18 de dezembro de 2009

MMA e SEA lançam campanha "Deixe o Saco para o Papai Noel" no Rio

Nesta segunda-feira, dia 21 de dezembro, no Largo da Carioca, será lançada a campanha natalina "Deixe o Saco para o Papai Noel" - extensão da campanha "Saco é um Saco" do Ministério do Meio Ambiente. O Evento contará com a participação do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, da Secretária do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro Marilene Ramos, além de representantes de empresas que apoiam o Projeto. A Superintendência de Educação Ambiental marcará presença distribuindo folders da campanha além de 2.000 sacolas retornáveis.

Campanha Deixe o Saco para o Papai Noel
Dia: 21/12/2009
Horário: 12 às 13h30
Local: Largo da Carioca (em frente ao Metrô)

UERJ realizou cerimônia de encerramento do programa NAS ONDAS DO AMBIENTE em 21 de dezembro


O programa NAS ONDAS DO AMBIENTE conclui as atividades do 2º semestre de 2009 com uma cerimônia de certificação e confraternização no dia 21 de dezembro (segunda-feira), a partir das 10h, na UERJ (auditório 13, Pavilhão João Lyra Filho, bloco F, 1º andar). Estão confirmadas as presenças do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, da secretária do Estado do Ambiente Marilene Ramos, da subsecretária de Gestão e de Ensino Teresa Pontual, do reitor da UERJ Ricardo Vieiralves, e do assessor do Viva Rio Tião Santos.

O evento reunirá cerca de 400 participantes dos projetos Rádio@Escola.Com (alunos e professores do Ensino Médio, lideranças e comunicadores comunitários) e do Nas Ondas da Mata Atlântica desenvolvido com comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas, caiçaras e caipiras).

Quem concluiu 70% das aulas de capacitação do projeto Rádio@Escola.Com receberá certificação e um CD individual com todo o material radiofônico (programas, jingles, entrevistas) produzido durante os quatro encontros (total de 32 horas). Neste segundo semestre de 2009 foram contempladas escolas estaduais localizadas em municípios de diversas regiões do estado: Costa Verde (Mangaratiba, Parati, Angra dos Reis), região Sul Fluminense (Paracambi e Seropédica), região Serrana (Guapimirim, Magé, Piabetá), Baixada Fluminense (Nova Iguaçu, Japeri, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados, Caxias, São João de Meriti), e Baixada Litorânea (Saquarema, Maricá, Tanguá, Rio Bonito e Silva Jardim), além de São Gonçalo, Itaborái, e Niterói na região Metropolitana do Rio.

A cerimônia contará ainda com a presença de representantes das comunidades tradicionais da Costa Verde que participaram em novembro da primeira turma do projeto Nas Ondas da Mata Atlântica. O projeto promoveu cursos de introdução a técnicas de radiofusão e linguagem audiovisual, e temas socioambientais. A capacitação ocorreu no quilombo Campinho da Independência, em Paraty-Mirim. O Nas Ondas da Mata Atlântica tem como objetivo promover o diálogo entre os integrantes de comunidades tradicionais próximas às Unidades de Conservação e gestores ambientais locais.

Os projetos Rádio@Escola.Com e Nas Ondas da Mata Atlântica fazem parte do programa NAS ONDAS DO AMBIENTE que visa incentivar o uso de tecnologias de Comunicação como instrumento de Educação Ambiental. Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e o Viva Rio, o programa é financiado com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM).


11 de dezembro de 2009

Os 10 anos da Política Estadual de Educação Ambiental na prática!


Cheguei ao Seminário “Os 10 anos da Política Estadual de Educação Ambiental do Rio de Janeiro” certa de que nada me surpreenderia, afinal, a programação do primeiro dia previa a participação de representantes do Poder Público e de Organizações Não Governamentais relembrando as experiências da última década.

Emocionante, sim, mas não surpreendente.

Sete e oito de dezembro, cerca de 300 pessoas na UERJ. Na mesa de abertura o ministro Carlos Minc, autor da lei 3.325, que instituiu a Política no Estado; a secretária Marilene Ramos e outras autoridades.

A luta do passado e os novos desafios fizeram parte de todas as apresentações. Mas foi em meio a um fervoroso debate sobre o Programa Estadual de Educação Ambiental, que teve o seu processo de Consulta Pública iniciado no segundo dia de evento, que se destacou Catarina: uma jovem de 16 anos que narrou o seu presente e deu novo ânimo aos participantes do Seminário.

Desde pequena, ela acompanhou a mãe, professora Miriam, em manifestações políticas em Parati. No entanto, foi a partir do ingresso no programa Agenda 21 na Escola, curso da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente, que debate a temática socioambiental nos colégios estaduais em diálogo com as comunidades vizinhas, que ela passou a envolver-se ativamente da vida pública de seu município.

Como projeto final do curso, Catarina, a mãe e outros estudantes e professores criaram um grupo chamado CirculAção, que diagnosticou os problemas e as potencialidades da cidade. Daí tudo começou a andar: já ocorreram duas audiências públicas e uma carta de compromisso, onde estão apontadas mudanças necessárias para melhoria da qualidade de vida da cidade foi assinada por vereadores e comerciantes.

Catarina é prova de que os esforços dos últimos 10 anos fizeram sentido e de que a caminhada de tantos terá continuidade. Que bela surpresa!



10 de dezembro de 2009

Carta síntese do II Simpósio de Educação Ambiental Empresarial do Rio de Janeiro – SEARJ


27-29 de Outubro de 2009.

Local: Capela Ecumênica/Pavilhão João Lyra Filho – Campus Maracanã – UERJ

Coordenação: Prof. Dr. Alexandre de Gusmão Pedrini

Carta Síntese do II SEARJ – Simpósio de Educação Ambiental Empresarial do Rio de Janeiro

Prólogo

Numa nova etapa de compromisso para inserção e fortalecimento da
educação ambiental no âmbito empresarial, como vital fronteira a ser
conquistada, o Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) da
UERJ, o Centro de Estudos do IBRAG (CE-BIO), o Professor Dr. Alexandre
de Gusmão Pedrini (LAFEA/DBV/IBRAG) e os participantes do Simpósio
consolidamos a presente carta síntese no intuito de deixar registrados os
principais pontos a serem conquistados por todos os que direta ou
indiretamente trabalham pela educação ambiental enquanto ferramenta de
Gestão Ambiental e de Responsabilidade Social no âmbito corporativo
brasileiro.


Conclusões

• Perante as diferentes correntes de trabalho e concepções para a EA
a necessidade de ampliar e aprofundar o diálogo valorizando a
diversidade, promovendo uma maior integração nas instâncias do
SISNAMA;

• Estimular uma maior convergência entre instituições públicas de
ensino médio e superior para o desenvolvimento de pesquisas em EA
empresarial;

• Ampliar as parcerias entre instituições de ensino e outros segmentos
como o empresarial;

• Que sejam feitas amplas pesquisas para definir formas avaliativas e
indicadores para as práticas de EA no ambiente corporativo e
licenciador;

• Que seja estabelecido um melhor diálogo entre os três poderes para
uma maior agilidade na implementação de políticas públicas para o
bem comum na área de EA;

• Que sejam retomados os trabalhos do GT de EAEB fortalecendo o
trabalho realizado pelas diversas redes nos seus âmbitos locais e
regionais;

• Que as empresas cumpram com a legislação vigente, de maneira
espontânea as práticas sustentáveis com foco nos padrões de
consumo de produtos que geram resíduos não biodegradáveis;

• Atingir os objetivos da EA nas empresas priorizando estratégias
lúdico-educativas;

• Aceitar e valorizar a multiplicidade de tendências teóricometodológicas
para a EA;

• Que no contexto do MMA sejam retomados ou criados mais instâncias
de cunho estratégico que subsidiem as ações em EA, possibilitando
espaços de reflexão e fortalecimento das ações;

• Que no IBAMA seja garantida maior infra-estrutura em recursos
humanos e materiais para ações em EA, principalmente no
licenciamento ambiental;

• Que somente seja concedido licenciamento ambiental àquelas
empresas que se comprometerem a desenvolver programas de EA
tanto para o público interno como externo (podendo ou não ter a ver
com o escopo do empreendimento);

• Que as empresas que desenvolvam programas de EA espontaneamente
recebam um reconhecimento oficial do poder público;

• Que tanto o governo estadual quanto os municipais do Rio de Janeiro
criem e aprovem algum instrumento legal que compromisse as
empresas a desenvolverem programas de EA para ter direito a
licenciamento ambiental;

• Que a EA esteja inserida no organograma da empresa para que lhe
seja garantida reconhecimento gerencial e orçamento próprio;

• Que EA na empresa não seja mais aceita como ações pontuais
restritas a campanhas ou treinamentos e seja permanente;

• Que haja um maior incentivo para o desenvolvimento de pesquisas no
âmbito acadêmico em EA corporativa e licenciamento ambiental.

• Que as empresas divulguem e compartilhem muito mais as suas
práticas exitosas em EA diversificando os seus meios de divulgação;

• Que as empresas se mostrem pró-ativas a receberem
alunos/professores de instituições de ensino para realização de
pesquisas acadêmicas;

• Que o trabalho de EA corporativo não fique restrito somente a
responsabilidade do departamento de marketing ou de RH;

• Que para a realização do III SEAERJ seja prevista verba pública do
governo estadual, havendo assim maior compromisso e apoio dos
órgãos do poder público, instituições de ensino, empresas e
organizações.

Objetivos Principais do evento

1. Congregar os principais autores sociais envolvidos com a Educação
Ambiental no contexto empresarial brasileiro, visando conhecer suas
demandas, dificuldades, interesses, projetos e planos;

2. Difundir através de amplos debates, oficinas, palestras, mesas-redondas
e conversas informais as experiências empresariais e acadêmicas com o fim
de construir um corpo sólido de conhecimento na área;

3. Identificar parceiros no contexto empresarial para a construção
participativa de Sociedades Sustentáveis, segundo o paradigma vigente
oficial apresentado no Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA,
segunda versão, 2005);

4. Conhecer o que vem sendo feito em EA pelas grandes corporações com o
fim de colaborar para o seu permanente aperfeiçoamento;

5. Debater critica e construtivamente as normas governamentais (federais,
estaduais e municipais) sobre EA no licenciamento, em Termos de Ajuste de
Conduta, atos compensatórios, condicionantes de licenciamento, etc, visando
o seu aperfeiçoamento técnico a luz dos avanços na área empresarial e de
EA.

6. Despertar jovens para a área de EAE, visando à renovação dos recursos
humanos na área.

Conselho Científico: Prof. Dr. Alexandre de Gusmão Pedrini (IBRAGUERJ/
REARJ/Conema); Prof. Dr. Carlos Frederico Loureiro (FE/UFRJ);

Prof. Dr. Celso Sanchez (UNIRIO); Profa. Dra. Elza Maria Neffa Vieira de
Castro (EDU/UERJ); Prof. Dr. José Antonio Puppim (Universidade de
Londres, Inglaterra); Prof. Dr. Mauro Guimarães (UFRRJ).

Conselho Empresarial: Suzana Sattamini (Cenpes/Petrobrás); Liliane
Capistrano (Ambieco); Marilena Lino de Almeida Lavorato (Mais Projetos);
Lindomar Alves Lima (Ciclos Consultoria Ambiental); Lucila Fernandes Lima;
(ZHQ Meio Ambiente-SP).

Apoio: Arquiverde Consultoria Ambiental; Ciclos Consultoria Socioambiental;
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia/RJ: Conselho Regional
de Biologia 02 (RJ/ES); Prefeitura de Mesquita-RJ; RioCarioca-Instituto
Interdisciplinar; Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro
(SEA/RJ); Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio
Ambiente; Ambieco; Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio
Ambiente (ANAMA)-RJ; Departamento de Extensão e Prefeitura do
Campus Maracanã da UERJ; Ibama-RJ; Coordenação de Educação Ambiental
do Instituto Estadual do Ambiente (Inea); Itaipú Binacional;
NUREDAM/EDU/UERJ; Mais Projetos; ZHQ Meio Ambiente-SP;
Superintendência de Educação Ambiental da SEA/RJ; Saber Global; Rede
de Educação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro (REARJ); Recicoleta;
Rede Brasileira de Informação Ambiental (REBIA); Centro de Educação
Ambiental da Prefeitura do Rio de Janeiro; CEBDS; PNUMA; Sebrae-RJ;
Prima; OMA; Liter e Arte Brasil; Instituto Oikos; Editora RiMa; Revista do
Ambiente; Grupo Teatral Gente.

Agência de Turismo: Terra Sólida Turismo, RJ.

4 de dezembro de 2009

Os 10 anos da Política Estadual de Educação Ambiental serão comemorados na UERJ


Já chega a 500 o número de inscrições para o seminário "Os 10 anos da Política Estadual de Educação Ambiental do Rio de Janeiro", que ocorrerá no Pavilhão João Lyra Filho (auditório 13/1º andar), na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, nos dias 07 e 08 de dezembro.

O objetivo do encontro é realizar uma retrospectiva, apontando os desafios e as ações da última década, e construir propostas e diretrizes pedagógicas para os próximos anos. Durante o seminário terá início o processo de Consulta Pública do Programa Estadual de Educação ambiental.

As comemorações relembram a sanção da lei 3.325, em 17 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a Política Estadual de Educação Ambiental.

Estarão presentes na abertura do evento o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e os secretários de Estado do Ambiente, Marilene Ramos; de Educação, Teresa Porto; e de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.

Acesse a programação do Seminário e o texto base do Programa Estadual.