28 de maio de 2014

Ambiente sem preconceito e discriminação

Debate mostra que compreender e respeitar os direitos e liberdades individuais torna o local de trabalho mais saudável 

As dúvidas apresentadas pelos funcionários da SEA foram debatidas em grupo
Foto: Adair Aguiar 
Bárbara Cruz - O 1º encontro de formação para funcionários da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) sobre temas relacionados à comunidade LGBT aconteceu dia 26/5, no prédio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no Centro do Rio. A pesquisadora Vanessa Leite ministrou a atividade, por meio de debate com profissionais da educação ambiental. A necessidade de discutir esse tema surge a partir da perspectiva de que um ambiente saudável é formado por pessoas que sabem conviver com as diferenças de forma respeitosa. 

Andy Malafaia, coordenador do componente Ambiente Saudável Sem Homofobia, que faz parte do Programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental (Seam/SEA), explica o motivo do debate: “Identificamos a necessidade de fazer esse evento aqui na Secretaria porque muitos dos nossos parceiros, funcionários, gestores, tinham dificuldade em lidar com o público LGBT. Muitas vezes, com questões simples, como a forma de chamar ou se referir a alguém do próprio grupo. Percebemos que faltava o conhecimento do tema, para que não houvesse desrespeito com o próximo, ou qualquer tipo de problema nesse relacionamento interpessoal”, afirma.

De acordo com Vanessa Leite, os crimes mais bárbaros são praticados contra travestis e transexuais, no entanto, a homofobia faz parte do cotidiano da maior parte do público LGBT. “A aversão que as pessoas têm aos homossexuais é denominada homofobia. Ela pode ser expressada através do preconceito, relacionado à ideia e valores, ou da discriminação, que ocorre a partir das ações de uma pessoa”, esclarece. Relatos de homossexuais foram exibidos, deixando claro que a preocupação inicial é com a opinião da família, junto ao receio que eles têm de não serem mais amados e aceitos.

Após a exibição do filme “Amanda e Monick”, que conta a história de duas travestis e seus conflitos familiares e profissionais por terem assumido suas identidades, os participantes puderam tirar suas dúvidas, entre elas, o uso adequado do pronome. Vanessa esclarece: “Travesti não está diretamente relacionado à orientação sexual. A forma como uma pessoa se identifica exteriormente, é como se manifesta em seu interior. Portanto, se uma pessoa nasceu com o sexo masculino e se identifica como mulher, deve ser chamada pelo pronome feminino”.

Funcionários puderam depositar suas dúvidas em relação à temática LGBT em uma urna disponível na Secretaria do Ambiente durante a semana. As questões que surgiram foram o gancho para que Vanessa Leite, que faz parte do Laboratório Integrado em Diversidade Sexual, Políticas e Direitos (Lidis), iniciasse a segunda parte do evento, que teve como foco a discussão de conceitos como sexo e gênero. “A sexualidade é uma energia de prazer que se direciona a outra pessoa. Sendo assim, não é mais usado o termo opção sexual e sim, orientação sexual, já que todos têm o direito de dirigir o seu desejo de acordo com suas preferências”, conclui. 

Veja as fotos na fan page do Programa Ambiente em Ação: 

Rio de Janeiro cedia V Marcha Nacional Contra a Homofobia

 Brasil é campeão mundial em homicídios de homossexuais.
 Estudos apontam que em janeiro,  um homossexual foi
 assassinado  a cada 18 horas - Foto:Andy Malafaia
Leslie Assis - Integrantes do Eixo Ambiente Saudável Sem Homofobia, do Programa Ambiente em Ação, também participaram da Marcha, entregando folder informativo sobre a diversidade. O evento aconteceu no dia 25/5 (domingo), na orla de Copacabana, promovida pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, a maior rede LGBT na América Latina. 

A Marcha fez parte das ações realizadas no mundo inteiro pelo Dia Internacional de Combate à Homofobia. Celebrado desde 1990, o dia 17 de maio marca a exclusão da homossexualidade como classificação de doenças pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A data é um  marco simbólico em  ações de combate à violência contra a população LGBT em mais de 70 países.

Durante a caminhada, foram encenadas agressões e entoadas frases pedindo o fim do preconceito. Cruzes foram fincadas na praia de Copacabana, simbolizando as vítimas fatais de crimes homofóbicos.

Para o Coordenador do Ambiente Saudável Sem Homofobia, Andy Malafaia, é fundamental este ato de conscientização por ainda existir o preconceito enraizado na sociedade. “O Brasil é o campeão mundial de violência conta homossexuais. De cada cinco homicídios contra LGBT no mundo, quatro são cometidos no Brasil. Foram mais de trezentos assassinatos somente em 2013”, informa.

Concebido 2012 pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria do Estado de Ambiente - Seam/SEA, o eixo Ambiente Saudável Sem Homofobia reconhece a importância  da afirmação dos direitos LGBT, por meio de ações, como realização de cursos, palestras, debates e iniciativas de apoio.

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http://tinyurl.com/kq6tbe8

27 de maio de 2014

Formatura TV Verde

Projeto da Secretaria do Ambiente, no Complexo do Alemão, dá  oportunidade para os jovens se inserirem no mercado de trabalho


 O secretário Carlos Portinho fez a entrega  do certificado 
para  os alunos
Bárbara Cruz - Na sexta feira, 23/5, aconteceu a formatura da segunda turma da TV Verde, contemplando 33 jovens. O Projeto é destinado à capacitação técnica em produção audiovisual. A cerimônia foi realizada no Cine Carioca Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Na ocasião, foram exibidos quatro filmes produzidos pelos próprios alunos ao longo do processo de formação, com temas relacionados ao cotidiano deles, como a vida na favela, oportunidades de trabalho e o comportamento das pessoas em relação ao meio ambiente. 

Paulo Ballado, coordenador do Projeto falou sobre o sentimento em relação a mais uma etapa concluída. “A gente tenta mostrar nos nossos filmes uma ideia de favela diferente da que aparece na televisão. Procuramos retratar uma realidade na qual os alunos se identifiquem. O legado que deixamos, além da oportunidade profissional, é a formação de jovens que se reconheçam como cidadãos”, relatou.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Portinho, afirmou que a intenção é expandir essa iniciativa para outras comunidades. “Os jovens têm que sentir orgulho dessa bela produção realizada. Esse programa do Governo do Estado será expandido para outras comunidades e quem sabe, um dia, a gente possa reunir o trabalho de todas, criando premiações para os melhores resultados. Tem muita coisa a ser feita nesse campo e os coordenadores do Projeto podem confiar, pois terão todo o nosso apoio para seguir com as atividades”, concluiu.

Essa é uma iniciativa da Superintendência de Território e Cidadania, que permite que os jovens possam escolher um caminho profissional. Leonardo França foi aluno da primeira turma, na segunda ele exerceu o cargo de monitor e agora foi contemplado com o cargo de auxiliar administrativo do Projeto. “Descobri a paixão pelo cinema. Através do meu empenho, fiz uma prova e consegui virar monitor. Gosto de ensinar, trocar informações e, dessa forma, aprendo e evoluo. Hoje consegui um cargo efetivo no Projeto e defini a minha área acadêmica. Depois que comecei a fazer parte da TV Verde, me encontrei profissionalmente. Passei em primeiro lugar para uma faculdade e consegui bolsa de 100%”, relembra.

Além da formatura, foi comemorado o aniversário de um ano do Projeto e o início da terceira turma. A TV Verde atende pessoas com faixa etária a partir de 16 anos, que estejam cursando ou que já tenham concluído o ensino médio. As aulas acontecem às terças e quintas feiras, e os alunos têm aulas de história do cinema, fotografia, direção, produção, som, edição, cidadania e temas ambientais. A duração do curso é de cinco meses. Os participantes contam com o auxílio de R$ 120 por mês. 


23 de maio de 2014

AMBIENTE EM AÇÃO REALIZA OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM NOVA IGUAÇU

Moradores do município participaram das atividades do Eixo Campanhas promovido pelo Gabinete Itinerante do Governo do Estado


Os dez animais ameaçados de extinção é retratado na
 música do socioeducador - Foto: Eduardo Peralta
Adair Aguiar - O Eixo Campanhas participou no dia no dia 20/5 (terça-feira), das atividades socioambientais, na Praça Ruy Barbosa, no Centro de Nova Iguaçu, durante a passagem do gabinete itinerante do governo. Diversos moradores de Nova Iguaçu e da Baixada Fluminense foram contemplados pela ação que ofereceu oficinas de artesanato com reaproveitamento de resíduos e atividades lúdicas que sensibilizaram os participantes sobre as ações desenvolvidas pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

O Pescando Conhecimentos é uma pescaria em que no verso de cada peixe, possui uma pergunta sobre aos recursos hídricos e os seus benefícios para a população e, ao responder corretamente, o participante ganha um brinde do programa Ambiente em Ação. Dona Regina, de 90 anos, foi uma delas e ganhou uma camisa.

“Eu participar dessas atividades. É sempre muito bom adquirir conhecimento se divertindo”, elogiou D. Regina.

Outra atividade que prendeu a atenção dos participantes foi a canção que fala sobre as principais espécies ameaçadas de extinção da Mata Atlântica. Criada pelo educador ambiental, Luiz Guilherme. A música faz parte da campanha “Adote essas Dez!”, e espera uma parceria para gravação em estúdio. 

Confira o trecho da canção:

“Olha o mico... Olha o mico... Olha o mico!
Mico leão Dourado
Onde é que ta tu?
Tatu- canastra?
Perguntei onde é que tu tá, Muriqui?
Que bicho é esse que abraça?
Oi o tamanho do A
Oi o Tamanduá
E a Jacutinga e o Formigueiro do litoral
A Preguiça de Coleira e o Lagarto Branco da Areia
Não deixe nada além de suas pegadas
Não tire nada além de fotografias
Não mate nada além do tempo aqui  Clik!
Olha a foto do Boto
Abraçado com o Muriqui
São as dez mais ameaçadas de extinção”

O Eixo Campanhas é um componente do Programa Ambiente em Ação da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria do Estado de Ambiente (Seam/SEA), e está acompanhando o Gabinete Itinerante do Governo do Estado em diversas cidades. Serviços como cadastramento para Bilhete Único e retirada de 2ª via de documentos são algumas das ações realizada pelos atendentes. O trabalho também recebe demandas locais de  diversas áreas e são encaminhadas para as secretarias responsáveis para que sejam analisadas pelos seus gestores. Em algumas situações, as pessoas apresentam suas queixas diretamente ao governador.

22 de maio de 2014

Encontro de Mosaicos da Mata Atlântica

Representantes locais estiveram no evento que reconheceu o apoio dado pelos parlamentares através das emendas ao orçamento


Através de emendas parlamentares foi destinado R$ 1.5 milhão
 para os Mosaicos - Foto:Dione Storck
Bárbara Cruz - O encontro de Mosaicos da Mata Atlântica aconteceu em 19/5 (segunda-feira), no Centro do Rio, e contou com a presença de mais de 100 representantes das áreas que abrangem os cinco Mosaicos da Mata Atlântica existentes: Mantiqueira; Central Fluminense; Mico-Leão-Dourado; Carioca; e Bocaina. Rita Mendes, representante da Superintendência de Educação Ambiental (Seam), iniciou o diálogo com os participantes. “Temos que agradecer a iniciativa dos parlamentares e lembrar que o foco do projeto é a participação social”, afirmou.

“Ao reconhecer a criação dos “mosaicos” põe em destaque algo essencial nos territórios onde vivemos: o que são e como podem ser conformados os nossos bens naturais, indispensáveis à continuidade da vida”, relatou Cândido Grzybowski, diretor do  Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) , evidenciando a importância da relação entre sociedade e natureza, no cenário predatório em que vivemos.

O Projeto “Mosaicos da Mata Atlântica” é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Ambiente (SEA), executada pelo Ibase, e tem como uma de suas principais metas a articulação interinstitucional para viabilizar a sustentabilidade dos cincos Mosaicos do Estado, através da gestão integrada e participativa. Através das emendas de cinco deputados federais: Alessandro Molon, Alfredo Sirkis, Chico Alencar, Eurico Junior e José Luiz Penna foi destinado  R$ 1.5 milhão para os Mosaicos. 

O encontro com representantes dos Conselhos Gestores e os deputados teve como objetivo debater a destinação desse recurso e reforçar o compromisso politico para impulsionar futuras propostas de emendas e outros arranjos focados na implementação dos Mosaicos. Representantes falaram sobre seu território e as ações que são promovidas. 

Sérgio Bertoche, presidente do Mosaico Central Fluminense, relatou as conquistas na área da comunicação, mobilização e gestão “O MCF compreende a comunicação e a mobilização para se criar o pertencimento na sociedade como prioridades”, afirmou. No Mosaico Central Fluminense, a verba disponível será destinada ao setor comunicacional, que inclui o site, TV Mosaico, manutenção do Escritório Técnico, fortalecimento dos núcleos comunitários e a promoção dos Encontros das Comunidades. 



21 de maio de 2014

MÃOS À OBRA REALIZA A 12ª EDIÇÃO DO ATELIÊ DO PENSAMENTO EM PETRÓPOLIS

Ação tem por objetivo o fortalecimento do poder local e a gestão participativa do ambiente, através da educação ambiental crítica


 Diretos Humanos foi o tema do evento - Foto: Adair Aguiar
Adair Aguiar - “Trazer a discussão sobre direitos humanos para esta pessoas, que recentemente passaram por um desastre, é incentivar que estes jovens desenvolvam uma visão crítica sobre a realidade em que estão inseridos, e colaborar para que eles possam reivindicar seus direitos e buscar melhorias para a região, já que tiveram boa parte de seus direitos violados, seja por políticas públicas ineficientes, seja por governos que fizeram promessas”, discursa Pâmela Esteves, palestrante do evento e doutoranda em Educação pela PUC-Rio.

12ª edição do Ateliê do Pensamento aconteceu na cidade de Petrópolis, com o tema “Direitos Humanos - limites e desafios”, a palestra foi acompanhada com atenção pelos monitores socioambientais, voluntários e coordenadores do programa que compareceram no evento realizado no dia 15/05 (quinta-feira), na escola municipal Amélia Antunes Rabello, no bairro Madame Machado.

O tema foi proposto pela equipe do Mãos à Obra que, após a capacitação do módulo introdutório, sugeriram uma palestra sobre Direitos Humanos para ampliar o debate sobre Território, Identidade e Cidadania, temas trabalhados na primeira etapa do curso de formação de monitores socioambientais.
  
Ao final da palestra, foi exibido um documentário 'Auschwitz o domínio do mal', sobre o campo de concentração da cidade, local onde foram mortos quase um milhão de judeus pelas tropas nazistas, como forma de evitar novas ações opressoras pelo estado através do exercício da cidadania.

Mãos à Obra completa dois anos na Região Serrana

O programa Mãos à Obra, iniciado após os desastres ambientais, ocorridos em 2011, completa dois anos de atuação na região Serrana. A equipe do Programa de Petrópolis reuniu os monitores, voluntários e coordenadores na abertura do 12ª Ateliê do Pensamento para celebrar a data e relembrar as diversas ações realizadas pela equipe nestes anos de atuação.

A profª Helena Araújo, coordenadora adjunta do Mãos à Obra, acompanha o programa desde a sua criação e esteve presente para parabenizar a equipe pelas conquistas.  

“Em dois anos, conseguimos alcançar os objetivos, que são a criação dos Nupdec’s (Núcleos de Proteção e Defesa Civil Comunitários) e formar equipes de monitores socioambientais para atuação local. Portanto, em caso de incidência de novos desastres, já temos o núcleo preparado em cada região, para atuar na prevenção e na proteção comunitária, até que as equipes de defesa civil chegue nas áreas de ocorrência”, ressalta a professora.

Cristina Rosário, coordenadora do Nupdec/Petrópolis, é uma das lideranças locais formada pelo programa e agora já ocupa posição de coordenação na equipe responsável pelo mapeamento das áreas de riscos e das pessoas que necessitam de mais atenção, em caso de desastres naturais.

“A partir de uma parceria entre a UERJ, Secretaria do Estado de Ambiente e o programa Mãos à Obra, foi realizado um mapeamento nas áreas de risco da nossa cidade. Foram visitadas e cadastradas áreas com população localizadas nas beiras de rios e em locais onde já ocorreram deslizamentos de terras. Mapeamos também onde se encontram pessoas idosas e deficientes físicos para que possamos priorizar o atendimento, antes que aconteça uma tragédia maior”, explica Cristina.   

Agora com o Nupdec consolidado, o grupo passa a dialogar com a Defesa Civil local para atualizar o mapeamento das áreas de risco, atividade que necessita de uma equipe para realizar visitas semanais aos locais já mapeados. A primeira  visita está agendada para o dia 22/05 (quinta feira). 

Veja as fotos na Fan Page do Programa Mãos à Obra

20 de maio de 2014

PROGRAMA AMBIENTE EM AÇÃO PARTICIPA DE GABINETE ITINERANTE

O eixo Campanhas esteve presente em Caxias promovendo oficinas e outras atividades socioambientais 


As crianças adquiriram o conhecimento de temas ambientais 
através da apresentação de palhaço - Foto: Adair Aguiar
Bárbara Cruz - O evento aconteceu dia 14/5(quarta-feira), na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias. Essa foi a terceira cidade contemplada pelo Gabinete Itinerante, que já esteve em São Gonçalo e Belford Roxo. Os agentes socioambientais do eixo Campanhas, do Programa Ambiente em Ação, realizaram atividades pela parte da manhã e da tarde, com os públicos adulto e infantil.

Tendas com exposições de material reciclável fizeram parte da decoração do local. Os agentes socioambientais do programa, que tem o apoio da Superintendência de Educação Ambiental, realizaram oficinas de confecção de pulseiras feitas com lacre de refrigerante, e a Pescaria Ecológica, com informações sobre o tema “água” no verso de cada peixe. Na parte da tarde, a temática ambiental abordada no teatro infantil possibilitou que as crianças interagissem com os palhaços presentes no espetáculo.

O Gabinete Itinerante é uma forma de aproximar as pessoas do governo através do diálogo direto com representantes do Estado. Quem passava pelo local, era abordado pela equipe do Gabinete que procurava saber se havia alguma carência de serviço ou informação. As pessoas que optaram pelo atendimento no Gabinete Itinerante passavam pela triagem, na qual relatavam sua situação, e em seguida, eram encaminhadas para os órgãos públicos responsáveis.

O governador do estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), atendeu as pessoas e falou sobre a importância do Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), criado pela Secretaria Estadual do Ambiente. 

“As atividades ambientais tem que ser acompanhadas de perto para ajudar os municípios. Tanto nos aterros sanitários, na coleta adequada do lixo, quanto no saneamento das regiões. Temos um programa de tratamento do esgoto que é despejado na Baía de Guanabara. Através do Psam, estamos fazendo diversas obras para contribuir com o processo de despoluição.”, afirmou o governador.

14 de maio de 2014

PROGRAMA MÃOS À OBRA – BAIXADA SE PREPARA PARA O NOVO ANO

Monitores socioambientais fizeram uma revisão do conteúdo de 2013, debatendo temas como Direitos Humanos e Ambiente sem Preconceito



Com base nas diretrizes dos Direitos humanos, monitores e
professores dialogaram sobre o ambiente em que vivem - Foto
Larissa Amorim
Bárbara Cruz - Os monitores socioambientais do Programa Mãos à Obra – Baixada, participaram de uma atividade na UERJ, no sábado, 10/05. O encontro foi uma revisão dos conteúdos abordados em 2013. Os temas discutidos no dia deram origem à produção de SPOTS radiofônicos, com o conteúdo criado pelos próprios monitores e gravados por integrantes do Programa Nas Ondas do Ambiente. 

O professor do departamento de educação da PUC-Rio, Marcelo Andrade, debateu com os monitores o módulo “Direitos Humanos”. Na ocasião, foi ressaltado que somos completamente diferentes, na nossa história, características pessoais, costumes, entre outros fatores, mas que temos direitos iguais como cidadãos. Portanto, devemos relacionar os Direitos Humanos com as questões que são essenciais para a vida das pessoas.

“Esse debate tem como proposta desconstruir a ideia equivocada de que os direitos humanos estão restritos às questões de segurança pública e defesa de determinada população. Ampliamos a discussão mostrando que os direitos humanos tem a ver com saúde, educação, moradia, transporte e também com o ambiente. Para os agentes sociais, que estão sendo formado com a perspectiva de contribuir para a melhoria nas condições de vida dos indivíduos, o conhecimento real dos direitos humanos é fundamental”, destaca Marcelo Andrade.

No segundo momento, Vanessa Leite, integrante do Laboratório Integrado em Diversidade Sexual, Políticas e Direitos (LIDIS) e pesquisadora da UERJ debateu o módulo Ambiente Saudável é Ambiente sem Preconceito. Através do tema, os monitores socioambientais pensaram no ambiente não apenas com as questões da natureza, mas com as diversas relações que existem entre as pessoas. 

“É fundamental incorporar na formação dos monitores socioambientais temáticas que permitam que as pessoas pensem nas relações culturais e sociais dos indivíduos. Debatemos o ambiente de uma forma ampla, pois a reflexão sobre discriminação e preconceito existentes é fundamental para os agentes que vão atuar nas comunidades.", afirmou a pesquisadora.




13 de maio de 2014

FORMATURA DO PROJETO FÁBRICA VERDE NA CHACRINHA

Moradores da comunidade receberam diploma do curso que capacita os jovens para o reaproveitamento de computadores danificados


A partir de 16 anos, jovens que estiverem cursando ou que

já concluíram o ensino médio podem participar do Projeto 
Foto: Larissa Amorim
Bárbara Cruz - Na sexta feira, 09/05, foi a formatura da terceira turma do Projeto Fábrica Verde, na comunidade da Chacrinha, na Tijuca. O projeto atende os moradores locais e também os do Salgueiro e Turano. Foram 88 jovens formados pelo curso que teve duração de três meses e contou com oficinas de montagem e manutenção de computadores, além de aulas sobre o ambiente. 

O Projeto Fábrica Verde oferece qualificação em montagem e manutenção de computadores. A cada quatro máquinas doadas por moradores e empresas públicas e privadas, os jovens produzem um computador em condição de uso que são doadas para telecentros comunitários. A turma da Chacrinha colocou em funcionamento mais de 150 máquinas que foram doadas para a própria comunidade e também para o Complexo da Maré, Formiga, Batan, Campo Grande, São Gonçalo e Cachoeiras de Macacu e ficarão disponíveis para o acesso à internet, pesquisas e trabalhos escolares.

“A informática é o futuro. Percebemos nos dias de hoje a demanda existente para esse tipo de conhecimento e o governo do estado dá a oportunidade desses jovens se inserirem nesse universo. As doações são importantes, pois os equipamentos danificados têm conserto. Essa é uma forma de fazer com que as máquinas não sejam destinadas para locais que possam causar um impacto no ambiente”, afirmou o secretário estadual do ambiente, Carlos Portinho.

Os computadores que chegam à sede do Projeto vão para uma sala destinada à triagem, na qual são avaliados. “Os que não servem para a produção de novas máquinas são reaproveitados de outra forma, como na produção de lixeiras destinadas à coleta seletiva, feitas através da tampa dos monitores; ou os chaveiros, produzidos pelas placas de memória”, explicou Luan Pereira, instrutor do projeto.

O Fábrica Verde permite que os alunos tenham a oportunidade de desenvolverem outras funções após a conclusão do curso. Luan também falou sobre sua passagem de aluno para instrutor: “Eu participei da primeira turma, na qual aprendi a parte teórica e prática. A oportunidade de virar instrutor surgiu pela indicação de um professor devido ao meu próprio interesse no curso e fui escolhido para dar aula de informática básica. Gosto da minha função e de contribuir para a formação de outros alunos”, relatou Luan.

Já Igor Pereira de Almeida, que frequentou as aulas da segunda turma, se destacou pelo seu bom desempenho como aluno e passará a exercer a função de monitor. A cada 120 jovens capacitados, dois são selecionados para atuar como monitores do Projeto, com remuneração inicial de R$ 600 mensais. “Minha tia trabalha com informática e eu sempre tive o interesse de conhecer a área. Entrei no Projeto e fui bem durante o curso. Como monitor, vou ajudar os novos alunos no laboratório, com montagens de peças”, afirmou.

Essa iniciativa da Superintendência de Território e Cidadania da Secretaria Estadual do Ambiente (STC/SEA) promove a inclusão digital em locais que tem acesso precário às tecnologias de informação; e contribui com o meio ambiente, pois o lixo eletrônico contamina a natureza, devido aos metais pesados (como cádmio e chumbo) presentes nas máquinas.

“Nós trabalhamos de segunda a sexta feira, com oficinas de montagem e também aulas sobre o ambiente. Buscamos implantar uma conscientização ambiental nos alunos e não apenas focar na capacitação profissional deles”, afirmou Alisson Lima, coordenador do Projeto Fábrica Verde da Chacrinha.

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SAIBA ONDE FAZER AS DOAÇÕES DOS LIXOS ELETRÔNICOS:

Fábrica Verde - Complexo do Alemão - Avenida Itaóca, 1961 - Bonsucesso
Fábrica Verde - Rocinha - Estrada da Gávea, 486, Bl 20 (Rua da Casa da Paz)
Fábrica Verde - Tijuca (Morro do Chacrinha) - Rua Oscar Pimentel, Nº 80
Colégio Tereziano - Rua Marques de São Vicente, 331 - Gávea
PUC - Rio Edifício Cardeal Leme, próximo ao Banco Itaú  - Rua Marques de São Vicente, 225 - Gávea
Escola Nova - Rua Major Rubens Vaz, 392 - Gávea
Condomínio Solar da Barra - Rua Vilena de Moraes, 240 - Barra
Escola Édem - Rua Gago Coutinho, 14 - Laranjeiras