23 de novembro de 2012

Secretaria do Ambiente reforça programa de coleta seletiva e lança selo verde para condomínios do Rio


Segundo secretário do Ambiente, apenas 5% dos condomínios cariocas separam adequadamente seus resíduos para a reciclagem e o reaproveitamento

 Carlos Minc apresenta programa de coleta seletiva em encontro de síndicos cariocas (Foto: Larissa Amorim)

Aline Macedo - Recente levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 42,7% das cidades do Brasil não têm nenhuma ação para separar material descartado. No Rio, a situação é ainda mais crítica. Segundo o secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, em palestra ministrada no 39° Encontro de Síndicos, apesar da população ser favorável à coleta seletiva, apenas 5% dos domicílios cariocas realizam a prática.

Durante o evento, promovido no dia 22 de novembro pela Associação Brasileira de Administradores de Imóveis (Abadi), o secretário lançou o selo verde e falou sobre o Pacto de Reciclagem, criado em 2010 em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A iniciativa tem como objetivo mobilizar a população e aumentar a coleta seletiva e a reciclagem na capital do estado. 

Já o programa Coleta Seletiva Solidária atua em cinco linhas de ação diferentes e busca alcançar a população de forma abrangente. Para isso, oferece, inclusive, suporte técnico para síndicos que desejarem implantar a coleta seletiva em seus condomínios. 

Carlos Minc explicou que o programa faz a ponte entre os condomínios participantes e cooperativas de catadores. Assim, além de incentivar a sustentabilidade, também promove a geração de emprego e renda. 

Selo verde para condomínios

Para aqueles que quiserem dar um passo além, a SEA também tem um programa de apoio à coleta de óleo de cozinha, o Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove). Para premiar os condomínios que aderirem a ambos, a SEA, em parceria com a Abadi e a Secovi-Rio, desenvolveu o selo verde.

– O selo verde é um estímulo, com o qual a secretaria apoia e ajuda a organizar a coleta. Dá um pouquinho de trabalho, mas depois vai dar uma grande satisfação, além de ser um avanço no sentido da sustentabilidade – comemorou o secretário. 


Cores da reciclagem 

Você certamente já viu os cestos de lixo nas cores azul, verde, vermelho e amarelo e sabe que eles são destinados ao descarte de materiais recicláveis. Mas ainda há outras cores para diferentes resíduos que devem ser reciclados. 


Em 2001, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) criou a resolução n° 275, que estabelece um código de cores para os diferentes tipos de resíduos a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. São elas:

- Azul (papel/papelão); 
- Vermelho (plástico); 
- Verde (vidro); 
- Amarelo (metal); 
- Preta (madeira); 
- Laranja (resíduos perigosos); 
- Branco (resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde); 
- Roxo (resíduos radioativos); 
- Marrom (resíduos orgânicos); 
- Cinza (resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação).


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