da dengue. 

O grupo de sopro do Ballet de Santa Tereza, abriu o evento com uma apresentação, em seguida, os moradores assistiram uma apresentação sobre a transmissão da dengue, com o grupo de teatro da Uerj. A brigada Mirim sob a orientação do artista plástico e educador ambiental da Seam, Luiz Guilherme, apresentaram várias músicas com tema da dengue e expôs um mostra das 10 espécies ameaçadas de extinção no Estado, produzidas com materiais reutilizáveis. “Optei por usar o isopor, por ser um material pouco atrativo para os catadores, por ele  ser muito leve e não ser rentável”, explica. O grupo de dança do Instituto Nando é vida, fez um ensaio aberto com parte do espetáculo que apresentarão no final do ano.

Paralelo às apresentações, foi oferecida oficinas tanto para as crianças quanto para os adultos. A agente Ambiental, Monique Barbosa, ensinou a confeccionar pulseiras com material reciclado (lacre de latinha e fitas finas coloridas), em homenagem ao mês da mulher. Também foram distribuídas máscaras de papelão do mosquito, para que os pequeninos pudessem pintá-las e levá-las para casa junto com um folheto informativo com as dez ações de prevenção contra a dengue. Sob o comando do mestre Kanoa, o grupo de capoeira do Fallet e da Previdência, deram um show a parte.

Representantes da saúde também participaram do projeto, funcionários Posto de Saúde Ernani Agrícola de Santa Tereza, fizeram o teste rápido de HIV e sífilis, além de distribuírem preservativos e folhetos educativos.

II Fórum Elos de Cidadania

Com o tema: O Público, o Privado e a Democracia na escola pública



Amanhã (31), acontece o II Fórum Elos de Cidadania - O Público, o Privado e a Democracia na escola pública, a partir das 13h, no auditório II do Cefet/Maracanã. As inscrições acontecerão durante o credenciamento e serão gratuitas. Haverá certificado de participação.

A organização do evento, convida educadores e educadoras de escolas públicas do Rio de Janeiro, para uma roda de debates sobre a relação público e privado na escola pública, os espaços democráticos internos da escola e as possibilidades de participação da comunidade escolar em espaços democráticos externos. 

O  objetivo é de contribuir para a construção da versão final da Carta Elos de Cidadania, que surgiu a partir da necessidade de aprofundar importantes reflexões que emergiram do I Fórum Elos de Cidadania: A escola pública na gestão ambiental, realizado na Uerj, no dia 13 de setembro deste ano, com a participação de cerca de 200 pessoas.

A Escola Pública na Gestão Ambiental é um manifesto coletivo de educadores do Estado do Rio de Janeiro, pelo fortalecimento da escola pública e pelo seu protagonismo na gestão ambiental, do território em que está inserida. É a comunidade escolar reivindicando espaço para participar das decisões que afetam o território.
Durante o fórum, constituíram-se Grupos de Trabalho (GTs), para debaterem o texto-base e apresentarem propostas de alteração e inclusão. Nosso objetivo é incentivar o debate coletivo sobre o conteúdo do texto-base. Portanto, a Carta está em processo de consolidação.

Acesse o texto-base em http://cartaelos.wordpress.com/


Programação

13h às14h – Credenciamento

14h às16h - Primeira Roda de Debates: A autonomia pedagógica e a relação público e privado na escola pública.
Debatedor Convidado: Prof. Rodrigo Lamosa (Rede Municipal de Duque de Caxias, professor e pesquisador da FE/UFRJ)
Mediação: Equipe Elos de Cidadania

16h às 16h30min – Intervalo

16h30min às 18h30min - Segunda Roda de Debates: Democracia na escola pública e com a escola pública.
Debatedor Convidado: Prof. Marco Lamarão (CPII, Rede Municipal de Itaboraí, pesquisador FE/UFRJ)
Mediação: Equipe Elos de Cidadania

Consulta Pública

O Plano Estadual de Recursos Hídricos promove último encontro em três cidades 



Gestores públicos e sociedade civil devem participar
A segunda e última rodada de Consultas Públicas do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (PERHI-RJ), acontecerá nos dias 25, 27 e 29 de novembro, nas cidades de Resende, Campos dos Goytacazes e Rio de Janeiro. Serão apresentados os estudos de Cenários de uso dos recursos hídricos, Plano de Metas, Programas e Estratégias de Ações para a construção e consolidação de uma política de gestão sustentável dos recursos hídricos.

As consultas públicas fazem parte do processo de elaboração do PERHI-RJ e têm por função ampliar a participação da sociedade, validar as informações geradas e permitir o seu aperfeiçoamento. Portanto, participe contribuindo com críticas e sugestões!

Todo o material do PERHI-RJ e o que será discutido na consulta ficará disponível no site: www.hidro.ufrj.br/perhi. 

O PERHI-RJ é a principal ferramenta de planejamento e gestão dos usos múltiplos das águas tendo como principal objetivo buscar a garantia de água em quantidade e qualidade para os seus diversos usos, atuais e futuros, adotando como base as nove regiões hidrográficas do Estado. 

A elaboração do PERHI vem sendo acompanhada pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (CERHI-RJ), que é a esfera responsável por sua aprovação. Sob coordenação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e execução pela Fundação COPPETEC, o Plano está sendo elaborado com recursos financeiros do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FUNDRHI), e tem previsão de término em dezembro deste ano.


Datas e Locais das Consultas:

25/11 – Resende - Rua Elza Silva Duarte, 48/ Loja 1, Manejo, (AGEVAP, próximo ao Hosp. da Unimed).

27/11 – Campos dos Goytacazes - Rua Bruno de Azevedo, 37, Jardim Maria Queirós, (FIRJAN).

29/11 – Rio de Janeiro - Av. Graça Aranha, 1, Centro,  (FIRJAN).  

Programação:
09 h – Credenciamento
10 h – Mesa de abertura
10h15 min – Apresentação dos Cenários Estratégicos
12h – Discussão
13 h às 14:00 h – Almoço
14 h – Apresentação das Metas, Programas, e Estratégias de Ação
15h30min – Discussão
17 h – Encerramento

Mais informações: perhi.inea@gmail.com

O poder da arte na Maré

Por meio de manifestações culturais, jovens contam a história da comunidade



As belas coreografias conquistaram a atenção da plateia
Foto: Eduardo Peralta/Comunica Seam
Bárbara Cruz - A V Mostra de Artes das Oficinas Culturais, aconteceu no sábado, 19/10, na comunidade da Maré, e abordou o tema: O Museu em 12 tempos. Esse evento acontece duas vezes por ano e mostra o resultado do trabalho dos profissionais durante o semestre. Crianças e adolescentes fizeram apresentações de ballet, jazz e danças de rua com musicas e coreografias que abordavam assuntos como a história da comunidade, o  cotidiano dos moradores, suas dificuldades e a esperança de um futuro melhor. O espaço onde ocorreu o evento é destinado às aulas e aos ensaios de dança.


Ingrid Gerolimich, superintendente do programa Território e Cidadania e coordenadora do projeto Fábrica Verde, que capacita moradores de comunidade na construção de computadores novos por meio do reaproveitamento dos que estão danificados, levou 110 máquinas para serem doadas para a comunidade.

O secretario estadual do Ambiente, Carlos Minc, esteve presente e comentou a importância da atividade evidenciando o fato de que as pessoas devem conhecer a história do seu ambiente. “A cultura é a identidade da comunidade. O Museu da Maré traz a memória da resistência dos moradores. O que dá a liga para uma comunidade ter força para conseguir saneamento, saúde, obra ambiental é a sua identidade, a sua memória. Com obra, cultura, inclusão e fortalecendo e através do Museu da Maré, vamos ter uma comunidade mais forte, unida e mais consciente”, enfatizou o secretário.

O projeto das Oficinas Culturais do Museu da Maré é uma parceria com o Programa Damaré, da secretaria de estado do Ambiente. Foi criado em 2010, quanto teve início a obra do canal do Fundão com o objetivo de implementar a comunicação social da obra e educação ambiental para os habitantes do entorno. O combinado era para ele acontecer até a obra ser finalizada, porém, após perceber os positivos resultados, o secretário Carlos Minc, afirmou que o programa, previsto para acabar no final desse ano, vai continuar.

Lara Moutinho, superintendente de educação ambiental, falou da importância desse projeto que dá visibilidade à comunidade, mobiliza a família das pessoas que participam e dão oportunidade de trabalho aos moradores. São realizadas feiras onde são comercializados produtos criados nas aulas de artesanato por meio do aproveitamento de materiais recicláveis. “É muito prazeroso a educação ambiental poder fortalecer esses processos. Formamos 250 jovens em agentes socioambientais ligados e contextualizados ao território da Maré, e também produzimos oficinas geradoras de trabalho e renda como as de artesanato, cursos de web designer e montagem e reciclagem de computadores”, relatou.   


24 de outubro de 2013

Governo do Estado instala rede coletora de esgoto no Praião de Sepetiba

Iniciativa beneficiará centenas de domicílios, milhares de banhistas e reprodução de várias espécies marinhas


O prazo é de 12 meses para conclusão, com R$ 9,5 milhões
de investimentos,  vai gerar cerca de 250 empregos diretos
(foto: Luiz Morier)
Sandra Holffmann - O Governo do Estado deu um passo importante para ampliar o volume tratado de esgoto na região do entorno da Praia de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, com o início das obras de construção de rede coletora de esgoto e de cinturão para coleta de águas pluviais. 

A cargo do Inea, as obras consistem na instalação de tronco coletor de oito quilômetros para a captação de esgoto de 650 domicílios, e de um quilômetro de cinturão para a coleta de águas pluviais. Os volumes totais serão destinados à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da região, construída pela Prefeitura do Rio.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e o vice-prefeito do Rio, Adilson Pires, participaram de cerimônia, realizada na Praça do Coreto, que marcou o início das obras, que contam com investimentos de R$ 9,5 milhões e o que beneficiará mais de três mil habitantes.

Minc disse que o próximo passo será a construção de um cais de aproximadamente 60 metros na Praia de Sepetiba, em frente à Ilha do Tatu, uma reivindicação dos pescadores:

“Para essa obra, nós já obtivemos autorização da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Agora, estamos na fase de aprovar recursos e começar a fazer essa obra. É importante destacar que a construção do tronco coletor e do cinturão irá garantir a eliminação das línguas contaminadas por esgoto que chegam à praia. No meio disso tudo, avança o saneamento da Zona Oeste, que é uma Parceria Público Privada do Município do Rio, Cedae e da empresa Odebrecht que, em oito anos, vai despoluir a Praia de Sepetiba. Enquanto isso não acontece, fizemos uma parceria com a Prefeitura do Rio para instalar chuveiros para as pessoas. A prefeitura também vai aparar a vegetação que está crescendo no areal da praia”, disse o secretário.

Minc lembrou que os recursos de R$ 9,5 milhões, a serem investidos nessas obras, são oriundos de uma condenação judicial da Companhia Docas devido a impactos ambientais causados por obras de dragagem no Porto de Itaguaí.

O secretário também destacou a conclusão das obras de reconstituição da orla da Praia de Sepetiba, executadas pelo Governo do Estado e entregues à população em 2012:

“Estive aqui em um domingo e pude observar muitas pessoas desfrutando do seu momento de lazer na areia. Então, essa obra foi importante para favorecer o lazer da população”, destacou Minc.

A presidente do Inea, Marilene Ramos, disse que o Inea fará o tratamento do Canal Ari Chagas e que os técnicos do instituto irão procurar os moradores para formar um cadastro com o objetivo de fazer a conexão da rede de esgoto interna das casas com a rede que será construída. Ela também pediu ao vice-prefeito do Rio, Adilson Pires, a retomada do projeto de urbanização da Praia de Sepetiba.

“Isso acontece muito em projetos de saneamento em que a rede de esgoto passa na rua e as casas não têm condições de se conectar à rede, e assim, continuam despejando esgoto na rede de água pluvial. Então, vamos fazer esse cadastramento para evitar que isso aconteça. Quanto ao projeto de urbanização da praia, gostaríamos de retomar essa questão com o apoio da Prefeitura do Rio para que a orla tenha, por exemplo, áreas de lazer”, afirmou Marilene Ramos.

O vice-prefeito do Rio, Adilson Pires, destacou a importância dessas intervenções para os moradores e frequentadores da Praia de Sepetiba, e destacou que a Prefeitura do Rio já realizou obras importantes na região:

“Sepetiba já foi o retrato do abandono. A Prefeitura do Rio já realizou obras importantes aqui, mas ainda há muito a ser feito. Estou me comprometendo a me reunir com o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, para discutir a questão da urbanização”, disse.

Em 2009, a Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou projeto de saneamento da região de Sepetiba, com investimentos do Governo Federal e da Caixa Econômica Federal. Além de rede de esgoto, as intervenções do Projeto Saneando Sepetiba incluem pavimentação, urbanização e construção de duas estações de tratamento de esgoto (ETE); uma em Sepetiba e outra em Pedra de Guaratiba.

Fonte: Ascom/SEA