26 de outubro de 2012

Exploração ilegal é vilã do consumo de água no Brasil

INEA fecha estabelecimento que operava sem licença ambiental na Zona Oeste

Ação do INEA em Curicica fecha empresa que explorava irregularmente água subterrânea (Foto: SEA) 

Jade Curvello - As reflexões a respeito do futuro dos recursos naturais do planeta se mostram cada vez mais relevantes para a sociedade. Por constituir aproximadamente 71% da superfície da Terra e ser essencial para qualquer forma de vida, a água se transforma em uma das questões mais delicadas para a administração pública.

Apesar do Brasil ser um dos países que menos consome água no mundo, a média de litros consumidos por dia ainda é superior à considerada adequada. Contrariando a maioria das campanhas que colocam a população como a maior consumidora desse recurso natural, os maiores vilões no Brasil são a agricultura e a indústria.

De acordo com o professor do programa de pós-graduação em Engenharia Ambiental da Uerj, Elmo Rodrigues, existe muita perda de água por ligações clandestinas e vazamentos nos sistemas de abastecimento público, e essa perda pode chegar a 50% de toda água canalizada e tratada.

– O setor de saneamento básico ainda é um gargalo a ser superado pela administração pública brasileira –, explicou o especialista.

Uma prova de que este setor ainda gera conflitos, foi operação coordenada pelo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), no dia 25 de outubro, em Curicica, Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação teve como objetivo fechar a empresa Estrela Dourada Transporte e Serviços LTDA que operava sem licença ambiental e explorava irregularmente água subterrânea.

Os técnicos constataram que a empresa comercializava o recurso como se fosse potável, e também utilizava caminhões como logotipo falso da Prefeitura do Rio do Janeiro para distribuir a água. Tanto o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, quanto a presidente do Inea, Marilene Ramos, estavam presentes na operação.

O secretário estadual do Ambiente alegou que a empresa além de praticar crime ambiental, praticava também contra a saúde pública ao comercializar água para consumo humano sem controle de qualidade.

– A empresa não tinha licença, capta água sem licença, mistura cloro sem controle e vende como água potável, e ainda com logotipo da prefeitura falsificado. O responsável está preso, os oito caminhões que faziam a distribuição foram embargados e os cinco poços, interditados. Isto é um festival de crimes ambientais –, disse Minc.

Segundo o assessor da Superintendência Reginal do Inea da Baía de Guanabara, Stefan Gomes, ao realizar a vistoria foi constatada uma enorme captação de água, de aproximadamente 400 mil litros. A empresa foi multada em um valor de aproximadamente 2 milhões de reais, e seu proprietário, Felipe Coutinho Fernandes foi preso.

25 de outubro de 2012

Brigada infantil Contra a Dengue participa de mutirão no Borel

Mais de 20 alunos percorreram ruas na comunidade da Tijuca em ação de conscientização

Alunos da Brigada Infantil percorreram a comunidade identificando os problemas (Foto: Carlos Pedro de Carvalho)

Carlos Henrique da Silva - Na manhã desta quinta-feira (25), alunos da Escola Municipal Chácara do Céu, na comunidade do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio,  mostraram, durante o Mutirão de Conscientização no Borel, que a conscientização sobre o ambiente deve começar desde que pequeno. As crianças fazem parte da Brigada Mirim Contra a Dengue, do programa Ambiente em Ação, coordenado pela  Superintendência de Educação Ambiental.

Com plaquinhas defendendo a reciclagem, os 27 alunos, com idades entre 4 e 6 anos, percorreram ruas, conversaram com moradores e identificaram problemas existentes na região que permitem a proliferação do mosquito da dengue.

Após aprenderem ainda mais sobre a dengue e a importância da reciclagem, os pequenos multiplicadores assistiram a apresentação da banda da Comlurb, Chegando de Surpresa”. 

Mostra Final Elos de Cidadania movimenta a Região Serrana

Os projetos foram desenvolvidos durante o ano de 2012 nas escolas

Alunos da Região Serrana do Rio de Janeiro participaram ativamente das oficinas (Foto: Elos de Cidadania)

Jade Curvello - Cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro continuam a todo vapor com Mostra final Elos de Cidadania. O grande evento que acontece desde o dia 17 de outubro, envolve ações de intervenção socioambiental nas escolas em que o Programa Elos de Cidadania atua. A Mostra final ainda vai passar pelos municípios de Nova Friburgo, Sapucaia e tem seu encerramento marcado para o dia 31 de outubro, com apresentações das escolas da Região Metropolitana do Rio na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

As apresentações dos cursistas dão enfoque aos projetos desenvolvidos durante o ano de 2012 nas escolas. Além disso, os alunos também promovem discussões voltadas para temas relevantes para sua região. Este foi o caso dos jovens da cidade de Duas Barras que apresentaram projetos de melhoria da coleta de lixo local e também sobre a despoluição do Rio Negro, principal fonte de água dos municípios de Cordeiro e Cantagalo.

Já os cursistas do pólo de Trajano de Moraes promoveram a iniciativa “Preservação da cachoeira nossa luta, nossa meta”, que pretende criar um parque de preservação para a cachoeira da comunidade.

As vulnerabilidades socioambientais locais constatadas ao longo do curso serviram como tema para cursistas de Bom Jardim. Foram apresentados projetos  que buscam trabalhar ações contra o uso de agrotóxicos. O mesmo tema foi abordado no município de Areal, através do projeto “Horta Vital”, exaltando a alimentação saudável e sem agrotóxicos.

A Mostra final nas cidades de Cordeiro e Cantagalo foi marcada pela união entre natureza e cultura. No evento foi lançado o livro de poemas Poesia Rima com Geografia, elaborado pelos próprios alunos do curso. Cursistas e estudantes que participaram do evento também prestigiaram o espetáculo Coisas de Bicho, encenado pelas crianças residentes na comunidade próxima ao Rio Paraíba do Sul.

O Programa Elos de Cidadania insere a educação ambiental nos projetos pedagógicos escolares e fomenta a discussão sobre as questões do ambiente e do desenvolvimento na escola em sua relação com a comunidade local. Na Mostra Final do curso cerca de 3 mil alunos e professores dos pólos do interior e do Grande Rio receberão o certificado do programa.

24 de outubro de 2012

Secretaria do Ambiente retira mil porcos em Bangu

Os suínos estavam em chiqueiro clandestino dentro de uma área de proteção ambiental

O dono do local foi notificado anteriormente, mas havia retirado apenas parte de sua criação (Foto: Luiz Morier)
Victor Vicente - Com objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, as Áreas de Proteção Ambiental têm ainda uma ligação direta com a qualidade de vida. Para proteger essas e atacar focos de poluição e crimes ambientais, uma ação da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), retirou cerca de mil porcos de um chiqueiro clandestino localizado em Bangu, Zona Oeste do Rio. A fiscalização durou 15 dias e terminou no dia 23 de outubro.

De acordo com informações da SEA, o criadouro funcionava em um terreno de amortecimento da Área de Proteção Ambiental de Gericinó-Mendanha (criada em 2005) e causava transtornos à vizinhança, inclusive à uma penitenciária da região, que convivia com os dejetos e o mau cheiro dos animais, atraindo vetores de diversas doenças.

Os dejetos desses suínos eram carregados pela água da chuva ou da lavagem do chiqueiro para o Rio Sardinha, afluente de um importante rio do estado: o Rio Sarapuí, que tem seu curso iniciado na Serra de Bangu e cruza Nilópolis, Mesquita, Meriti, Belford Roxo, desaguando no Rio Iguaçu, em Duque de Caxias. Afetando diretamente a vida de cerca de 136 mil moradores que vivem em suas margens.

Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, "trata-se de uma carga orgânica muito elevada, e isso é poluição hídrica. Estamos, inclusive, no Parque Estadual da Pedra Branca, reflorestando as nascentes do Rio Sarapuí, e não podemos permitir que seja poluído pelos dejetos de quase mil suínos”.

Os animais retirados do chiqueiro clandestino foram encaminhados à um criadouro licenciado no Município de Seropédica.

Área de Proteção Ambiental de Gericinó-Mendanha

A Área de Proteção Ambiental de Gericinó-Mendanha foi criada em 2005, tem com 105 Km2 de área e abrange as Serras do Marapicu, Mendanha e Madureira, nas cotas acima de 100 metros de altitude.

22 de outubro de 2012

Brasil 2014: propostas para uma Copa do Mundo mais verde

Proximidade com grandes eventos é chave para inserção de medidas sustentáveis no Brasil

A Copa do Mundo de 2014 tem como grande objetivo construir um legado ambiental (Foto: Reprodução da Internet)

Jade Curvello – Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, além da necessidade de cumprir prazos, o Brasil terá mais um desafio: seguir, com sucesso, o legado ambiental deixado pela Copa do Mundo da África do Sul de 2010. O país africano foi destaque mundial devido ao seu desempenho positivo no que diz respeito às questões sustentáveis.

Um relatório sobre o desempenho ambiental do país africano foi divulgado no último dia 9, pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), e nele, são exaltadas as ações verdes implantadas no evento.

Dentre as alternativas bem sucedidas na última edição da Copa, e que devem ser adotadas em território nacional, estão os projetos de energia renovável, como o uso da energia solar, a conservação da água nos estádios, através da construção de reservatórios para captação do recurso proveniente da chuva, e a melhoria dos sistemas de transportes, com o BRT (Transporte Rápido por Ônibus).

Segundo o professor do Instituto de Química da Uerj, Fernando Altino, a busca por padrões mais sustentáveis sempre envolve mudanças de comportamento, e os eventos contribuirão de forma positiva para isso.

– É importante que o estado exija a prática de ações ambientais em eventos culturais e esportivos, pois são nessas ocasiões que para muitas pessoas, serão feitos os primeiros contatos com alternativas interessantes do ponto de vista ambiental – disse Fernando.

Alternativas sustentáveis

A criação da campanha Passaporte Verde é uma ideia que promete servir como um guia com informações e orientações sobre a prática do turismo sustentável. Ele consiste tanto no planejamento da viagem, quanto no transporte utilizado para realizá-la. O Passaporte Verde tem como objetivo estimular que não só os turistas, mas os próprios torcedores adotem práticas sustentáveis, respeitando o ambiente e favorecendo a economia local.

Fernando, que também é doutor em Meio Ambiente acredita que o Passaporte Verde seja uma medida benéfica, no entanto, teme quanto a sua implementação.

– Todas as iniciativas relacionadas a sustentabilidade que são relacionadas aos grandes eventos têm um peso positivo, porém se serão eficientes, dependerá muito da forma como serão implementadas – analisa.


O tatu-bola, escolhido como mascote do Mundial do Brasil em 2014, está entre as espécies que correm o risco de desaparecer. A estratégia que coloca em evidência o tatu-bola faz com que o interesse da população sobre essa questão aumente, e que a proteção sobre tantas outras espécies também seja defendida.

As propostas do governo em parceria com a PNUMA constroem um caminho de incentivo à conscientização ambiental da população. Fernando Altino exalta o papel da educação ambiental nessa mudança.

– É fundamental que se aproveite a energia positiva dos eventos para apresentar e internalizar as boas práticas sustentáveis – conclui o professor.
  

19 de outubro de 2012

Força Nacional de Segurança contra o desmatamento


Para biólogo, é preciso fortalecer o atual modelo de fiscalização na Amazônia

A Força Nacional de Segurança: é mais uma ação do Governo Federal para combater o desmatamento
(Foto: Reprodução da internet)

Carlos Henrique da Silva - O governo federal, através da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou, no dia 9 de outubro, a criação de um grupo da Força nacional de Segurança destinado a combater o desmatamento na Amazônia. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) mostram que no mês de agosto deste ano o desmate da floresta triplicou em relação ao mesmo período de 2011.    

A principal estratégia com a criação desse grupo é realizar um trabalho integrado entre órgãos do Meio Ambiente, das Forças Armadas, do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. Com isso, a idéia inicial é estabelecer uma atuação permanente do grupamento da Força Nacional de segurança. Segundo o biólogo e professor universitário Marcelo Neto Galvão, essas ações podem representar avanços significativos no combate ao desmatamento.

- Essa medida poderá ser uma evolução no processo de fiscalização da Amazônia, principalmente no que se propõe em compartilhar informações entre a inteligência militar e os órgãos ambientais. Sendo assim, imagino que os principais impactos positivos seriam a maior rapidez da ação punitiva que cabe a essa iniciativa, um monitoramento mais amplo de possíveis ameaças ao bioma e, consequentemente, uma possível redução das porcentagens de perda de áreas verdes -, disse Galvão.

No entanto, o professor ressalta que somente as ações do grupo não serão suficientes para resolver a questão do desmatamento na floresta, posto que também é necessário haver, sobretudo, um fortalecimento no atual modelo de fiscalização.

- Algumas das vertentes de combate à degradação são os aumentos e fortalecimentos da fiscalização e de pessoal especializado em tal prática. Desta forma espera-se que medidas punitivas advindas de uma fiscalização eficaz venham a reduzir o acelerado ritmo de desmatamento. Também poderia se considerar uma reforma política sobre impostos e subsídios cedidos a agropecuária nas regiões onde ocorre o bioma, além da criação de políticas que visem formas de explorar os serviços ambientais da floresta, tanto com o objetivo de preservá-la como o de sustentar as populações humanas ligadas a ela - explicou.

De acordo com Marcelo, a questão da degradação na Amazônia é um problema antigo, e que passa pelos interesses políticos-econômicos que viabilizam tal prática. Ele também destaca os fatores que atualmente promovem a degradação.

- A presença de latifúndios ora atrelados a atividades agropecuárias (principalmente criação de gado bovino e cultivo de soja), geralmente ligados à especulação; corte seletivo de recursos madeireiros que, entre os prejuízos óbvios, também aumenta a vulnerabilidade da mata ao fogo; exploração de recursos não madeireiros (borracha, castanha, minerais etc) e a biopirataria, muitas vezes escondida na figura de “benéficas” ONGs internacionais. Também pode se agregar a isso os incentivos fiscais, o perdão de multas, como o proposto até pelo Novo Código Florestal, e a falta de fiscalização.

18 de outubro de 2012

Espaço Sagrado terá tratamento de resíduos religiosos


Parque Nacional da Tijuca receberá projeto que tem previsão para 2013

Lideranças religiosas e ambientalistas dão abraço simbólico no Parque da Tijuca (Foto: Eloi Mattar)


Jade Curvello – Com o objetivo de preservar recursos naturais e as práticas culturais a eles associadas, o Elos da Diversidade, Componente do Programa Ambiente em Ação, reuniu, nesta quinta-feira, lideranças religiosas, representadas principalmente pelos Guardiões do Sagrado e da Natureza, e membros da equipe e ambientalistas, Parque Nacional da Tijuca, Zona Norte do Rio. O local será o primeiro a receber o Espaço Sagrado.

O Espaço será construído na Curva do S, no Alto da Boa Vista. As obras serão concluídas até meados de 2013. O local contará com uma central de tratamento de resíduos religiosos, com composteira, aterro e área de separação dos materiais para reciclagem, além de um viveiro para a produção de mudas, batizado de Jardim das Folhas Sagradas. As atividades realizadas no local vão desde a orientação aos visitantes a oficinas educativas, focando em práticas religiosas sustentáveis com o uso de elementos que não agridam a natureza.

Entre as ações que têm a finalidade de preparar o espaço são realizadas pelo Elos da Diversidade, está a Oficina de Gestão de Resíduos Religiosos. A oficina buscou aprofundar o debate acerca das normas que deverão ser implantadas no espaço. A destinação do resíduo religioso gerado após serem oferendas foi um dos temas debatidos.

De acordo com o coordenador do Elos da Diversidade, Carlos Frederico, esse debate será fundamental.

– Um dos grandes problemas da Curva do S é o acúmulo de resíduos que pode ocasionar a degradação do próprio espaço, por isso é de extrema importância começarmos a definir as normas nesse momento –, explica Frederico.

Para o articulador do Elos da Diversidade, Aderbal Ashogun, uma das maiores preocupações do projeto são resíduos religiosos.

– É necessário um destino especial para esses resíduos, assim como é feito com os resíduos hospitalares –, adverte o articulador.

Dentre os problemas ocasionados pela prática religiosa sem consciência, Aderbal cita que um dos maiores impactos na natureza são os sacos plásticos, as garrafas PET, o uso de vidros e velas.

– O espaço sagrado tem que ter sinalização, orientação de uso e um local apropriado para as oferendas –, conta.

A superintendente de educação ambiental, Lara Moutinho encerra a Oficina exaltando a liberdade religiosa e desconstruindo o preconceito

– É preciso compatibilizar, tirar um pouco do preconceito que existe, tanto institucional como individual e regulamentar a prática, porque a religião também quer a conservação da natureza – finaliza Lara.

O Elos da Diversidade busca compatibilizar o que muitos pensam ser improvável, práticas religiosas à conservação da natureza, atuando com educação ambiental e ações de combate à intolerância religiosa.

17 de outubro de 2012

“Ambiente Saudável É Ambiente Sem Homofobia”: sustentabilidade e sexualidade



Alunos participarão de aulas teóricas e oficinas de capacitação


Aline Macedo - O programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental, deu início nesta terça-feira, 16, ao curso “Ambiente Saudável É Sem Homofobia”, realizado na sede da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), no Centro do Rio. Em seu discurso de abertura, o secretário do Ambiente Carlos Minc ressaltou o paralelo entre a necessidade de se respeitar tanto a biodiversidade quanto a diversidade humana.
Durante o curso, os alunos participarão de aulas teóricas sobre gestão ambiental, mercado e sustentabilidade, corpo, gênero e sexualidade. Serão realizadas oficinas de capacitação para a customização de roupas e acessórios e reaproveitamento e reciclagem de resíduos sólidos, visando à geração de trabalho e renda.

A superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho, comparou o racismo, a intolerância religiosa e o preconceito a patógenos, ressaltando que estes podem estar na nossa corrente sanguínea sem que consigamos percebê-los. Segundo Lara, é preciso que o homem se conscientize sobre as próprias atitudes preconceituosas para encontrar uma nova maneira de se relacionar com a diversidade.

O curso conta com alunos com as mais diferentes histórias de vida e que buscam um novo aprendizado. Para o aluno Jairo Silva dos Santos, professor de biologia, a expectativa é sair do curso mais preparado para lidar com questões ligadas à sexualidade em sua própria sala de aula.

– Eu já me deparei com situações nas quais eu tinha alunos homossexuais, e não tive uma ação favorável, então estou aqui para buscar um embasamento para saber lidar com essas situações –, disse.

Já Regina Bordallo, conselheira estadual de direitos humanos, pretende levar o aprendizado adquirido para os projetos Mães Solidárias, voltados a mães que perderam seus filhos. Para o superintendente de direitos individuais, difusos e coletivos Claudio Nascimento, é fundamental que seja trabalhada a questão do desenvolvimento humano com a questão da preservação da natureza.

– Pensar a questão do ambiente dissociado do ser humano é uma bobagem, porque o ser humano também é natureza –, declarou.

O curso compreenderá um total de 48 horas/aula e acontecerá até o dia 6 de dezembro. Durante a aula inaugural estiveram presentes o secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, a superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho e Claudio Nascimento,superintendente de Direitos Individuais, Difusos e Coletivos.

16 de outubro de 2012

Blitz ecológica demole casas irregulares em Arraial do Cabo

Ação focou nas invasões próximas à área de beira-mar da restinga de Massambaia

Para a demolição, a equipe teve  auxílio de uma retroescavadeira (Foto: Luiz Morier)

Victor Vicente - Uma operação realizada na quarta-feira, 10 de outubro, pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), terminou com a derrubada de vinte casas que estavam sendo construídas irregularmente na areia da praia da Restinga de Massambaia, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.

As casas estavam numa área pertencente ao Parque Estadual da Costa do Sol, o que configuraria um grave crime ambiental. O parque abrange cerca de 10 mil hectares e abriga, ainda, uma vasta diversidade ecológica incluindo duas das espécies mais ameaçadas do estado: o formigueiro-do-litoral e o lagarto branco da areia.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que esteve presente na operação, salientou a importância de medidas preventivas e de uma maior fiscalização na região. Para isso foi anunciada a instalação de uma Unidade de Policiamento Ambiental (Upam) no Parque Estadual da Costa do Sol em 2013. Serão destinados 24 guardas-parques para essa nova unidade de conservação.

─ Esta é uma área com grande potencial para a prática do ecoturismo e também para a proteção da biodiversidade, e não vamos permitir construções irregulares nesta região. Para essas pessoas construírem, foi distribuído o ´kit invasão´ por gente oportunista que incentiva este tipo de irregularidade. Não vamos permitir construções aqui. Nós é que seríamos omissos se permitíssemos essa prática ilegal. Para impedir que isso aconteça novamente, vamos intensificar as fiscalizações –, afirmou Minc.

Dois promotores que acompanharam a blitz flagraram a proprietária de uma das casas demolidas com uma certidão de lançamento de IPTU emitida em setembro passado. A irregularidade deverá ser motivo de investigação do Inea e do Ministério Público Estadual, para subsidiar eventual ação judicial.

Na operação, cerca de cem casas já construídas e ocupadas foram cadastradas pelos fiscais ambientais. Seus proprietários serão indenizados e as casas, demolidas.

12 de outubro de 2012

12 de outubro: Dia do Mar

Data incentiva a conscientização sobre a fragilidade de animais


O mar ocupa mais de 70% da superfície da Terra (Foto: Reprodução da internet)

Jade Curvello - Berço de inúmeras espécies, fonte de recursos tanto biológicos como naturais e utilizado como via de transporte, o mar possui uma importância ainda maior do que sua própria beleza. Com o objetivo de exaltar sua relevância e promover sua conservação, dia 12 de outubro comemora-se o Dia do Mar. Neste dia, essa imensidão que ocupa 71% da superfície da Terra merece ser colocada em foco.

Apesar da consciência ambiental de grande parte da sociedade, o mar ainda se encontra cercado de inimigos. Os agentes poluidores são os mais diversos, desde o despejo em mar aberto de resíduos não-biodegradáveis ao intenso tráfego de navios petroleiros que acabam por afetar a qualidade da água, e consequentemente a vida das espécies marinhas que ali habitam.

Outro fator bastante prejudicial ao ambiente marinho são os possíveis vazamentos de petróleo, ocasionados por acidentes envolvendo navios ou bacias petrolíferas. Os danos são causados por uma reação em cadeia, de modo que o resíduo afeta diretamente o plâncton, fonte de alimento dos peixes. Através da acumulação biológica, os mesmos podem ser envenenados pela ingestão do óleo. Por outro lado, no momento que as algas desaparecem, não realizam mais fotossíntese, de maneira que o restante dos animais marinhos também podem morrer por falta de oxigênio.

Mais prejudicial do que muitos imaginam ser, o plástico também se revela como um dos inimigos das espécies habitantes do mar. Aves, peixes, e tartarugas são afetadas diretamente pelo lançamento inadequado desse resíduo. Os animais confundem os pedaços de plástico com alimentos, e após ingeri-los acabam morrendo. Uma sacola plástica esquecida na areia pode acabar voando para a água, e ocasionando a morte de animais.

Diante de tantos riscos que o mar enfrenta, as mudanças de hábito e atitudes da sociedade podem ser a principal arma contra a degradação desse bem. O dia 12 de outubro além de ser uma data comemorativa, pode ser o início de uma reflexão pessoal quanto à importância do mar para a vida humana.

O perigo do plástico no mar

Ativistas encontraram durante uma expedição ao Oceano Antártico mais de 40 mil fragmentos de plástico por quilômetro quadrado de mar. O material não é biodegradável e deve permanecer no mar por anos. Segundo ambientalistas, o plástico vai entrar na cadeia de comida da fauna marinha. Os cientistas também identificaram 1,5 milhão de espécies de micro-organismos - número muito superior ao que se conhecia anteriormente.

11 de outubro de 2012

Ambiente Saudável é Ambiente Sem Homofobia


O programa Ambiente em Ação, desenvolvido pela Superintendência de Educação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro, promoverá entre os dias 16 de outubro e 6 de dezembro o curso Ambiente Saudável é Ambiente sem Homofobia. O projeto tem como objetivo sensibilizar as pessoas em relação à temática ambiental articulada às questões de direitos humanos, cidadania, saúde mental, corpo, gênero e sexualidade.

O curso também proporcionará a capacitação em técnicas de reaproveitamento de materiais recicláveis para participantes do movimento LGBT, usuários dos centros de referência da cidadania LGBT, gestores públicos, estudantes e demais interessados. Quem deseja participar tem até amanhã (12/10) para fazer a inscrição, que pode ser feita na própria Superintendência de Educação Ambiental, na Avenida Venezuela, 110 – 5º Andar, das 13h30 às 18h.


9 de outubro de 2012

Carta compromisso pede tolerância e liberdade religiosa

No documento, Comissão faz apelo a governantes para garantir o livre exercício religioso

Lideranças religiosas se reuniram no Clube Israelita Brasileiro (Foto: Aline Macedo)

Paloma Quintão - A intolerância religiosa ainda está presente no dia a dia da sociedade. Muitas vezes, surge de formas menos explícitas como, por exemplo, a proibição de festas temáticas de cunho religioso em instituições de ensino. Com os olhos voltados para este problema, a Comissão Contra a Intolerância Religiosa (CCIR) preparou uma carta compromisso endereçada aos candidatos a prefeito, na qual os eventuais signatários se comprometem a garantir o livre exercício de todas as religiões em seu mandato. O documento foi divulgado no dia 16 de setembro.

Segundo o babalawo Ivanir dos Santos, o que incentivou a criação da carta comissão foi o episódio ocorrido em uma escola pública, o qual alunos foram impedidos de celebrar as festas de São João pela diretoria. 

De acordo com informações coletadas no portal do Centro de Integração da Cultura Afro-Brasileiras (CIAFRO), o principal propósito da carta é levar para a agenda dos futuros dirigentes do município, políticas que visem acabar com a intolerância religiosa e defender a liberdade das religiões. Ainda segundo o site, o documento informa que“o ponto de partida a compreensão de que a cidade no momento eleitoral é objeto central de disputa e discussão dos candidatos, condição esta, oportuna para se delinear as estratégias políticas de atuação.”

Seam promove a liberdade religiosa

A Superintendência de Educação Ambiental (Seam), por meio do programa Ambiente em Ação e seu componente Elos da Diversidade, marcou presença na 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa com uma ala formada por ambientalistas e lideranças religiosas. O evento ocorreu no domingo, 16 de setembro, na praia de Copacabana, um dos cartões postais do Rio de Janeiro.

Antes da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, lideranças religiosas se reuniram no Clube Israelita Brasileiro para formalizar uma mensagem de respeito mútuo. O evento também reivindicou que a Caminhada, realizada anualmente no terceiro domingo de setembro, seja incluída no calendário oficial da cidade

Em geral, as declarações realizadas no evento promoviam reconhecimento e respeito. Candomblecistas, muçulmanos, umbandistas, cristãos (entre católicos e protestantes), kardecistas, judeus, seguidores do Santo Daime e da Fé Baha’i, budistas, maçons, ciganos e hare Krishnas ressaltaram a importância da diversidade.

8 de outubro de 2012

Moradores da Maré brilham em Mostra de Artes

Evento contou com exposições de dança, teatro e uma feira de artesanato

Alunos da comunidade da Zona Norte se apresentam para pais e professores (Foto: Larissa Amorim)


Vítor Straliotto – Cerca de 500 pessoas tiveram a oportunidade de conhecer, no dia 6 de outubro, o trabalho artístico realizado por moradores do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. A 4ª Mostra de Artes do Museu da Maré reuniu no mesmo lugar diversas atividades como espetáculos de dança, teatro, exposição de fotos e uma feira de artesanato. O evento faz parte do Projeto DAMARÉ, criado pela Superintendência de Educação Ambiental (Seam) em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

Alunos do projeto foram as estrelas principais do evento. O grupo teatral encenou uma versão bem brasileira da peça Romeu e Julieta, do inglês William Shakespeare. Com chapéus de cangaceiros, encantaram a plateia. Os jovens também demonstraram muita habilidade e treino em exposições de Hip Hop e dança do ventre. A energia da equipe era visível, e contagiou o público, que aplaudiu de pé as apresentações.

De acordo com a superintendente de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Ambiente (Seam), Lara Moutinho, “os efeitos positivos deste projeto também voltado para a conscientização ambiental são visíveis”.

– As pessoas já procuram evitar lançar lixo nos canais e na rua, e até mesmo a fauna local está aparecendo mais uma vez. As pessoas percebem que ver os caranguejos está se tornando mais comum, e até mesmo o frango d’água voltou para o bairro –, disse.

A coordenadora do projeto Mãos à Obra, Ana Santiago, defendeu a parceria entre a Uerj e o projeto DAMARÉ, e argumentou que a universidade não deve ficar restrita a seus muros. Segundo ela, esse trabalho permite uma aproximação do meio acadêmico e da comunidade, que realmente precisa deste tipo de parceria.

Para a professora da oficina de fotografia do projeto, Bia Marques, responsável pela exposição fotográfica sobre a Feira de São Cristóvão, as aulas são importantes para a formação dos alunos, e permitem um reencontro com as origens da ocupação da comunidade.

– A Feira tem tudo a ver com a Maré. As duas têm origens nordestinas, têm tradições muito parecidas. Essa proximidade inclusive permite a realização de algo muito difícil na Maré, que é justamente o trabalho fotográfico –, disse.

Segundo Marcelo Teixeira, pai de uma das alunas do projeto o trabalho realizado pelos professores é muito importante.

– Aqui as crianças têm a oportunidade de praticar uma forma de exercício, exercitar a mente, e com as oficinas, quem sabe, até aumentar as chances de conseguir um emprego. Na minha época, não tinha nada disso –, disse Marcelo.

O aprendizado sobre preservação do ambiente também foi elogiado por pais e responsáveis. 

Escola de Nova Friburgo recebe o Elos Fortalecendo


Elos Espécies Ameaçadas, uma ação do Elos de Cidadania, integrou as oficinas

Victor Vicente - A Escola Municipal Umbelina Breder de Queiroz, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, recebeu nesta segunda-feira, 8, uma nova oficina do Elos Fortalecendo, componente do programa Elos de Cidadania. A oficina trabalhou com o programa Elos Espécies Ameaçadas, onde as crianças se fantasiaram das dez espécies em risco de extinção no estado do Rio de Janeiro que fazem parte da campanha Abrace essas Dez!.

Durante a oficina, a ação fez um paralelo com as eleições municipais, trabalhando a importância da democracia na sociedade. As crianças defenderam as espécies escolhidas e falaram sobre a importância delas para o ambiente. Ao fim da oficina houve uma votação que elegeu a melhor apresentação.



6 de outubro de 2012

Evento divulga arte de jovens do Complexo da Maré

Mostra busca promover a educação ambiental entre os moradores locais

Atividades mostram o talento dos jovens da Maré (Foto: Divulgação)

Jade Curvello - Uma revolução cultural no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Assim pode ser definida a 4ª Mostra de Artes e Feiras de Artesanato no Museu da Maré que acontece neste sábado, 6, em uma das áreas mais carentes da capital fluminense. O evento faz parte do Projeto DAMARÉ, criado pela Superintendência de Educação Ambiental (Seam) em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

O evento que reunirá monitores do projeto e participantes, contará com atrações especiais desenvolvidas por jovens e mulheres da comunidade como a feira de artesanato, exposição fotográfica “Maré em Movimento” e a apresentação das Oficinas DAMARÉ com a exibição peças de teatro, apresentações de balé, dança do ventre, dança de salão, música, jazz e hip hop.

O DAMARÉ leva a Universidade a um território aonde há grande carência de políticas públicas e educacionais, além de trabalhar questões ambientais da região, como por exemplo, a recuperação do Canal do Fundão e seu entorno. A colaboradora do DAMARÉ, Ana Santiago, exalta a importância que o projeto exerce na vida dos moradores das comunidades beneficiadas.

– Mostrar aos jovens que, apesar das dificuldades, é possível que eles estejam inseridos na Universidade –, falou Ana Santiago.

A consciência ambiental crítica proposta pela Seam é uma das vertentes do projeto.

– Ele propõe uma nova percepção do papel que o homem desempenha na natureza, um ambiente saudável é quando a natureza e o homem caminham unidos –, explicou.

Para o coordenador do Museu da Maré, Luiz Antônio de Oliveira, atividades como essas são importantes canais para a democratização das artes nas comunidades.

– O Museu da Maré é um espaço de encontro, onde as pessoas além de se divertirem também aprendem. Para nós é interessante participar do Projeto DAMARÉ, pois possibilita o conhecimento da comunidade em relação a arte e a cultural em geral –, disse Luiz.


- A nossa parceria com a SEA reafirma a seriedade do trabalho do Museu, e de que forma ele engrandece a comunidade da Maré - completou. 

DAMARÉ


A proposta do projeto, criado em 2010 pela Superintendência de Educação Ambiental (Seam) em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), é criar um intercâmbio de informações entre as comunidades da Maré e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

5 de outubro de 2012

5 de outubro: Dia Nacional do Habitat e da Ave


Na data, tráfico de espécies silvestres e ameaçadas de extinção preocupam especialistas

Dia da ave deve ser momento de conscientização (Foto: Reprodução da internet)

Carlos Henrique da Silva - Das mais de 1800 espécies de aves encontradas no Brasil, pelo menos 160 estão ameaçadas. Este dado preocupante serve de alerta à população brasileira no dia que se comemora o Dia do habitat e da Ave, instituído em 12 de Setembro de 1968. Atualmente, a data possui um cunho informativo e educativo, no qual instituições governamentais realizam atividades com a participação de escolas e comunidades.

Para o biólogo e professor do Departamento de Ecologia da UERJ, Maurício Brandão Vecchi, a intensificação de atividades humanas no meio ambiente é uma das principais causas da degradação florestal.

– Para as aves, da mesma forma que para a maioria dos animais e plantas, a situação se agrava nas regiões em que se intensificam as atividades humanas em função tanto do processo mal planejado de urbanização como de expansão de atividades agropecuárias –, disse Vecchi.

– A Mata Atlântica é um bioma extremamente rico em espécies de aves (mais de mil!) e muito atingido nesse aspecto, pois se localiza na região costeira, que concentra 80% da população do país –, completou Maurício.

Tráfico de animais atinge mais de 30 milhões de espécies silvestres
                                                                                                    
Além do desmatamento e da crescente urbanização das áreas florestais, uma outra grande ameaça às aves brasileiras é o tráfico desses animais. De acordo com a ONG Rede Nacional de Combate ao tráfico de Animais Silvestre (Renctas), sediada em Brasília, anualmente cerca de 38 milhões de espécies silvestres são capturadas no país e pelo menos 4 milhões são vendidas, sendo que 90% dos animais morrem durante o transporte.

–Muitas aves exibem um colorido muito vistoso e um canto melodioso, e por isso são retiradas da natureza e ilegalmente comercializadas como animal de estimação. Isso contribui para a ameaça tanto pela falta de informação e educação da sociedade, como pela ausência de políticas eficazes de fiscalização e combate ao tráfico de animais silvestres –, afirma Maurício.
       
Ação Elos Espécies Ameaçadas em Extinção

O Programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro, através da Ação Elos Espécies Ameaçadas em Extinção realiza atividades em escolas públicas para promover a conscientização da necessidade de preservar a fauna. Com o apoio dos estudantes, essas ações visam estimular reflexões a fim de sensibilizar a comunidade escolar sobre as principais causas de extinção de algumas espécies, como queimadas e caça predatória.

– Os estudantes são orientados pelos professores e realizam atividades diversificadas. Com isso, o nosso objetivo é mostrar a possibilidade de uma mudança no comportamento por meio da sensibilização comunitária, através da integração entre professores, alunos, comunidade local e escolar –, disse o professor Tancredo Ramos, tutor do programa em Nova Friburgo, Região Serrana.

Serviço: Para denunciar casos de tráfico de animais que você conhece, ligue para a linha verde do IBAMA: (21) 3321-7713, ou entre em contato com a autarquia pelo e-mail sede@ibama.gov.br.