27 de junho de 2013

Grupo Arco-Íris realiza manifestação no Centro do Rio contra projeto de Lei de Cura Gay

O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), realiza nessa sexta, 28 de junho, manifestação pelo dia do orgulho LGBT, no Centro do Rio de Janeiro. O protesto tem como principal objetivo pressionar a Câmara dos Deputados Federais para derrubar o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, mais conhecido como “cura gay”, de autoria do Deputado João Campos (PSDB), que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual e identidade de gênero. A concentração dos participantes acontecerá na Candelária, nos cruzamentos da Avenida Presidente Vargas e Rio Branco, a partir das 16 horas. A caminhada seguirá até a Cinelândia, onde três mil velas serão acessas para simbolizar as vítimas de crimes homofóbicos no Brasil. A passeata é de cunho pacífico e contará com um carro de som e cartazes para chamar a atenção da população.

“Em 1990, a OMS (Organização Mundial de Saúde) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças, e 23 anos depois, parlamentares fundamentalistas religiosos, querem impor um retrocesso sem precedentes em relação ao direito das pessoas LGBT em expressar e viver a sua orientação sexual e identidade de gênero em nosso país. Não podemos permitir este tipo de retrocesso!”, afirma o presidente do Grupo Arco-Íris, Júlio Moreira.

A manifestação também terá outras reivindicações como a aprovação das leis que criminaliza a homofobia e regulamenta o casamento civil igualitário entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. No âmbito estadual será reivindicada a aprovação pela ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) do Projeto de Lei Estadual 2054/2013, que pune estabelecimentos públicos que discriminem LGBT.

“Queremos também que os manifestantes se posicionem e questionem a PEC 99/11, que concede poderes as associações religiosas de interferir nas ações ao STF, representando uma ameaça ao Estado Laico e a democracia brasileira, e também sobre o Estatuto do Nascituro, que interfere diretamente no direito da mulher sobre o seu corpo”, afirma Marcelle Esteves, diretora sociocultural do Grupo Arco-Íris.

O Dia 28 de Junho

Em 1969 bares frequentados pelo público LGBT da cidade de Nova Iorque sofriam constantes batidas da polícia, que agrediam e violentavam os clientes como também extorquiam os proprietários. Os bares LGBT desse momento histórico, como o Stonewall Inn, eram mantidos em locais secretos com os esquemas mais diversos de segurança e proteção, como luzes que piscavam na entrada de desconhecidos e portas escondidas com acesso a salões exclusivos. Nessa época a homossexualidade era considerada doença e crime nos Estados Unidos, permitindo uma verdadeira caça às bruxas em ambientes considerados tolerantes à diversidade. Os LGBT eram presos, torturados e mortos por apenas existirem. A situação era crítica e se tornava cada dia mais insustentável.  No dia 28 de junho a polícia norte americana trouxe camburões e força especial, mas foi surpreendida por uma multidão organizada que resistiu intensamente. O levante do Stonewall Inn marcou o início do movimento LGBT organizado. Um ano depois, mais de 10 mil homossexuais marcharam por Nova Iorque reafirmando a luta por direitos civis. Desde então o dia 28 de junho é mundialmente lembrado como o Dia do Orgulho LGBT, data histórica de resistência e combate à homofobia.

Fonte: Ascom Grupo Arco Íris

18 de junho de 2013

Crianças da Maré resgatam história da comunidade com arte

Museu da Maré inaugura exposição sobre sustentabilidade com apoio da Secretaria do Ambiente


As primeiras casas de palafita construídas na Maré:
paisagem que inspirou a exposição As Águas Continuam a Fluir

Por Flor Jacq / Ascom SEA

Nessa sexta (21/06), o Museu da Maré apresenta mais uma edição do Maré de Samba, evento multicultural que vai unir música e uma exposição sobre sustentabilidade em meio ambiente, contando a história da comunidade, favela ainda não-pacificada.

Criada por crianças, entre 10 e 15 anos, do complexo de favelas, a exposição tem como tema principal a água, onde as primeiras casas da Maré foram instaladas sobre palafitas, sustentando-se na coragem e na solidariedade.

Os visitantes de As Águas Continuam a Fluir encontrarão poesias e peças feitas com pneus velhos e outros artigos recolhidos durante mutirões de limpeza na comunidade, apontado os problemas e soluções diagnosticados pelas crianças. 

A Secretaria de Estado do Ambiente desenvolve oficinas socioambientais no Museu da Maré, além de acompanhar a construção de três piers, antiga demanda dos pescadores da região.

O  Museu da Maré fica na Av. Guilherme Maxwel, 26. A referência para chegar é a rua em frente à Passarela 7 da Av. Brasil, sentido Zona Oeste.

Samba da Maré completa cinco anos

Flor Jacq / Ascom SEA

Está enganado quem acha que os moradores de comunidades populares estão sentados em casa, esperando o poder público criar uma cultura de paz, onde seja possível se expressar. É nesse contexto que nasceu o Samba da Maré.

Vinculado ao Museu da Maré, o projeto reúne música – clássicos do samba e canções de jovens compositores do Complexo da Maré e de outros bairros do subúrbio do Rio, como Olaria e Irajá – e intervenções socioculturais – exposições fotográficas, de artes plásticas e peças teatrais.

Assim como no musical Opinião (1964/82 - RJ), o Samba da Maré procura destacar a arte popular de resistência. Por aqui, no entanto, é o morro quem convida o asfalto para entrar no teatro da comunidade e conhecer de perto as alegrias e tristezas tão cantadas.

Ao som de tantãs, pandeiros, cavacos e violões, o público é chamado a viajar pelos aspectos positivos e negativos das 16 comunidades que formam o complexo de favelas da Maré e de tantos outras da Zona Norte do Rio.

O evento acontece desde novembro de 2008 e, além dos artistas locais, recebeu convidados como Leandro Sapucahy, Bateria da União da Ilha – com seu intérprete oficial, Ito Melodia –Thiago Thomé, Bateria da Mangueira, Chiquinho Vírgula, João Martins, Renato Milagres, Juninho Thybau, Renato da Rocinha, Grupo Opaxorô, Bruno Sales, Rony do Grupo Referências e outros.

O Samba da Maré quer remar na direção da maré, cruzando os mares que resgatam a nossa cultura musical, mostrando que não só de páginas policiais vive o subúrbio carioca. O cenário é o primeiro museu de favelas do Brasil, o Museu da Maré, já visitado por cerca de 30 mil pessoas, reconhecido internacionalmente e ganhador de diversos prêmios de cultura no país.

17 de junho de 2013

Secretaria estadual do Ambiente retoma programa de educação ambiental nas escolas do Rio e Região Metropolitana

Proposta do Elos de Cidadania este ano é debater  a gestão participativa e integrada de águas e florestas da Mata Atlântica em 100 escolas da rede pública de ensino

Até 2014, Elos de Cidadania formará cerca de 200 professores
e 6.000 estudantes de ensino fundamental e médio do RJ

(foto: Larissa Amorim / 2012)

Em momento que muito se fala em representação social, por conta das manifestações de jovens nas ruas das principais cidades brasileiras, o programa de educação ambiental Elos de Cidadania, que, entre outros temas socioambientais, aborda o esvaziamento político dos espaços públicos de participação popular, será retomado oficialmente nas escolas, nesta terça (18/06), às 9 horas, em evento na Uerj, com a presença de professores e alunos das escolas participantes dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, São João de Meriti, Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Promovido pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria estadual do Ambiente (Seam/SEA), em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano, e apoio das secretarias de educação do Estado e dos municípios onde atua, o Elos da Cidadania: Educação Ambiental para a Gestão Participativa e Integrada de Águas e Florestas da Mata Atlântica tem como proposta levar à comunidade escolar debates gerais sobre as questões socioambientais, buscando soluções coletivas para os problemas identificados.

Em seis anos de atuação, o Elos de Cidadania já formou aproximadamente 22 mil professores, profissionais de educação e alunos, de quase 800 escolas diferentes, trabalhando as questões relativas à Agenda 21.

Agora, em nova fase, o Elos da Cidadania vai tratar especificamente de água e floresta.  Durante o curso, os alunos terão a oportunidade de discutir temas que, em geral, afetam a comunidade onde vivem, tais como a poluição atmosférica; a alteração e poluição de rios, lagoas e áreas costeiras; o uso de agrotóxicos; o lixo; a contaminação da água, do ar e do solo; a inadequação ou inexistência de água encanada, de tratamento de esgoto e de coleta seletiva regular; a biopirataria; a introdução de espécies exóticas.

Além disso, o programa vai abordar aspectos gerais sobre a destruição da Mata Atlântica e os danos ocasionados pela ocupação irregular de áreas de risco, e ainda sobre os processos históricos de exclusão, miséria, violência e esvaziamento político dos espaços públicos de participação popular.

O programa atuará nas regiões serrana, metropolitana e baixada fluminense. As localidades foram escolhidas por apresentarem áreas rurais e urbanas densamente povoadas com relevantes desigualdades socioeconômicas materializadas na exclusão social de uma significativa parcela da população que é privada dos bens e serviços necessários à manutenção da qualidade de vida. Em áreas com risco de acidentes e desastres naturais, como na Região Serrana, o conteúdo vai abranger também o enfrentamento dessas catástrofes e a preservação das encostas e de áreas de preservação permanente.

Entre 2013 e 2014, o programa pretende atender diretamente a 200 professores de diferentes áreas de conhecimento e a 6.000 estudantes de ensino fundamental e médio da de 100 escolas da rede de ensino da Secretaria de Estado de Educação, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do RJ e das secretarias de educação dos municípios envolvidos.

Elos já foi lançado em quatro município

O secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, o secretário de Educação, Wilson Risolia,  o reitor da Uerj, Ricardo Vieiralves de Castro,  a superintendente de educação ambiental, Lara Moutinho da Costa, participam da mesa de abertura do evento, entre outras autoridades. Está prevista, ainda, a realização da palestra Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública, com o pesquisador e consultor em Educação Ambiental Carlos Frederico Loureiro.

O evento já passou pelos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Magé e Petrópolis. Teresópolis e Nova Friburgo farão seus lançamentos nos próximos dias 19 e 21, respectivamente.

12 de junho de 2013

Secretaria do Ambiente e Ibase lançam projeto de preservação da Mata Atlântica

Por Sandra Hoffmann / Ascom SEA


Mosaicos da Mata Atlântica vai instrumentalizar a população 
fluminense para participar dos conselhos de gestão ambiental. 

(foto: Larissa Amorim) 
Iniciativa pioneira no Brasil para o fortalecimento da sociobiodiversidade da Mata Atlântica e o apoio à gestão integrada de mosaicos verdes de áreas protegidas no Rio de Janeiro, o Projeto Mosaicos da Mata Atlântica foi lançado, hoje (12/06), pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e pelo diretor-geral do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Cândido Grzybowski.




O Rio de Janeiro tem a maior concentração de áreas protegidas do bioma Mata Atlântica e ecossistemas associados do país. Nos últimos anos, por conta de inúmeras iniciativas preservacionistas – boa parte implementada ou apoiada pela SEA e pelo Instituto Estadual do Ambiente –, se tornou o estado brasileiro que menos desmata a Mata Atlântica – mantendo ainda 13% de sua cobertura original.

No entanto, para a consolidação e o avanço dessa conquista, é necessário o fortalecimento da conservação de fragmentos de áreas verdes espalhados pelo território fluminense, que se encontram sob forte pressão, devido ao desenvolvimento econômico e ao padrão predatório de ocupação e uso da terra.

Nesse sentido, o Projeto Mosaicos da Mata Atlântica  visa a reestruturar e a fortalecer os conselhos consultivos, dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, bem como implantar seus planos de gestão integrada além de articular a viabilização da sustentabilidade dos mosaicos de áreas protegidas.

Para implementação do projeto, que deverá ser concluído em 15 meses, serão investidos recursos de R$ 950 mil, do Fundo da Mata Atlântica. O projeto Mosaicos da Mata Atlântica, que será implementado pelo Ibase, vai abranger, em 16 municípios fluminenses, 49 unidades de conservação – sendo a área total dos mosaicos de 269 mil hectares. Nestas regiões, residem 11,5 milhões de pessoas. Destas, 576 mil pessoas serão atendidas pelo projeto.

Ao participar da cerimônia de lançamento, o secretário Carlos Minc destacou que o mosaico é uma experiência original que integra unidades de conservação federal, estaduais e municipais. Minc falou também sobre algumas ações da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) que visam à preservação da Mata Atlântica.

– É preciso pensar a proteção das unidades de conservação de forma integrada. Nós criamos os parques estaduais da Costa do Sol, na Região dos Lagos, e da Pedra Selada, na região do Médio Paraíba. Além disso, criamos as Unidades de Policiamento Ambiental (UPams) e lançamos a campanha de Abrace essas Dez!, destinada à conservação de dez espécies da fauna mais ameaçadas de extinção no Rio de Janeiro. Estamos investindo na preservação da Mata Atlântica. Nós queremos que a população veja os parques como uma alternativa para elas – disse o secretário.
  
Presente à cerimônia, a superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho da Costa, destacou que o diferencial dessa iniciativa é a participação da população.
– O grande diferencial desse projeto é que o seu planejamento não está acontecendo dentro do gabinete. Ele acontecerá com a população participando. Vamos construir, junto com a população, dentro dos conselhos, os planos integrados de proteção à biodiversidade, de fiscalização e de fomento ao turismo – explicou Lara.
Ela destacou ainda que a terceira linha de ação do Projeto Mosaicos da Mata Atlântica é pensar na sustentabilidade dessas estruturas de gestão participativa. Para isso, será criado um grupo de trabalho, com participação dos órgãos envolvidos e também do Ministério Público.
– A Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc – lei nº 9985/00) cria a categoria mosaico, mas não diz como ela vai se sustentar. Então, é preciso criar uma racionalidade jurídica que diga como vai se sustentar. Para isso, será criado um grupo de trabalho que terá participação do Ministério Público para pensar em um documento jurídico que possa direcionar, por exemplo, recursos de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado por empresas, para que possam ser utilizados na estruturação do espaço físico e de pessoal para a sustentabilidade dos mosaicos – destacou a superintendente.
Também estiveram presentes na cerimônia, entre outros, o secretário-executivo do mosaico Central Fluminense, Francisco Pontes de Miranda Ferreira e a coordenadora-executiva do projeto, Nahyda Franca (Ibase).

Secretaria do Ambiente e Ibase fortalecem preservação da Mata Atlântica

Projeto reforça biodiversidade e gestão integrada de mosaicos de áreas protegidas no Estado do Rio de Janeiro


Iniciativa pioneira no Brasil para o fortalecimento da sociobiodiversidade da Mata Atlântica e o apoio à gestão integrada de mosaicos verdes de áreas protegidas no Rio de Janeiro, o Projeto Mosaicos da Mata Atlântica será lançado, nesta quarta-feira, pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).

O secretário do Ambiente, Carlos Minc, e o diretor-geral do Ibase, Cândido Grzybowski, participarão da cerimônia de lançamento do projeto, que reforça a preservação da Mata Atlântica no território fluminense.

O Rio de Janeiro tem a maior concentração de áreas protegidas do bioma Mata Atlântica e ecossistemas associados do país. Nos últimos anos, por conta de inúmeras iniciativas preservacionistas – boa parte implementada ou apoiada pela SEA e pelo Instituto Estadual do Ambiente –, se tornou o estado brasileiro que menos desmata a Mata Atlântica – mantendo ainda 13% de sua cobertura original.

No entanto, para a consolidação e o avanço dessa conquista, é necessário o fortalecimento da conservação de fragmentos de verdes espalhados pelo território fluminense que se encontram sob forte pressão, devido ao desenvolvimento econômico e ao padrão predatório de ocupação e uso da terra.

Nesse sentido, o Projeto Mosaicos da Mata Atlântica visa a reestruturar e fortalecer os conselhos consultivos dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, bem como implantar seus planos de gestão integrada.

Os responsáveis pelo projeto também farão a articulação interinstitucional junto ao Ministério Público e aos órgãos gestores, promovendo assim a sustentabilidade dos mosaicos verdes de áreas protegidas e reservas da biosfera da Mata Atlântica no Rio de Janeiro.

Estarão também presentes na cerimônia, entre outros, os secretários-executivos dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, Celso Junius Santos e Francisco Pontes de Miranda Ferreira, as coordenadoras-executivas do projeto, Lara Moutinho da Costa (SEA) e Nahyda Franca (Ibase), e o chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Viveiros de Castro.

7 de junho de 2013

Secretaria do Ambiente faz palestra de Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública em 15 cidades do RJ

Palestras acontecerão nas aberturas oficias do sexto ano do programa Elos da Cidadania: Educação Ambiental para a Gestão Participativa e Integrada de Águas e Florestas da Mata Atlântica

Larissa Amorim






Elos da Cidadania leva para as escolas o debate sobre a destruição da Mata Atlântica; os danos ocasionados pela ocupação irregular de áreas de risco, a exclusão, a violência e o esvaziamento político dos espaços públicos de participação popular


Cachoeiras de Macacu será o primeiro município a abrir oficialmente as atividades do Elos de Cidadania, programa de educação ambiental, criado em 2007, pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria estadual do Ambiente (Seam/SEA), e executado em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano. 

A abertura acontecerá dia 11/06, às 14 horas, no Centro Intereducacional de Arte e Cultura da cidade. Estarão presentes os professores das escolas participantes do município, os secretários municipais de Educação, de Cultura e de Meio Ambiente e coordenadores do programa. Está prevista ainda a realização da palestra Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública, com Lara Moutinho da Costa, superintendente de Educação Ambiental da da SEA.

Entre os dias 13 e 21/06, ocorrerão as aberturas oficias dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, São João de Meriti, Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Magé, Guapimirim, Teresópolis e Nova Friburgo. 



Educação Ambiental Crítica

A proposta do Elos da Cidadania: Educação Ambiental para a Gestão Participativa e Integrada de Águas e Florestas da Mata Atlântica é levar à comunidade escolar debates gerais sobre as questões socioambientais, buscando soluções coletivas para os problemas identificados. 

Em seis anos de atuação, o Elos de Cidadania já formou aproximadamente 22 mil professores, profissionais de educação e alunos, de quase 800 escolas diferentes, trabalhando as questões relativas à Agenda 21. Agora, em nova fase, o Elos da Cidadania vai tratar especificamente de água e floresta. As principais questões abordadas serão a poluição atmosférica; a alteração e poluição de rios, lagoas e áreas costeiras; o uso de agrotóxicos; o lixo; a contaminação da água, do ar e  do solo; a inadequação ou inexistência de água encanada; tratamento de esgoto e coleta seletiva regular; a biopirataria; a introdução de espécies exóticas; a destruição da Mata Atlântica; os danos ocasionados pela ocupação irregular de áreas de risco; a exclusão; a miséria; a violência e o esvaziamento político dos espaços públicos de participação popular.

O programa atuará nas regiões serrana, metropolitana e baixada fluminense. Segundo o coordenador de eixo formal da Seam/SEA, Fábio Alves Leite da Silva, as localidades foram escolhidas por apresentarem áreas rurais e urbanas densamente povoadas com relevantes desigualdades socioeconômicas materializadas na exclusão social de uma significativa parcela da população que é privada dos bens e serviços necessários à manutenção da qualidade de vida.

– Em áreas com risco de acidentes e desastres naturais, como na Região Serrana, o conteúdo vai abranger também o enfrentamento dessas catástrofes e a preservação das encostas e de áreas de preservação permanente - informa.

Entre 2013 e 2014, o programa pretende atender diretamente a 200 professores de diferentes áreas de conhecimento e a 3.000 estudantes de ensino fundamental e médio da Secretaria de Estado de Educação, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do RJ e das secretarias de educação dos municípios envolvidos. 

O planejamento é para que sejam organizados, no período de dois anos, 13 cursos de introdução à educação no processo de gestão ambiental pública; 100 espaços livres de organização de ações socioambientais locais; 100 diagnósticos socioambientais, histórias ambientais, mapas socioambientais e projetos de intervenção; seis fóruns de mobilizadores e gestores escolares e 14 mostras finais.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA ABERTURA OFICIAL DO ELOS DE CIDADANIA

Abertura em Cachoeiras de Macacu
11 de Junho, 14 horas
Local: Centro Intereducacional de Arte e Cultura - Rua Prefeito José da Silva, 55 - Campo do Prado          

Abertura em Guapimirim
13 de junho, 14 horas
Local: Centro Cultural de Guapimirim - Rua Itacoatiara, nº 99 - Centro

Abertura em Magé
14 de Junho, 9 horasLocal: a confirmar

Abertura em Petrópolis
14 de Junho, 14 horasLocal: Palácio Barão de Mauá - Praça da Confluência, 3 - Centro

Abertura de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti
18 de Junho, 9 horas
Local: UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524 - Pavilhão João Lyra Filho, Bloco F, Auditório 11 - Maracanã

Abertura em Teresópolis
19 de Junho, 14 horas
Local: Escola Municipal Maçon Lino Oroña Lema - Rua Prefeito Sebastião Teixeira, 220 - Tijuca

Abertura em Nova Friburgo
21 de junho, 9 horas
Local: Auditório da Secretaria de Educação - Av. Alberto Braune, 224 - Centro


Mais informações
De segunda a sexta, das 10 às 17 horas.
Telefone: (21) 2334-0713