14 de novembro de 2012

Confira procedimentos a serem tomados em caso de chuva

Moradores de regiões afetadas pela chuva devem estar preparados para responder em um primeiro momento, diz coordenador da Defesa Civil da Seam

Em 2011 a Região Serrana do Rio sofreu com o maior desastre natural do país (Foto: Reprodução Internet)
Victor Vicente - A chuva da madrugada desta terça-feira (13), em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, fez com que a Defesa Civil colocasse o município em estágio de alerta máximo. O Centro da cidade, que no início de 2011 ficou destruído pela chuva, já está alagado. Foram acionadas todas as 35 sirenes em 24 comunidades e os moradores orientados a deixarem suas casas imediatamente e procurar um dos 101 pontos de apoio espalhados na cidade.

O Coordenador de Defesa Civil da Superintendência de Educação Ambiental (Seam), Marcelo Bodart, afirma que o principal trabalho para se prevenir e enfrentar desastres ambientais é o de conscientização.

– Os moradores devem estar preparados para responder em um primeiro momento –, afirma Bodart.

Para ajudar os moradores destas áreas, o coordenador informa o passo a passo do procedimento padrão a ser realizado.

1° - Em um primeiro momento o morador deve ter um kit com documentos, água, remédios essenciais, primeiros socorros e pilhas;

2° - Com o kit em mãos, ele deve procurar alguma rota de fuga previamente estabelecida pela Defesa Civil;

3° - Ao chegar ao ponto de apoio, deve aguardar futuras orientações para saber se o risco de acidente passou e, assim, retornar à sua casa.

Em janeiro de 2011 um temporal destruiu várias áreas da região e tornou evidente a necessidade de um trabalho específico de organização comunitária.O programa Mãos à Obra, da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente, atua no trabalho de enfrentamento de desastres.

O Mãos à Obra trabalha criando lideranças comunitárias e fortalecendo grupos para a evacuação de lugares de risco em um acidente. De acordo com Marcelo Bodart, o grupo deve ser evacuado em fila e conduzido por um líder que tem como função controlar a marcha. No meio da fila, um homem fica encarregado de observar para ver se alguém caiu ou se feriu. No final da fila, um homem fica responsável por não deixar ninguém para trás.
                                                                                
Ainda segundo o coordenadora, é realizado um trabalho de criação de possíveis rotas de fuga para a população em caso de um desastre. Ele explica que a ação mais importante é a de capacitação, convencimento e sensibilização realizado dentro dos municípios, que já sofreram muito com as chuvas e desastres.

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