23 de setembro de 2013

Cidadania participativa na Baixada Fluminense

Aberta nova turma do curso de Formação de Monitores Socioambientais promovido pelo programa Mãos à Obra da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria do Estado do Ambiente 

Lara Moutinho: "população e Estado podem, juntos,
enfrentar problemas socioambientais"
Cerca de 150 moradores da Baixada Fluminense estiveram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no sábado (14/08), para participar da abertura do Curso de Formação de Monitores Socioambientais para a Baixada Fluminense, promovido pelo programa Mãos à Obra, da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria do Estado do Ambiente (Seam/SEA). O objetivo do curso e do programa é promover o fortalecimento do poder local e a gestão participativa do território.

Como destacou a Superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho, “a população está pouco acostumada a participar da vida pública”. Por isso, o programa Mãos à Obra apoia a organização de grupos sociais, esperando que população e Estado possam juntos enfrentar os problemas socioambientais. A Superintendente explicou ainda que a questão ambiental não está dissociada do conceito de cidadania e que, assim, o curso abordaria direitos humanos e temas como homofobia, racismo, intolerância religiosa.

Também presente na abertura do evento, o secretário Carlos Minc destacou a importância da educação, da conscientização e da participação popular na construção de uma sociedade mais justa e democrática.

“Precisamos mudar conceitos reacionários, individualistas e discriminadores. Não teremos um País mais livre, com menos corrupção, com mais atendimento às questões essenciais, se as pessoas não estiverem informadas”, declarou Minc.

Coordenador do programa Mãos à Obra, Marcelo Arantes, comentou que a Baixada Fluminense reúne várias comunidades em vulnerabilidade e que os problemas vão desde os preconceitos contra a população LGBT aos riscos e conflitos enfrentados pelas populações ribeirinhas.

“A degradação da natureza é acompanhada pela degradação humana. Nós procuramos atuar de maneira ampla, concebendo o ambiente como algo que abrange também o aspecto social”, explicou Marcelo dizendo que o programa tem conseguido aliar forças  e aumentar a cidadania participativa nas regiões em que está presente.

Mais de 170 monitores socioambientais do Mãos à Obra trabalham em municípios da Baixada Fluminense, em São Gonçalo e na região serrana do Rio. Atualmente, o programa está sendo estendido à Região dos Lagos.

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