Secretaria do Ambiente lança projeto de educação ambiental para preservação de Rios de São Gonçalo
Cerca de 300 estudantes irão monitorar a qualidade de rios e acompanhar as obras de saneamento que beneficiarão a Baía de Guanabara
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O coord. geral do Psam, apresenta o projeto de 100 km de rede coletora de esgoto que será construída em São Gonçalo |
Steven McCane A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) lançou,
no dia 17 deste mês, o projeto Aguadeira Rio Alcântara que irá orientar
cerca de 300 alunos de dez escolas públicas da região de São Gonçalo a
preservar a Bacia Hidrográfica do Rio Alcântara. O evento aconteceu no auditório
do Centro Cultural Joaquim Lavoura e contou com a participação de
representantes de associação de moradores, movimentos sociais e gestores de
escolas.
O Projeto
Aguadeira, que faz parte do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do
Entorno da Baía (Psam), da SEA, tem como objetivo mobilizar as comunidades da
Bacia do Rio Alcântara no acompanhamento das obras de saneamento da região de São
Gonçalo que incluirão a implantação de 100 km de rede coletora de esgoto,
construção de nove elevatórias e de uma estação de tratamento de esgoto (com
capacidade para tratar 800 litros de esgoto por segundo), beneficiando cerca de
220 mil habitantes. Os investimentos para as obras são de R$ 300 milhões, sendo
R$ 213 milhões financiados pelo BID e R$ 87 milhões oriundos do Fundo Estadual
de Conservação Ambiental (Fecam).
“É preciso
despertar nas crianças a percepção de que elas fazem parte do meio ambiente ao
seu redor, que, na verdade, naquele valão ao lado da sua casa existe um rio que
é de grande importância para toda a comunidade. Por isso, junto com as obras de
saneamento dos municípios do entorno da Baía, estamos fazendo também um
trabalho de conscientização ambiental para que nossa juventude saiba que é possível
a recuperação do meio ambiente através da preservação dos rios.”, declarou o
secretário estadual do Ambiente, Indio da Costa.
O Aguadeira Rio
Alcântara vai atuar em duas frentes de trabalho: com a comunidade escolar,
alunos e professores que serão capacitados para monitorar a qualidade ecológica
dos rios; e com seus familiares e as associações comunitárias representativas
da sociedade local, público esse que será envolvido através das questões
abordadas pelos alunos e professores, como, por exemplo, no apoio a fiscalização
das faixas marginais de proteção de rios.
Dentro da
iniciativa ainda estão previstos a realização de quatro eventos que buscam
fortalecer a Política de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado do Rio de
Janeiro com o apoio de entidades ambientalistas, prefeituras e usuários de água.
Os cursos oferecidos às escolas atenderão estudantes do 1º grau do ensino público
por um período de quatro meses, quando realizarão pesquisas de campo nas
margens dos rios e análise de amostras de invertebrados para se definir a condição
ambiental do curso hídrico.
O projeto é uma
ampliação do Programa Agenda Água na Escola, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea),
que já passou por sete regiões hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro. Divulgados
após as medições, os resultados das análises ficam disponíveis na plataforma de
dados do site do programa.
confira: www.agendaaguanaescola.eco.br
Fonte: SEA
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