Por meio de manifestações culturais, jovens contam a história da comunidade
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As belas coreografias conquistaram a atenção da plateia Foto: Eduardo Peralta/Comunica Seam |
Bárbara Cruz - A V Mostra de Artes das Oficinas Culturais, aconteceu no sábado, 19/10, na comunidade da Maré, e abordou o tema: O Museu em 12 tempos. Esse evento acontece duas vezes por ano e mostra o resultado do trabalho dos profissionais durante o semestre. Crianças e adolescentes fizeram apresentações de ballet, jazz e danças de rua com musicas e coreografias que abordavam assuntos como a história da comunidade, o cotidiano dos moradores, suas dificuldades e a esperança de um futuro melhor. O espaço onde ocorreu o evento é destinado às aulas e aos ensaios de dança.
Ingrid Gerolimich, superintendente do programa Território e Cidadania e coordenadora do projeto Fábrica Verde, que capacita moradores de comunidade na construção de computadores novos por meio do reaproveitamento dos que estão danificados, levou 110 máquinas para serem doadas para a comunidade.
O secretario estadual do Ambiente, Carlos Minc, esteve presente e comentou a importância da atividade evidenciando o fato de que as pessoas devem conhecer a história do seu ambiente. “A cultura é a identidade da comunidade. O Museu da Maré traz a memória da resistência dos moradores. O que dá a liga para uma comunidade ter força para conseguir saneamento, saúde, obra ambiental é a sua identidade, a sua memória. Com obra, cultura, inclusão e fortalecendo e através do Museu da Maré, vamos ter uma comunidade mais forte, unida e mais consciente”, enfatizou o secretário.
O projeto das Oficinas Culturais do Museu da Maré é uma parceria com o Programa Damaré, da secretaria de estado do Ambiente. Foi criado em 2010, quanto teve início a obra do canal do Fundão com o objetivo de implementar a comunicação social da obra e educação ambiental para os habitantes do entorno. O combinado era para ele acontecer até a obra ser finalizada, porém, após perceber os positivos resultados, o secretário Carlos Minc, afirmou que o programa, previsto para acabar no final desse ano, vai continuar.
Lara Moutinho, superintendente de educação ambiental, falou da importância desse projeto que dá visibilidade à comunidade, mobiliza a família das pessoas que participam e dão oportunidade de trabalho aos moradores. São realizadas feiras onde são comercializados produtos criados nas aulas de artesanato por meio do aproveitamento de materiais recicláveis. “É muito prazeroso a educação ambiental poder fortalecer esses processos. Formamos 250 jovens em agentes socioambientais ligados e contextualizados ao território da Maré, e também produzimos oficinas geradoras de trabalho e renda como as de artesanato, cursos de web designer e montagem e reciclagem de computadores”, relatou.
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