Alunos do projeto
Campanhas, do programa Ambiente em Ação, participam de limpeza nas areias de
Copacabana
Por Bárbara Cruz
O Dia de Limpeza de Litorais – Clean Up The World, é comemorado mundialmente no terceiro
sábado do mês de setembro. No Brasil, essa ação acontece há 11 anos e conta
participação de crianças de diferentes escolas e comunidades, que recolhem o
lixo deixado na praia. No final da atividade, a Comlurb busca os resíduos e os
encaminham para a seleção, na qual é determinada a possibilidade de reciclagem.
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Durante toda a manhã, alunos do programa Ambiete em Ação recolheram resíduos deixados por banhistas nas areias da praia |
Um mutirão de limpeza foi organizado, no último dia 21, na
praia de Copacabana, em comemoração a esse dia. Educadores e monitores
socioambientais, do eixo Campanhas, do Programa Ambiente em Ação, estavam
presentes auxiliando vinte brigadistas mirins, da comunidade do Tabajara. Utilizando
luvas e sacos plásticos biodegradáveis, as crianças retiraram micro lixos, como
guimbas de cigarro, tampas de garrafas, canudos, sapatos, roupas, inclusive um tapete.
No total foram retirados 480 kg de
lixo da praia.
O secretário Carlos Minc estava presente e ressaltou a participação,
desde 2007, da Secretaria Estadual do Ambiente na atividade. Falou sobre o
aumento do número de escolas na ação, da diminuição da quantidade de lixo nas praias
e de um novo projeto. “O coco deixado na praia, ainda é um problema existente que
estamos tentando solucionar. Estamos com um projeto novo, que é a fábrica em
Caxias, que recicla o coco para produzir xaxim e aproveita sua fibra,
utilizando-a nos estofos dos assentos dos automóveis”, explica Minc.
A superintendente da educação ambiental, Lara Moutinho,
mencionou a importância dessas datas para sensibilizar a população, os setores
público e privado sobre a responsabilidade de cada um pelos resíduos gerados,
seja através do consumo, seja pela produção ou mesmo a omissão de se ter uma
coleta regular. “É interessante envolvermos toda sociedade para tentarmos
diminuir os impactos dos lixos que ficam no ambiente, assim como as
universidades contribuem com as pesquisas e coleta de dados, cabem também as
empresas destinar recursos para campanhas públicas de mobilização ambiental uma
vez que elas são as grandes produtoras de resíduos”, dispara.
Ainda segundo a superintendente, é preciso observar do ponto
de vista critico a poluição marinha, os resíduos nucelares, metais pesados,
hospitalares, tóxicos e químicos jogados no mar pelas industrias, navios e
também pela população é enorme. “Não podemos dizer que é o homem quem polui o
mar, sem caracterizar que homem é esse, e que atividade econômica esta ligada a
esse homem”, alerta Lara.
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