13 de novembro de 2013

Região Serrana ganha rotas de fuga e procedimentos de auxílio em caso de desastres naturais

Secretaria do Ambiente apresenta planos elaborados com participação comunitária para auxiliar na evacuação de moradores em situações de risco


As rotas foram planejadas com a participação da comunidade
(mapa de Petrópolis)
O resultado de um trabalho pioneiro promovido pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), com apoio de moradores da Região Serrana, será divulgado, amanhã (14), para ajudar na eventual necessidade de evacuação devida a eventos climáticos extremos, como as fortes chuvas que, em 2011, causaram milhares de mortes e destruições em Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.

Serão apresentados, entre outros, mapas com detalhes de rotas de fuga, procedimentos básico de evacuação, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momento de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos disponíveis, kits com ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata e uma pasta plástica impermeável para que moradores possam guardar seus documentos e carregá-los em situações emergenciais.

Para divulgar esse trabalho, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, estará no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, numa das regiões mais atingidas pelo evento extremo de 2011. Estarão também presentes o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Petrópolis, Anderson Juliano, e oficiais da Defesa Civil representando o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que já se comprometeu a levar esta inédita experiência, em conjunto com a SEA, para todos os municípios do Rio de Janeiro.

Os dados a serem apresentados por Minc, pela superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho, e por representante da Secretaria de Estado da Defesa Civil fazem parte dos Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais, desenvolvidos após as chuvas torrenciais de 2011. 

Alguns dos diferenciais desses planos foram o de ter identificado e trabalhado dois tipos de risco – hidrológico (risco de enchentes) e geológico (escorregamento de massa) – e de ter sido construído, de forma participativa, com moradores da Região Serrana, maiores conhecedores dos territórios em questão.

Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que receberam da SEA kits com capas de chuvas, lanternas e apitos, além de treinamentos específicos.

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