29 de novembro de 2013

Áreas de risco da Região Serrana ganham mapeamento com rotas de fuga e planos de emergência

Secretaria do Ambiente apresenta planos de ação comunitários para prevenir e enfrentar acidentes e desastres naturais nas áreas de risco da Região Serrana



Mapas com detalhes de rotas de fuga, pontos de apoio, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momentos de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos da comunidade, onde mora e quem tem corda, motosserra, barco; se existem médicos, enfermeiros, bombeiros, entre outros profissionais que possam auxiliar em momentos mais críticos. Distribuição de kits contendo ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata, por exemplo, desligar o gás para evitar o risco de explosões e uma pasta plástica, com vedação impermeável, para que os moradores possam guardar seus documentos pessoais e carregá-los facilmente, numa emergência.  


Estes são alguns dos resultados concretos da ação desenvolvida em áreas de risco da Região Serrana do Estado do Rio, com recursos do Fecam, pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), que serão apresentados

terça-feira, 03/12, às 14:30h, na Câmara Municipal de Petrópolis, pela superintendente de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente, Lara Moutinho da Costa.

Elaborados e executados pelo Mãos à Obra, programa de educação ambiental com foco em Defesa Civil Comunitária da Seam/SEA, os Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais serão apresentados nesta terça-feira.

Um dos diferenciais desses Planos é ter identificado e trabalhado dois tipos diferentes de risco: o hidrológico (risco de enchentes) e o geológico (escorregamento de massa). Outro é o fato da sua construção ter sido feita de forma participativa, com os próprios moradores, maiores conhecedores dos territórios em questão.

Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais, através de um curso de 200 horas, dado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), executora do Programa Mãos à Obra. Esses monitores assumiram o protagonismo na instalação de Núcleos de Proteção e Defesa Civis (NUPDECs), também comunitários, que receberam da Seam/SEA, kits com capas de chuvas, lanternas e apitos – materiais básicos para a desocupação–, além de treinamentos específicos com noções em emergências pré-hospitalares, sistema de alerta e alarme, e procedimentos de evacuação.

Além do curso, a mobilização incluiu o convite a lideranças de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo para participarem dos Ateliês do Pensamento (jantares comunitários, onde se discutiam os temas e encaminhamentos do processo de construção dos Planos) e de um encontro chamado Feijão Amigo (momento de confraternização, de compartilhamento dos conteúdos aprendidos no curso de capacitação e de mobilização para as ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais, realizado aos sábados).

Fonte e arte: ComunicaSeam

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