31 de outubro de 2013

Comunidade do Fallet recebe a Campanha 10 minutos Contra a Dengue

Moradores aprendem que pequenas ações podem impedir o foco do mosquito Aedes aegypti


Através da recreação, as crianças aprenderam como evitar
 o foco do mosquito - Foto: Larissa Amorim/ComunicaSeam
Leslie Assis - Cinco dias de visita junto à comunidade do Fallet serviram para que os moradores pudessem se conscientizar de suas responsabilidades sobre a diminuição da proliferação do mosquito transmissor da dengue, através do Programa 10 minutos Contra a Dengue.  Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do mosquito. Desta maneira, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias.

A Superintendência de Educação Ambiental, da Secretaria do Estado de Ambiente (Seam/SEA), levou seus profissionais para participar da ação. De acordo com Leonardo Froes, Coordenador do eixo Campanha, do Programa Ambiente em Ação da Seam/SEA, durante a estadia dos agentes sócio ambientais, foi formada uma brigada mirim com aproximadamente 35 crianças entre 7 a 10 anos, eles aprenderam noções básicas de como evitar a propagação do mosquito.

Lucas de Souza, de 11 anos, morador da comunidade disse que ensinou a mãe o que se deve fazer para evitar a contaminação: “Disse para minha mãe que ela não pode deixar a caixa d’agua destampada e tem que colocar areia no vasinho de planta”, conta orgulhoso Lucas. Já Ana Beatriz, de apenas 8 anos, disse que duas vezes por semana confere a casa toda para evitar o foco. “Onde vejo água parada eu jogo fora, todas as garrafas agora ficam viradas de cabeça para baixo, explicou”.

Os agentes ambientais da Seam fizeram visitas técnicas aos moradores e entregaram folhetos informativos, enquanto os agentes da vigilância sanitária, procuraram possíveis foco da dengue e coletaram material para análise. Os vigilantes sanitários, também colocaram telas de proteção nas caixas d’aguas das casas. 

No sábado (26), último dia da ação, eixo Campanha, do Programa Ambiente em Ação da Seam/SEA, o Instituto Pereira Passos e a Associação de moradores do Fallet (Amavalle), realizaram uma grande programação sociocultural, na quadra do Amavalle, com apresentações artísticas e oficinas voltadas para o tema da dengue. 

O grupo de sopro do Ballet de Santa Tereza, abriu o evento com uma apresentação, em seguida, os moradores assistiram uma apresentação sobre a transmissão da dengue, com o grupo de teatro da Uerj. A brigada Mirim sob a orientação do artista plástico e educador ambiental da Seam, Luiz Guilherme, apresentaram várias músicas com tema da dengue e expôs um mostra das 10 espécies ameaçadas de extinção no Estado, produzidas com materiais reutilizáveis. “Optei por usar o isopor, por ser um material pouco atrativo para os catadores, por ele  ser muito leve e não ser rentável”, explica. O grupo de dança do Instituto Nando é vida, fez um ensaio aberto com parte do espetáculo que apresentarão no final do ano.

Paralelo às apresentações, foi oferecida oficinas tanto para as crianças quanto para os adultos. A agente Ambiental, Monique Barbosa, ensinou a confeccionar pulseiras com material reciclado (lacre de latinha e fitas finas coloridas), em homenagem ao mês da mulher. Também foram distribuídas máscaras de papelão do mosquito, para que os pequeninos pudessem pintá-las e levá-las para casa junto com um folheto informativo com as dez ações de prevenção contra a dengue. Sob o comando do mestre Kanoa, o grupo de capoeira do Fallet e da Previdência, deram um show a parte.

Representantes da saúde também participaram do projeto, funcionários Posto de Saúde Ernani Agrícola de Santa Tereza, fizeram o teste rápido de HIV e sífilis, além de distribuírem preservativos e folhetos educativos.

II Fórum Elos de Cidadania

Com o tema: O Público, o Privado e a Democracia na escola pública



Amanhã (31), acontece o II Fórum Elos de Cidadania - O Público, o Privado e a Democracia na escola pública, a partir das 13h, no auditório II do Cefet/Maracanã. As inscrições acontecerão durante o credenciamento e serão gratuitas. Haverá certificado de participação.

A organização do evento, convida educadores e educadoras de escolas públicas do Rio de Janeiro, para uma roda de debates sobre a relação público e privado na escola pública, os espaços democráticos internos da escola e as possibilidades de participação da comunidade escolar em espaços democráticos externos. 

O  objetivo é de contribuir para a construção da versão final da Carta Elos de Cidadania, que surgiu a partir da necessidade de aprofundar importantes reflexões que emergiram do I Fórum Elos de Cidadania: A escola pública na gestão ambiental, realizado na Uerj, no dia 13 de setembro deste ano, com a participação de cerca de 200 pessoas.

A Escola Pública na Gestão Ambiental é um manifesto coletivo de educadores do Estado do Rio de Janeiro, pelo fortalecimento da escola pública e pelo seu protagonismo na gestão ambiental, do território em que está inserida. É a comunidade escolar reivindicando espaço para participar das decisões que afetam o território.
Durante o fórum, constituíram-se Grupos de Trabalho (GTs), para debaterem o texto-base e apresentarem propostas de alteração e inclusão. Nosso objetivo é incentivar o debate coletivo sobre o conteúdo do texto-base. Portanto, a Carta está em processo de consolidação.

Acesse o texto-base em http://cartaelos.wordpress.com/


Programação

13h às14h – Credenciamento

14h às16h - Primeira Roda de Debates: A autonomia pedagógica e a relação público e privado na escola pública.
Debatedor Convidado: Prof. Rodrigo Lamosa (Rede Municipal de Duque de Caxias, professor e pesquisador da FE/UFRJ)
Mediação: Equipe Elos de Cidadania

16h às 16h30min – Intervalo

16h30min às 18h30min - Segunda Roda de Debates: Democracia na escola pública e com a escola pública.
Debatedor Convidado: Prof. Marco Lamarão (CPII, Rede Municipal de Itaboraí, pesquisador FE/UFRJ)
Mediação: Equipe Elos de Cidadania

Consulta Pública

O Plano Estadual de Recursos Hídricos promove último encontro em três cidades 



Gestores públicos e sociedade civil devem participar
A segunda e última rodada de Consultas Públicas do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (PERHI-RJ), acontecerá nos dias 25, 27 e 29 de novembro, nas cidades de Resende, Campos dos Goytacazes e Rio de Janeiro. Serão apresentados os estudos de Cenários de uso dos recursos hídricos, Plano de Metas, Programas e Estratégias de Ações para a construção e consolidação de uma política de gestão sustentável dos recursos hídricos.

As consultas públicas fazem parte do processo de elaboração do PERHI-RJ e têm por função ampliar a participação da sociedade, validar as informações geradas e permitir o seu aperfeiçoamento. Portanto, participe contribuindo com críticas e sugestões!

Todo o material do PERHI-RJ e o que será discutido na consulta ficará disponível no site: www.hidro.ufrj.br/perhi. 

O PERHI-RJ é a principal ferramenta de planejamento e gestão dos usos múltiplos das águas tendo como principal objetivo buscar a garantia de água em quantidade e qualidade para os seus diversos usos, atuais e futuros, adotando como base as nove regiões hidrográficas do Estado. 

A elaboração do PERHI vem sendo acompanhada pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (CERHI-RJ), que é a esfera responsável por sua aprovação. Sob coordenação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e execução pela Fundação COPPETEC, o Plano está sendo elaborado com recursos financeiros do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FUNDRHI), e tem previsão de término em dezembro deste ano.


Datas e Locais das Consultas:

25/11 – Resende - Rua Elza Silva Duarte, 48/ Loja 1, Manejo, (AGEVAP, próximo ao Hosp. da Unimed).

27/11 – Campos dos Goytacazes - Rua Bruno de Azevedo, 37, Jardim Maria Queirós, (FIRJAN).

29/11 – Rio de Janeiro - Av. Graça Aranha, 1, Centro,  (FIRJAN).  

Programação:
09 h – Credenciamento
10 h – Mesa de abertura
10h15 min – Apresentação dos Cenários Estratégicos
12h – Discussão
13 h às 14:00 h – Almoço
14 h – Apresentação das Metas, Programas, e Estratégias de Ação
15h30min – Discussão
17 h – Encerramento

Mais informações: perhi.inea@gmail.com

O poder da arte na Maré

Por meio de manifestações culturais, jovens contam a história da comunidade



As belas coreografias conquistaram a atenção da plateia
Foto: Eduardo Peralta/Comunica Seam
Bárbara Cruz - A V Mostra de Artes das Oficinas Culturais, aconteceu no sábado, 19/10, na comunidade da Maré, e abordou o tema: O Museu em 12 tempos. Esse evento acontece duas vezes por ano e mostra o resultado do trabalho dos profissionais durante o semestre. Crianças e adolescentes fizeram apresentações de ballet, jazz e danças de rua com musicas e coreografias que abordavam assuntos como a história da comunidade, o  cotidiano dos moradores, suas dificuldades e a esperança de um futuro melhor. O espaço onde ocorreu o evento é destinado às aulas e aos ensaios de dança.


Ingrid Gerolimich, superintendente do programa Território e Cidadania e coordenadora do projeto Fábrica Verde, que capacita moradores de comunidade na construção de computadores novos por meio do reaproveitamento dos que estão danificados, levou 110 máquinas para serem doadas para a comunidade.

O secretario estadual do Ambiente, Carlos Minc, esteve presente e comentou a importância da atividade evidenciando o fato de que as pessoas devem conhecer a história do seu ambiente. “A cultura é a identidade da comunidade. O Museu da Maré traz a memória da resistência dos moradores. O que dá a liga para uma comunidade ter força para conseguir saneamento, saúde, obra ambiental é a sua identidade, a sua memória. Com obra, cultura, inclusão e fortalecendo e através do Museu da Maré, vamos ter uma comunidade mais forte, unida e mais consciente”, enfatizou o secretário.

O projeto das Oficinas Culturais do Museu da Maré é uma parceria com o Programa Damaré, da secretaria de estado do Ambiente. Foi criado em 2010, quanto teve início a obra do canal do Fundão com o objetivo de implementar a comunicação social da obra e educação ambiental para os habitantes do entorno. O combinado era para ele acontecer até a obra ser finalizada, porém, após perceber os positivos resultados, o secretário Carlos Minc, afirmou que o programa, previsto para acabar no final desse ano, vai continuar.

Lara Moutinho, superintendente de educação ambiental, falou da importância desse projeto que dá visibilidade à comunidade, mobiliza a família das pessoas que participam e dão oportunidade de trabalho aos moradores. São realizadas feiras onde são comercializados produtos criados nas aulas de artesanato por meio do aproveitamento de materiais recicláveis. “É muito prazeroso a educação ambiental poder fortalecer esses processos. Formamos 250 jovens em agentes socioambientais ligados e contextualizados ao território da Maré, e também produzimos oficinas geradoras de trabalho e renda como as de artesanato, cursos de web designer e montagem e reciclagem de computadores”, relatou.   


24 de outubro de 2013

Governo do Estado instala rede coletora de esgoto no Praião de Sepetiba

Iniciativa beneficiará centenas de domicílios, milhares de banhistas e reprodução de várias espécies marinhas


O prazo é de 12 meses para conclusão, com R$ 9,5 milhões
de investimentos,  vai gerar cerca de 250 empregos diretos
(foto: Luiz Morier)
Sandra Holffmann - O Governo do Estado deu um passo importante para ampliar o volume tratado de esgoto na região do entorno da Praia de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, com o início das obras de construção de rede coletora de esgoto e de cinturão para coleta de águas pluviais. 

A cargo do Inea, as obras consistem na instalação de tronco coletor de oito quilômetros para a captação de esgoto de 650 domicílios, e de um quilômetro de cinturão para a coleta de águas pluviais. Os volumes totais serão destinados à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da região, construída pela Prefeitura do Rio.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e o vice-prefeito do Rio, Adilson Pires, participaram de cerimônia, realizada na Praça do Coreto, que marcou o início das obras, que contam com investimentos de R$ 9,5 milhões e o que beneficiará mais de três mil habitantes.

Minc disse que o próximo passo será a construção de um cais de aproximadamente 60 metros na Praia de Sepetiba, em frente à Ilha do Tatu, uma reivindicação dos pescadores:

“Para essa obra, nós já obtivemos autorização da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Agora, estamos na fase de aprovar recursos e começar a fazer essa obra. É importante destacar que a construção do tronco coletor e do cinturão irá garantir a eliminação das línguas contaminadas por esgoto que chegam à praia. No meio disso tudo, avança o saneamento da Zona Oeste, que é uma Parceria Público Privada do Município do Rio, Cedae e da empresa Odebrecht que, em oito anos, vai despoluir a Praia de Sepetiba. Enquanto isso não acontece, fizemos uma parceria com a Prefeitura do Rio para instalar chuveiros para as pessoas. A prefeitura também vai aparar a vegetação que está crescendo no areal da praia”, disse o secretário.

Minc lembrou que os recursos de R$ 9,5 milhões, a serem investidos nessas obras, são oriundos de uma condenação judicial da Companhia Docas devido a impactos ambientais causados por obras de dragagem no Porto de Itaguaí.

O secretário também destacou a conclusão das obras de reconstituição da orla da Praia de Sepetiba, executadas pelo Governo do Estado e entregues à população em 2012:

“Estive aqui em um domingo e pude observar muitas pessoas desfrutando do seu momento de lazer na areia. Então, essa obra foi importante para favorecer o lazer da população”, destacou Minc.

A presidente do Inea, Marilene Ramos, disse que o Inea fará o tratamento do Canal Ari Chagas e que os técnicos do instituto irão procurar os moradores para formar um cadastro com o objetivo de fazer a conexão da rede de esgoto interna das casas com a rede que será construída. Ela também pediu ao vice-prefeito do Rio, Adilson Pires, a retomada do projeto de urbanização da Praia de Sepetiba.

“Isso acontece muito em projetos de saneamento em que a rede de esgoto passa na rua e as casas não têm condições de se conectar à rede, e assim, continuam despejando esgoto na rede de água pluvial. Então, vamos fazer esse cadastramento para evitar que isso aconteça. Quanto ao projeto de urbanização da praia, gostaríamos de retomar essa questão com o apoio da Prefeitura do Rio para que a orla tenha, por exemplo, áreas de lazer”, afirmou Marilene Ramos.

O vice-prefeito do Rio, Adilson Pires, destacou a importância dessas intervenções para os moradores e frequentadores da Praia de Sepetiba, e destacou que a Prefeitura do Rio já realizou obras importantes na região:

“Sepetiba já foi o retrato do abandono. A Prefeitura do Rio já realizou obras importantes aqui, mas ainda há muito a ser feito. Estou me comprometendo a me reunir com o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, para discutir a questão da urbanização”, disse.

Em 2009, a Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou projeto de saneamento da região de Sepetiba, com investimentos do Governo Federal e da Caixa Econômica Federal. Além de rede de esgoto, as intervenções do Projeto Saneando Sepetiba incluem pavimentação, urbanização e construção de duas estações de tratamento de esgoto (ETE); uma em Sepetiba e outra em Pedra de Guaratiba.

Fonte: Ascom/SEA

Complexo do Alemão concorre no Festival do Minuto com filme sobre cura gay

Produzido por alunos do Projeto TV Verde, da Secretaria do Ambiente, curta-metragem Benegay foi selecionado para disputar prêmio de R$ 1 mil


O elenco, direção e equipe de produção  são alunos do projeto
Produção dos alunos do Projeto TV Verde, da Superintendência de Território e Cidadania (STC), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), Benegay foi selecionada para concorrer ao prêmio de melhor curta-metragem na categoria Tema Livre do Festival do Minuto, o maior festival de filmes da América Latina.

Rodado dentro das instalações da Fábrica Verde do Complexo do Alemão, o filme conta a história de um jovem que acorda se sentindo meio "doente". Por isso, resolve faltar ao trabalho e procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para ser devidamente medicado. Trata-se de uma sátira bem humorada à polêmica gerada pelo projeto de lei conhecido como "cura gay", proposto em junho deste ano pelos deputados da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal.

Para votar, é necessário acessar o site do festival, clicar na categoria Tema Livre e selecionar cinco estrelas. O resultado sairá no dia 30 de outubro.

O Festival 

O Festival do Minuto foi fundado em 1991. Atualmente o maior festival de vídeos da América Latina, já inspirou festivais em diversos outros países. Desde 2007, tornou-se permanente e online, premiando os melhores trabalhos. Todos os vídeos são avaliados por uma equipe de curadores.
O Festival do Minuto também realiza exibições off-line no Brasil e no exterior, exposições, mostras itinerantes, festivais em escolas e universidades, oficinas, entre outras atividades. Grande parte dos cineastas e profissionais de renome do audiovisual brasileiro já fez o seu filme do Minuto.

Saiba mais:
Fonte: Ascom SEA


Secretaria do Ambiente lança site Guanabara Limpa

População ganha ferramenta para acompanhar desenvolvimento das 12 iniciativas de plano de despoluição da Baía de Guanabara


Acesse o site pelo endereço: www.guanabaralimpa.eco.br 
Steven McCane - A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) lançou no dia 22 de outubro, o site Guanabara Limpa, que reúne as 12 ações que visam à despoluição da Baía Guanabara. Em coletiva realizada no prédio da SEA, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, apresentou o site que mostra o desenvolvimento das iniciativas de revitalização da baía e convidou a população a participar desse importante processo de recuperação ambiental com sugestões e atitudes sustentáveis. As ações envolvem desde educação ambiental, esgotamento sanitário, até ações de reflorestamento e coleta de lixo flutuante.

O site exibe com transparência o andamento em tempo real das metas de 12 ações do Plano Guanabara Limpa através de galeria de imagens, vídeos e notícias sobre a baía, com espaço para a população colaborar com críticas, sugestões e denúncias de crimes ambientais sobre esse importante cartão-postal do Rio de Janeiro.

Dentre as novidades exibidas no Guanabara Limpa, estão a inauguração da Unidade de Tratamento (UTR) do Rio Irajá, prevista para final de novembro, a instalação de oito ecobarreiras na foz de rios e contratação de dez embarcações para impedir a disseminação de lixo flutuantes nas águas da Baía de Guanabara, além do lançamento da segunda etapa do Programa Sena Limpa, que irá beneficiar quatro praias da baía, e a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alcântara, a ser licitada até o final de 2013.

Minc ressaltou o envolvimento de diversos órgãos públicos e do setor privado nas intervenções do Plano Guanabara Limpa, que contam com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), além de recursos de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) firmados com grandes empreendimentos instalados ao redor da baía, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

“Em 2006, o antigo Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) construiu quatro ETEs que tratavam zero litro de esgoto. A maior estação, ETE Alegria, no Caju, que atualmente trata 2.350 litros de esgoto por segundo, terá sua capacidade dobrada até 2016. Hoje estamos ampliando as redes coletoras de esgoto de São Gonçalo e Itaboraí, com recursos do Comperj, e da Baixada Fluminense, que serão interligadas a essas estações, ajudando a alcançar o compromisso olímpico de sanear a Baía de Guanabara em 80% e, principalmente, atingir nossa meta ambiental”, disse o secretário.


Alguns Resultados:
Uma das ações de esgotamento sanitário, o Programa Sena Limpa, já mostrou resultados positivos na Praia Vermelha que se encontra com balneabilidade em 95% do ano. A segunda etapa do programa, prevista para início de 2014, irá beneficiar as praias da Ilha de Paquetá, da Guanabara, na Ilha do Governador, e de Botafogo e Flamengo, Zona Sul do Rio.

Outra importante ação para o saneamento ambiental da baía são as cinco Unidades de Tratamento de Rios (UTRs) previstas para serem instaladas na foz dos principais corpos hídricos que deságuam na baía e removem cerca de 90% dos resíduos sólidos e coliformes fecais da água.

Segundo o secretário Carlos Minc, as UTRs não substituem as obras de saneamento, apenas aceleram a recuperação da baía. E após a conclusão das redes de saneamento dos municípios, podem ser transferidas para outros corpos hídricos. Com inauguração prevista para final de novembro, a UTR do Rio Irajá removerá 12% das fontes de poluição hídrica que deságuam na baía.

Minc afirmou que as ações de recuperação ambiental ao redor da baía, como o reflorestamento do entorno do Comperj e a revitalização do Canal do Fundão, que possibilitou a abertura de cinco estaleiros que estavam desativados há mais de 10 anos, possibilitaram a criação de cerca de 10.000 empregos de forma direta e indireta.

Também participaram da cerimônia de lançamento a presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o subsecretário-executivo da SEA, Luiz Firmino, e o gerente-executivo do Programa de Saneamento do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), Gelson Serva.
Acesse o site Guanabara Limpa:

Fonte: Ascom SEA

Projeto de educação ambiental da Secretaria do Ambiente cria núcleos de proteção e defesa civil

Programa Mãos à Obra  promove mobilização comunitária através do curso de capacitação de monitores socioambientais para prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais


Em sala de aula, alunos aprendem técnicas de estruturação
 administrativa para criação do NUPDEC-Córrego D'antas
Foto: Larissa Amorim
Leslie Assis - Perdi parte da minha casa. Estava na janela e vi a água invadindo a rua; em pouco tempo ela tinha voltado para o leito. Achei que estava tudo bem e fui  tomar banho. Após dez minutos, veio a enxurrada levando tudo. No curso, aprendi que, nesses casos, devemos deixar o local imediatamente, pois o nível da água não baixa com tanta rapidez. Se isso acontecer é porque houve alguma barreira e, em seguida, a água virá com muita violência”, conta Marcos de Almeida, de 40 anos, morador de Córrego D" Antas, localidade de Nova Friburgo fortemente atingida pelas chuvas em janeiro de 2011.

Marcos é aluno do curso de monitores socioambientais do Programa Mãos à Obra, que promove a mobilização comunitária para prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais

A Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria do Estado do Ambiente (Seam/SEA), em parceria com a Uerj implantaram o Programa Mãos à Obra, transformando o modo de pensar e agir de um grupo de moradores da Região Serrana, em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, cidades atingidas pelo desastre natural ocorrido naquele ano. Na fase final do Programa será criado um Núcleo de Proteção de Defesa Civil formado pelos alunos.

De acordo com instrutor técnico Lucien Alhanati, que um dos objetivos do Programa em Nova Friburgo é estruturar o Núcleo de Proteção e Defesa Civil Córrego D'antas (Nupdec).

“Estamos capacitando os monitores para que eles possam auxiliar o trabalho da Defesa Civil em caso de emergência. A partir desse curso, os agentes socioambientais também estarão preparados para agir rápido e tentar minimizar as perdas até a chegada da Defesa Civil”, explica.

As turmas do Curso de Formação de Monitores Socioambientais reúnem, em média, 20 alunos do ensino médio. Eles aprendem como prevenir e enfrentar esses episódios, eles recebem noções de meteorologia, climatologia, geologia, geografia, primeiros socorros,  história da sua cidade,  sociologia e cidadania.

“Agora eles sabem identificar se houver alguma alteração de instabilidade ambiental no bairro que traga risco a comunidade, e têm autonomia para  tomarem as primeiras providências”, afirma o instrutor.

Fernanda Frez, de 20 anos, também aluna do curso, acredita que se tivesse o conhecimento adquirido nas aulas, poderia ter evitado a morte do pai. Em Nova Friburgo, os monitores e as  três voluntárias que participam do Programa foram diretamente atingidos pelo episódio em 2011, um dos motivos que os levaram ao Programa Mãos à Obra.


Criação do Núcleo de Proteção de Defesa Civil

O Nupdec tem a finalidade de dar continuidade ao Programa dentro da comunidade, auxiliando o trabalho da Defesa Civil. Ele será dividido por sub-regiões, contando com um monitor responsável em cada área de acordo com a sua residência. “Fomos preparados para montar um plano de evacuação quando necessário, além disso, podemos alertar e notificar a comunidade e as empresas quando houver algum intempere. Hoje, podemos ajudar na prevenção e, efetivamente, evitar muitas perdas”, explicou Flavia Sinara, de apenas 19 anos aluna e eleita pelos próprios monitores a coordenadora do Núcleo.

Córrego D’antas possui um parque industrial significativo, partido da autonomia do Núcleo, os monitores estão aptos a ministrarem palestras instrutivas para os moradores e também nas empresas para que os trabalhadores dessas áreas  também estejam em alerta sobre as alterações ambientais.

18 de outubro de 2013

Defesa civil e ambiental juntas

Tenente do Corpo de Bombeiros participa do Mãos à Obra na Baixada e defende a atuação conjunta das duas áreas 

A Educação Ambiental crítica é uma das premissas Programa
Mão à Obra da Seam/SEA -  Foto: Vanessa Villar
A educação ambiental pode servir para proteção comunitária. Essa é uma das ideias do Tenente Coronel Marcelo Bodart, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ele é coordenador de Defesa Civil da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA) e participou, no dia 5 de outubro, do curso do programa Mãos à Obras, na Baixada Fluminense. Bodart fez uma palestra sobre Percepção e Risco, apresentou um vídeo e discutiu o tema com os participantes do curso.

Depois foi exibido outro vídeo intrigante para os alunos: “A história das coisas”, com uma crítica ao sistema capitalista de produção e consumo. A professora Alba Valéria coordenou, em seguida, um amplo debate sobre sustentabilidade e obsolescência programada. E a professora Helena Araújo apresentou slides sobre os diversos cursos oferecidos na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ela falou ainda sobre o sistema de cotas e sobre os cursos oferecidos pelo DECULT, o Departamento Cultural da Universidade.

No turno da tarde, os alunos fizeram o Diagnóstico Ambiental Socioparticipativo, com o auxílio dos monitores, que elencaram as potencialidades e problemas de cada um dos territórios analisados. 

O programa Mãos à Obra foi iniciado em 2011, nos municípios da Região Serrana do Rio - Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo - levando às comunidades o conhecimento de ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais. No segundo semestre de 2012, as atividades foram estendidas à Baixada Fluminense e São Gonçalo, incorporando temas como o combate à dengue.

Veja as fotos na Fan Page do Programa

16 de outubro de 2013

Festa da conscientização na 18ª Parada do Orgulho LGBT, em Copacabana

Secretaria e Instituto do Ambiente do Rio de Janeiro participam do evento, promovendo ações educativas que atrairam público diversificado


Casais heterossexuais não só participaram, como também apoiaram
as reivindicações da comunidade LGBT na Parada LGBT 2013
(Foto: Eduardo Peralta)
Luciana Lana - Com 82 anos, Tompson Araújo foi um dos primeiros a chegar, ao lado de sua esposa, Gilda Araújo, 79, na concentração da 18ª Parada do Orgulho LGBT, domingo (13/10), em Copacabana. O casal foi atraído pelo estande verde da Secretaria do Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), onde eram divulgados projetos e realizadas oficinas de compostagem e de confecção de enfeites e brinquedos com material PET reciclado. “A gente sempre precisa de informação. É muito bom saber sobre as iniciativas importantes”, disseram.

Em seguida, o músico José Francisco Rocha, de Belo Horizonte, fotografou os estandes da SEA e comentou: “achei muito bacana essa defesa do respeito a todos os humanos por parte da Secretaria do Ambiente. Vou mostrar para o pessoal lá de Minas”.

As atividades promovidas nos estandes, pela manhã, antes dos trios elétricos iniciarem o percurso pela orla, atraíram um público bem diversificado para o evento. “São famílias que começam a entender que o respeito à natureza e ao cidadão andam juntos”, disse Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Iris, que organiza a Parada junto ao Instituto Arco-Iris.

Esse ano, além da festa, a Parada buscou conscientizar a população a respeito dos direitos de cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis. O próprio tema – Somos Milhões de Vozes – foi escolhido com o intuito de indicar que a comunidade LGBT tem reivindicações a fazer. 

“Nós aproveitamos o mote das manifestações que vêm ocorrendo em todo o país. Se a sociedade acordou para protestar contra corrupção, a comunidade LGBT também precisa acordar e se unir, numa única voz, para derrubar o preconceito”, disse Júlio.

Ao longo das quase oito horas de Parada, houve vários discurssos, em que foram apontados os avanços obtidos em políticas públicas e garantias de direitos civis à população LGBT e denunciada a alta incidência de crimes de homofobia no Brasil.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou que na próxima semana será votado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o projeto de lei 2.054/2013, para punir estabelecimentos e agentes públicos que façam discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero. O PL é uma atualização da lei 3406/2000, de autoria do atual secretário, que vigorou por 12 anos, “fazendo com que vários estabelecimentos mudassem sua posição retrógrada”, segundo Minc.

O tema da diversidade sexual e de gênero tem sido trabalhado de modo transversal em quase todos os projetos da SEA, e de forma mais específica no Ambiente Saudável é Ambiente sem Homofobia, que integra o programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental. A ideia deste programa é mostrar as diferentes interfaces que a educação ambiental tem com a comunidade LGBT. 

Superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho da Costa, comentou a participação da Seam/SEA no evento: “Nós defendemos uma sociedade mais democrática, promovedora da diversidade. Padronizar a sociedade, a partir do comportamento de um grupo dominante, leva ao preconceito, à discriminação, à violência. O papel da educação ambiental é criar uma nova cultura de respeito e tolerância", explicou.

Participando pela primeira vez do evento, a Superintendência de Território e Cidadania (STC/SEA) apresentou seus projetos Fábrica Verde, EcoBuffet, e EcoModa. Esse último promoveu um desfile com moradores do morro da Mangueira vestindo roupas e acessórios fabricados a partir de materiais reciclados.

Carlos Minc também falou da importância da participação da sociedade no evento: “No início eram mil pessoas. Hoje somos um milhão. Tudo que conseguimos nesses 18 anos foi graças a quem teve coragem de vir à rua e dar a cara a tapa”, disparou o secretario estadual de ambiente. 

Veja as fotos na Fan Page - Ambiente em Ação

11 de outubro de 2013

Secretaria do Ambiente participa da 18ª Parada LGBT-Rio

Será montada uma tenda no posto 5, onde serão expostos
os programas da SEA e do INEA 
No próximo domingo (13/10), a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) participarão da 18ª Parada LGBT-Rio, na orla de Copacabana. Promovido pelo Grupo Arco-Iris de Cidadania LGBT e Instituto Arco-Iris, o evento, que este ano traz o tema “Somos milhões de vozes”, promete reunir um milhão de pessoas. Onze trios elétricos animarão a festa, a partir das 13 horas.

Serão apresentados os programas da Secretaria, a partir das 9 horas, entre eles o Ambiente Saudável é Ambiente sem Homofobia, que integra o Programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental da SEA. A ideia é mostrar as diferentes interfaces que a educação ambiental tem com a pauta

Já no ano passado, na tenda da SEA, foram realizadas ações de educação ambiental, entre elas: oficinas de moda sustentável, compostagem, reciclagem de computadores, reaproveitamento de óleo e resíduos, entre outras. Esse ano, haverá ainda distribuição de mudas de viveiros comunitários e oficinas de aproveitamento integral de alimentos.

Segundo os organizadores, esse ano a Parada vai lembrar os principais avanços em políticas públicas e garantias de direitos civis à população LGBT, além de apontar a alta incidência de crimes de homofobia no Brasil.

Autor da lei estadual  3406/2000, que vigorou por 12 anos, proibindo a discriminação em ambientes públicos e privados, o secretário do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, defende que a educação é fundamental no combate à homofobia.  “Temos que romper com os velhos paradigmas e criar uma nova cultura de respeito à diversidade”, diz. A lei 3406/2000 foi derrubada pela Justiça em 2012 e um novo texto foi concebido na forma do Projeto de Lei Estadual 2.054/2013.

4 de outubro de 2013

Campanhas leva 10 Minutos Contra a Dengue à comunidade do Batan, na Zona Oeste do Rio

Moradores receberam informativos sobre saúde e participaram de atividades de entretenimento


Monitores da SEA participam de campanha socioeducativa
 promovendo atividades com moradores do Batan
(Fotos: Eduardo Peralta)
Bárbara Cruz - O eixo Campanhas, do Programa Ambiente em Ação, participou, na última sexta feira, 27/09, da ação 10 Minutos Contra a Dengue, na comunidade do Batan, localizada na Zona Oeste do Rio, e constituída por mais de 50 mil moradores. Foram montadas oito tendas, sendo cada uma destinada a um diferente tema, que despertaram a curiosidade dos moradores que passavam no local. 

Os que resolveram participar das atividades tiveram informações sobre a transmissão e prevenção do mosquito Aedes aegypti, doenças sexualmente transmissíveis, saúde bucal. Receberam panfletos, preservativos, escova e pasta de dente. Com auxilio do Bombeiro Voluntário foi possível tirar a pressão e temperatura do público. 

Os agentes socioambientais da Secretaria estadual do Ambiente distribuíram para os moradores mudas da planta Pingo de Ouro e deram informações sobre a melhor forma de plantá-las. Realizaram também oficinas de pintura. As crianças que participaram da ação,  fizeram máscaras do mosquito da dengue, por meio do reaproveitamento de papelão.

A programação contou também com apresentações de dança, do grupo Jovens da Periferia, formado por moradores da própria comunidade; de capoeira, com crianças do grupo Estrela Azul; e teatro de fantoches, cujo tema era a Dengue.

Para finalizar o dia, agentes de vigilância sanitária passaram em algumas casas da comunidade com o intuito de verificar a existência de focos do mosquito transmissor da Dengue. Foi feita a conferência de ralos, caixas d´àgua e outros recipientes que continham água parada.

Confira as fotos em Fan Page Ambiente em Ação


Aprendendo a comunicar e mobilizar

Cerca de 150 alunos do ensino médio farão curso de radiodifusão oferecido pelo programa Nas Ondas do Ambiente nos polos de Niterói, Penha e Leblon


O professor Carlos Eduardo dá palestra sobre educação 
ambiental , vinculando os problemas socioambientais ao 
desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade 

Enquanto a jornalista Eleusa Mancini ensina técnicas 
de  radiojornalismo a jovens alunos do Colégio 
Estadual Liceu Nilo Peçanha, em Niterói

Luciana Lana - Em uma sala, alunos assistem à palestra sobre desenvolvimento científico e tecnológico, com histórias sobre Thomas Edson e Nikola Tesla. Em outra sala, ao lado, alunos fazem suas primeiras inserções no radiojornalismo, criando slogans e realizando testes de locução. Desde o último sábado (28/09), essa é nova rotina dos alunos do Colégio Estadual Liceu Nilo Peçanha, em Niterói. Eles fazem parte de um dos polos 2013 do Curso Rádio Escola, componente do Nas Ondas do Ambiente, programa de educação ambiental  que utiliza como metodologia a Educomunicação.

Realizado pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), em parceria com a Uerj e em convênio com a Secretaria estadual de Educação (Seeduc), o curso foi também iniciado nos colégios estaduais André Maurois, no Leblon, e Gomes Freire de Andrade, na Penha. No total, este ano, cerca de 150 alunos de diversos colégios estaduais se inscreveram e terão aulas até dezembro, sempre aos sábados.

Segundo, o professor Carlos Eduardo Leal, coordenador acadêmico do Nas Ondas do Ambiente e professor da Uerj, o curso pode ajudar a formar uma nova cultura ambiental não só nas escolas, como na cidade e até no país". 

"Além de capacitar os jovens para que possam exercer atividades em rádio, o curso tem por objetivo conscientiza-los sobre questões socioambientais e empoderá-los para que possam usar o rádio como ferramenta de mobilização social. Daí a diversidade dos conhecimentos transmitidos nas aulas", afirma Leal.

“O interesse é cada vez maior. E isso é fundamental para manter vivas as rádio-escolas, pois o programa é cíclico. Nós capacitamos os alunos do ensino médio. Depois do terceiro ano, eles saem do colégio; então, precisamos capacitar os que estão entrando”, diz a Eleusa Mancini, diretora da Rádio Escuta da UFF, com mais de 20 anos de experiência em radialismo. A professora acredita que o surgimento e a expansão das rádios digitais trazem muitas oportunidades aos jovens.

O Nas Ondas do Ambiente busca desenvolver nos alunos uma consciência crítica e torná-los agentes de transformação social. “Acreditamos no rádio como uma ferramenta para isso. Esses jovens não estão aqui para aprender a mexer nas carrapetas. Eles adquirem nova visão do mundo e podem repercutir seus pensamentos, ideias, opiniões. Não estamos apenas formando técnicos em rádio, mas estimulando cidadãos”, complementa a coordenadora geral do programa, a jornalista e especialista em Educomunicação Cláudia Guimarães.

O entusiamo dos docentes do programa faz sentido e já está no discurso dos jovens alunos. "O rádio foi a primeira ferramenta que levou notícias às pessoas e ainda hoje é uma joia, um meio de comunicação que continua vivo e forte. Eu quero me formar em jornalismo e tenho o maior interesse em conhecer mais da radiodifusão", comentou o aluno Túlio José da Silva Tavares, no intervalo das aulas no Liceu Nilo Peçanha. 

Professor de sociologia da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, em Niterói, Carlos Evandro Viana, que também participa do programa, diz que pretende difundir através da rádio os projetos tecnológicos desenvolvidos na escola: “Fizemos uma feira de tecnologia em que apresentamos um barco com sistema de energia solar e um ecobebedouro, entre outros projetos. Com a rádio, podemos dar informações sobre esses inventos às oito mil pessoas que fazem parte da nossa comunidade escolar”.

Há expectativa de que, a partir do curso, sejam criadas novas rádio-escolas. “Elas aprimoram o diálogo na própria comunidade escolar - entre alunos, professores e a direção”, completa Eleusa Mancini. 


Saiba mais sobre o Nas Ondas do Ambiente em https://www.facebook.com/nasondasdoambiente.

Robô-espião filma despejo de esgoto clandestino de mansão no Leblon, no Rio de Janeiro

Blitz da Secretaria do Ambiente flagrou casa no Jardim Pernambuco poluindo galeria pluvial que deságua em canal e vai dar na orla de um dos bairros mais nobres do Rio


 Mansão na Zona Sul é notificada pelo Cedae e Inea
 Fotos: Carlos Moraes/Agência O Dia
Steven McCane / Ascom SEA - Localizada em um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro, uma mansão do condomínio Jardim Pernambuco, no Leblon, avaliada em R$ 20 milhões, foi notificada hoje (03/10) por despejo clandestino de esgoto in natura na rede de águas pluviais que deságua no canal da avenida Visconde de Albuquerque; poluindo em consequência a Praia do Leblon.

O proprietário da mansão será multado por infringir o artigo 93 (poluir corpos hídricos) da Lei 3469/2000, que dispõe sobre sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente do Estado do Rio de Janeiro. O proprietário foi notificado pela Cedae e pelo Inea, que estabeleceram prazo inicial de 48 horas para que seja corrigido o problema.

O valor da multa será ainda definido pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), após a análise de dados como o volume de esgoto que era despejado clandestinamente na rede de águas pluviais do Jardim Pernambuco.

A ligação clandestina foi detectada pela ação de um robô-espião que filma galerias de águas pluviais subterrâneas. O equipamento faz parte do serviço de teleinspeção do Programa Sena Limpa, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), que visa a despoluir seis das principais praias da cidade.

O despejo ilegal de esgoto da mansão, situada no número 76 da Rua Graça Aranha, foi flagrado por técnicos da empresa Norbrasil Saneamento, contratada pela SEA, em blitz ecológica promovida pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da SEA, com a participação do secretário do Ambiente, Carlos Minc.

Ao constatar o crime ambiental praticado pelo proprietário da mansão, Minc afirmou, irônico: “Os filhos da família desta mansão de R$ 20 milhões mergulham no Leblon nadando no seu próprio xixi”.


CORANTE NA REDE

O secretario estadual do Ambiente, Carlos Minc,
acompanhou a inspeção até o final
Para evidenciar a irregularidade praticada pela residência, técnicos da NorBrasil despejaram um corante em sua rede de saída de esgoto, mapeando então seu trajeto até uma galeria de água pluvial do condomínio. Ficou comprovado assim o crime ambiental. Também foi realizado um teste de colimetria da água que chegava à galeria pluvial, com resultado positivo para presença de coliformes fecais.

Controlado a distância, o robô-espião é um carrinho de inspeção um pouco maior do que uma caixa de sapato, com uma câmera acoplada para detectar ligações irregulares de esgoto em galerias de águas pluviais. À medida que percorre as galerias, filma o estado geral das tubulações, com as imagens sendo transmitidas, em tempo real, para um computador.

Poluir o meio ambiente com esgoto in natura é crime ambiental. Enquanto acompanha a inspeção, o secretário Carlos Minc anunciou obras de esgotamento sanitário na comunidade do Parque da Cidade, que fica no Alto da Gávea:

“Estão sendo licitadas quatro intervenções para canalizar o esgoto que desce da encosta da Rocinha e cai direto no canal da Visconde de Albuquerque. Além disso, faremos uma intervenção em mais três pontos para captar o esgoto da comunidade Favela Parque, junto ao Parque da Cidade, que vai parar no Rio Rainha e dali chega também ao canal da Visconde de Albuquerque. Com estas obras, que incluem a ampliação da rede coletora de esgoto conectada a elevatórias da Cedae e o aumento da capacidade de bombeamento de  esgoto dessas elevatórias, o esgoto da Rocinha e da Favela Parque vão ser levados para o emissário submarino de Ipanema. O prazo para essas obras começarem é final de outubro”, disse Minc, destacando que desde que a teleinspeção começou no Leblon, mais de dez ligações irregulares já foram identificadas.

O chefe da Cicca, coronel José Maurício Padrone, destacou a importância das operações de combate a ligações clandestinas de esgoto:

“As operações de combate às ligações clandestinas de esgoto irão continuar. Junto com a Cedae, a Cicca já forçou vários condomínios, que contribuíam para poluição do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá, a se conectarem a rede de esgoto. É um trabalho conjunto. A Cedae notifica, mas não tem o poder de polícia para encaminhar à delegacia os infratores que insistirem em descumprir o prazo para se conectarem à rede coletora”, afirmou Padrone.

Em sua primeira fase, o Programa Sena Limpa já mostra resultados positivos: a balneabilidade anual da Praia Vermelha já chega a 95% e a de Ipanema, a 60%. Em novembro, a SEA lançará a segunda parte do programa, com seis novas praias sendo beneficiadas. Atualmente, o programa atende às praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme e Urca, na Zona Sul, e da Bica, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio.

Ao deixar o condomínio Jardim Pernambuco, o secretário Carlos Minc ainda observou que o corante que havia sido despejado na rede de esgoto da mansão começou a brotar na parede do canal da Av. Visconde de Albuquerque, na embocadura de um cano de águas pluviais – o que comprovou mais uma vez o crime ambiental praticado.

3 de outubro de 2013

Elos de Cidadania participa de encontro de educação ambiental da Serra dos Órgãos


As inscrições para o Encontro são gratuitas
Nos dias 4 e 5 de outubro, o programa Elos de Cidadania, da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), participará do V Encontro de Educação Ambiental da Serra dos Órgãos, em comemoração ao  “Ano Internacional da Cooperação pela Água”, definido pela ONU este ano, tendo como tema:  “Água e Cidadania”. 

O coordenador do Eixo Formal da Seam, Fabio Leite, participará, na sexta (04/10), do debate sobre Educação Ambiental para Gestão Participativa da Águas, junto aos orientadores do Elos de Cidadania Marco Aurélio Moreira e Danielle Machado. No sábado, a superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho da Costa, apresenta o tema Água e Espiritualidade, junto à psicóloga Silvia Rocha, da Rede de Educação Ambiental da Serra dos Órgãos.

As inscrições para o encontro são gratuitas, mas limitadas a 120 vagas. Outras informações podem ser obtidas com a Câmara Técnica de Educação Ambiental e Cultura do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (CTEA/Conparnaso), através dos telefones (21) 2152-1117 e 2152-1119, ou pelo e-mail ctea.conparnaso@gmail.com.