28 de setembro de 2012

Passeata reafirma necessidade da tolerância religiosa


Quinta Caminhada pela Liberdade Religiosa reuniu milhares de pessoas em Copacabana e reiterou a importância do diálogo inter-religioso


Intolerância religiosa: um passado ainda presente
(Foto: Marcos Maia)

Lourival Mendonça - Assim como a intolerância, a arte da convivência e do respeito entre as religiões atravessa séculos de história. Nessa trajetória, momentos como o da Caminhada pela Liberdade Religiosa, ocorrida no domingo (16), representam a esperança de que um dia todos caminhem para o reconhecimento da diversidade de culturas e crenças. A presença do Programa Elos da Diversidade, da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria do Estado de Ambiente (SEA), fez lembrar aos participantes da caminhada que a agenda da tolerância religiosa inclui também o respeito à natureza como lugar de devoção e espaço do sagrado. 

Mãe Meninazinha: não temos que ser tolerados,
temos que ser respeitados (Foto: Marcos Maia)
É dessa forma que Mãe Meninazinha de Oxum, uma das mais antigas ialorixás em atividade no Rio de Janeiro, resume sua luta. Ela acredita no poder do diálogo e do respeito, porém, reconhece que há muito que avançar. Para ela, a fé em Deus e o respeito à natureza andam de mãos dadas. 

“Nós, que somos ialorixás, sempre fomos guardiões da natureza. O orixá é a natureza, pedra, água, mata. E por isso, não podemos usar certos materiais, como barro, louças e garrafas em nossas oferendas. Não se usa garrafa, vela, alguidar. Usam-se folhas de bananeira, cabaças e outros materiais”, completou.

O padre Leonardo Holtz, da paróquia de Santa Terezinha, em Botafogo, no Rio de Janeiro, defendeu, durante a caminhada, que o verdadeiro cristianismo deve emergir em atitudes como a busca do diálogo e da compreensão. 


“A ideia de ‘Deus’ não é propriedade de uma religião. Independentemente do credo de cada um, é preciso reconhecer que a religiosidade do outro é importante. Cristo sabia valorizar cada um em sua individualidade. Não adianta pregar o amor de Cristo e não colocar isso em prática. Em nome da nossa fé, é o que tentamos fazer aqui, juntos”, afirmou o padre. 

Segundo Gustavo Fonseca, dirigente do Lar de Caridade de Quatis, município do interior fluminense, os rituais da umbanda não são realizados na natureza, mas reconhece que a preservação do ambiente é bandeira de todos que lidam com o sagrado. 

“Viemos (à caminhada) somente com o propósito de somar, com a nossa doutrina, que é a umbanda, e estamos aqui para defender o respeito, com todos os médiuns e ogãs da casa. Já que se conhece a árvore pelo seu fruto, a quantidade de pessoas aqui já responde por si só. Cada um com sua cultura, com seu jeito de viver a espiritualidade”, concluiu.



Campanha Abrace essas Dez! é aplicada em Areal

Lagoa Rodrigo de Freitas sedia o evento que exaltou a importância da preservação de espécies em extinção
Alunos da Região Serrana do Rio marcaram presença no espaço
Encontro das Águas (Foto: Larissa Amorim)
Jade Curvello - A campanha Abrace essas Dez! levou no último sábado, 22, alunos da rede pública de ensino da Região Serrana ao espaço Encontro das Águas, na lagoa Rodrigo de Freitas. O evento contou com a participação de jovens que estão inseridos em cursos de educação ambiental do programa Elos de Cidadania, e teve como objetivo ressaltar a importância de preservar as espécies da fauna fluminense ameaçadas de extinção.

O articulador do Elos de Cidadania em Areal, Alexandre Bello, exaltou a importância do programa na vida dos jovens participantes. “É um papel essencial e abrangente trabalhar com questões sociais e ambientais dentro da escola. Por meio disso, podemos influenciar positivamente os alunos que estão inseridos no Elos quanto ao futuro”, disse ele.

Consciência é a chave para salvar vidas
 Alexandre Bello (à esq.) e Marcelo Bodart (à dir.) acompanham
o aprendizado dos alunos do programa (Foto: Larissa Amorim)   

Bello acredita que é importante difundir entre o público jovem informações a respeito destas espécies. Ele afirmou: “Algumas das espécies existem na localidade de Areal, e é preciso conservá-las. As informações que os alunos adquirem no curso podem ser repassadas tanto para a família quanto para amigos e, dessa forma, estaremos construindo uma rede de conhecimento”.

A conservação dos animais e do próprio ambiente é tema de preocupação dos jovens participantes do trabalho, como atesta Lucas da Silva, de 12 anos, aluno do pólo de Areal. O rapaz realiza uma comparação interessante: “é como se os animais e o ambiente fossem um presente que nos foi dado, e por isso, precisamos cuidar deles. É necessário repassarmos isso também para a nossa comunidade”. 


Campanha Abrace essas Dez! promove exposição de fotos

Fotografias, que retratam as espécies ameaçadas de extinção e seus habitats, visam sensibilizar o público para a conservação destes animais

Paloma Quintão

O presidente da AFNatura, Gustavo Pedro, relata os desafios
 de fotografar espécies em extinção. (Foto: Aline Macedo)

Paloma Quintão - Além de disseminar a ideia de preservação de dez animais da fauna do Rio de Janeiro ameaçados de extinção, a Campanha Abrace essas Dez! da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) promoveu uma exposição com fotos vencedoras de um concurso, em parceria com a Associação de fotógrafos de Natureza (AFNatura).  Os principais modelos são exemplares das espécies mais ameaçadas e seus habitats naturais.

A AFNatura nasceu a partir da necessidade de organização dos fotógrafos que trabalhavam com a temática ambiental. O presidente da associação, Gustavo Pedro, explica que os entraves em relação à autorização para fotografar em unidades de conservação foi o maior motivador para a união dos profissionais da fotografia. “A gente se mobilizou usando a bandeira ‘liberdade de expressão’”, ele lembrou.

Já o concurso fotográfico surgiu a partir de uma ideia do secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, com o intuito de sensibilizar o público através de retratos. “Decidimos fazer todo o processo eletronicamente, para evitar que fotos fossem impressas desnecessariamente. O público podia acessar gratuitamente o site, e enviar suas capturas de imagem”, explica Pedro.

A iniciativa tem como objetivo não só divulgar obras profissionais e amadoras, mas também levar o assunto da preservação para o público. Pedro ressalta que algumas fotografias, devido à ausência de espécies, retratam somente o habitat delas: “Isso acaba criando um nível de consciência, pois mostra que os animais, ao desaparecerem, também interferem em nosso cotidiano”.

26 de setembro de 2012

Elos chega às salas de aula do Estado

Alunos do programa Elos de Cidadania visitam exposição fotográfica no Rio de Janeiro para aprender mais sobre as espécies ameaçadas de extinção no território fluminense

Foto: Aline Macedo
Estudantes da Região Serrana vem ao Rio conhecer e aprender sobre as
espécies ameaçadas da Mata Atlântica (Foto: Aline Macedo)
Jade Curvello - A campanha Abrace essas Dez!, que busca sensibilizar a população do Rio de Janeiro com relação às espécies mais ameaçadas de extinção no estado, já começou a ser aplicadas em escolas da rede pública. Todavia, “o processo de extinção é lento e a recuperação das populações não é tarefa de governo apenas: é tarefa também da sociedade”, conforme a superintendente de Biodiversidade e Florestas da Secretaria de Estado do Ambiente, Alba Simon.

Os cursistas do programa de educação ambiental Elos de Cidadania que participaram da campanha neste sábado (22) já entenderam, na opinião dos organizadores, a mensagem do projeto. Vindos de várias cidades da Região Serrana, área sujeita a acidentes e desastres naturais, eles foram ensinados sobre o poder que têm para interferir sobre o seu entorno.

“Conversei com os meus tios e dei umas ideias para a casa deles, para não construírem num lugar que vá deslizar”, contou Erick Nogueira, aluno da Escola Municipal Professor Josemar Contage, de Petrópolis.

Durante o evento, os visitantes participaram de várias oficinas, viram a exposição das 15 fotos vencedoras do concurso Abrace Essas Dez e descobriram como eles podem ajudar a reverter o processo de extinção. Um exemplo citado pelo biólogo Alessandro Terra é o do lagarto-branco-da-areia: bugres da praia de Massambaba, Região dos Lagos, costumam passear pela areia e, com isso, vêm dizimando a espécie.

“Existe toda uma necessidade de proteção daquela área, de um trabalho junto aos bugreiros de que não se passa de bugre na areia, ou seja, de modificação de um hábito histórico”, finaliza Alba.

25 de setembro de 2012

Campanha do SEA conscientiza estudantes

Evento recebeu alunos de colégios participantes do Elos da Cidadania, programa de educação ambiental da Secretaria estadual do Ambiente, para divulgar a importância da preservação da fauna

Alunos do Elos de Cidadania abraçam as espécias ameaçadas 
de extinção em evento no Rio de Janeiro (Foto: Larissa Amorim)

Paloma Quintão - No último sábado (22), o Parque dos Patins, na lagoa Rodrigo de Freitas sediou evento com crianças e adolescente do programa de educação ambiental da SEA, Elos de Cidadania. Os jovens participaram de palestras e oficinas da campanha Abrace essas Dez!, e foram à exposição que reúne fotos de dez animais ameaçados de extinção da fauna fluminense, aprendendo sobre a preservação dessas espécies.

Entre os participantes do evento, estavam presentes o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho, a superintendente de Biodiversidade e Florestas, Alba Simon e o presidente da Associação de Fotógrafos de Natureza (AFNatura), Gustavo Pedro.


Para a tutora do polo de Nova Friburgo, Isabela Gonçalves, o evento promove ainda mais a articulação dos alunos: “A importância de eles conhecerem essas dez espécies é que, desta forma, eles poderão multiplicar essas informações para várias pessoas, e a disseminação do conhecimento faz com que a gente possa ajudar a realizar a preservação”.

Aos 16 anos, a aluna do Colégio Estadual Feliciano Costa, em Nova Friburgo, Amanda Miranda, fala do Elos da Cidadania: “O programa mudou minha vida, porque aprendi a olhar ao meu redor e entender as mudanças que estão acontecendo na natureza. A jovem ainda conclui:” É importante ter conscientização, afinal, precisamos do ambiente para viver”.



21 de setembro de 2012

Dia 21 é dia para defender a flora

Comemorado há 47 anos, o dia da árvore é um incentivo para a reflexão sobre a importância de preservar o ambiente



O ipê-amarelo e outras árvores do país podem estar
ameaçadas (Foto: Reprodução internet)
Jade Curvello e Paloma Quintão - No dia 21 de setembro é comemorado no Brasil o Dia da Árvore. A data foi escolhida devido à proximidade com a Primavera, a estação mais florida do ano, que começa dia 22. As árvores são de extrema importância para a vida humana, já que mantêm a umidade do ar e ajudam a diminuir a poluição atmosférica. Isto ocorre porque suas folhas dissolvem o gás carbônico proveniente da queima de combustíveis.

Sua presença no ambiente evita desastres naturais como os que aconteceram nos últimos anos, principalmente nos municípios da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. As tragédias ocorrem em decorrência da intensa degradação das encostas provocada principalmente pelo homem. Com a ausência das raízes, o solo não permanece firme. Logo, quando chove, os deslizamentos são mais frequentes.

Para que esse dia continue sendo comemorado, é importante que seja desenvolvida a conscientização do uso legal das árvores. Não se pode comercializar madeira ilegal, desmatar encostas, assim como é necessário que haja o replantio desse bem primordial.

No Brasil, a comemoração envolve principalmente o ipê-amarelo, a árvore símbolo do país, tirando o título que muitos acreditam ser do pau-brasil. O ipê-amarelo está presente em todo o território nacional, dando vida e cor aos seus cenários. Porém, infelizmente esse colorido pode estar com os dias contados, já que sua presença em habitats naturais é rara. 

20 de setembro de 2012

Religiosos defendem o ambiente

Líderes de diversos credos afirmam que a preservação do ambiente está intimamente ligada à visão de mundo de suas correntes

Foto: Larissa Amorim


Pina Bastos - A equipe do Elos da Diversidade colheu depoimentos de praticantes de diversas religiões na 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que ocorreu neste domingo (16), em Copacabana. Eles falaram sobre suas práticas, preconceito, intolerância e sobre como é a relação entre essas religiões e a natureza.

O Elos da Diversidade é um braço do programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental, da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, que tem como objetivo compatibilizar práticas religiosas e conservação da natureza, atuando na educação ambiental e em ações de combate à intolerância religiosa. 

Líder do Candomblé vê a humanidade como uma grande família



Luiz Américo Henriques Barbosa diz que o candomblé vê a humanidade como uma grande família e prega a irmandade humana. Esta fé tem suas raízes na República do Benim e segue a linha da tribo de Jêje. “O candomblé depende da natureza, pois todas as nossas divindades estão ligadas a algum elemento da natureza: rio, cachoeira, mar, floresta. Se acabar a natureza, acaba a religião”, diz ele, e continua: "precisamos urgentemente de uma política ambiental urbana, pois muitas árvores sagradas para o candomblé, como a cameleira branca, o dendezeiro e o obizeiro, só são encontradas em casas antigas". Ele ressalta que os ataques verbais e físicos aos yaôs (iniciados) diminuíram depois de promulgada a lei proibindo a intolerância religiosa (lei 11.635, de 27 de dezembro de 2007).


Foto: Larissa Amorim

Água é sagrada para a Umbanda





Edwer Garcia declara que os umbandistas respeitam a natureza porque precisam dela: "é com a água do mar que lavamos o mal e é com as folhas de certas árvores que fazemos osorôs ou curas. A nossa nação é da linha de Angola. A umbanda é um culto de origem africana, mas nascido no Brasil." As cerimônias também consistem de louvores em forma de cânticos e toques de atabaque, como no candomblé, quando podem ocorrer transes, e também podem ser feitas consultas a búzios, que dão origem a “obrigações” - ações que os fieis devem realizar com algum propósito. Todos ligados à natureza, os deuses da umbanda e do candomblé são os mesmos - mas com nomes diferentes -, atesta Edwin.


Padre reafirma importância do diálogo inter-religioso

Foto: Larissa Amorim

O padre Geraldo Marques, da paróquia de Santa Edwiges, em Sepetiba, afirma: "A tolerância é um exercício diante da falta de diálogo. A intenção de muitos católicos é a aproximação com outras religiões, a compreensão e o amor, pois, apesar das diferenças, não se pode nem deve demonizar a religião dos outros". Em confraternização com um representante do judaísmo, o padre fala de pontos em comum entre as duas religiões: "Temos as mesmas raízes". Também dessa paróquia, os padres Geraldo Natalino e o diácono Damasceno marcam presença na Caminhada. Diz Geraldo Marques: "precisamos conversar mais com fieis de outras religiões, nos aproximar mais. Chega de isolamento".




Representante da Federação Israelita deseja melhores votos

Foto: Larissa Amorim

Helio Koifman, vice-presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), declara: "no Brasil o preconceito é generalizado, mas a integração judaica no país se deu em função da intolerância em outros países. Viemos de muitos lugares e o Brasil nos acolheu". O dia da caminhada vem a ser o Rosh Hashana, dia do ano novo judaico, o ano 5.773, e ele deseja a todos Shana Tová (Feliz Ano Novo). Koifman afirma: "a liberdade religiosa é fundamental para a democracia no Brasil. Sem liberdade religiosa não existe democracia”.



SERVIÇOS

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Sociedade de Cultos Afro Kere Ahoçu-ho Lefan
Rua Iriquitiá, 548, Taquara, Jacarepaguá
Tel: 3342-3964.

Terreiro umbandista
Rua 12, número 2, centro de Piabetá
Tel: (24)9377-1715.

Paróquia de Santa Edwiges
Rua Santa Edwiges, 300, Sepetiba
Tels: 3317-7252 e 9411-9748

Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 680, cobertura,  Copacabana
Tels: 2236-4367 e 9989-2834
hkoifman@hotmail.com



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19 de setembro de 2012

Cerimônia reforça valor da tolerância religiosa

Elos da Diversidade participa da coletiva de imprensa da 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, onde líderes dividiram o pão como gesto de respeito mútuo

Foto: Aline Macedo
Aline Macedo - Antes da 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, ocorrida no último domingo (16), na praia de Copacabana, lideranças religiosas se reuniram no Clube Israelita Brasileiro para partilhar o pão, de maneira simbólica e estabelecer gesto  de respeito mútuo. O evento também reivindicou que a Caminhada, realizada anualmente no terceiro domingo de setembro desde 2008, seja incluída no calendário oficial da cidade.

A Superintendência de Educação Ambiental, através do Elos da Diversidade, um dos braços do programa  Ambiente em Ação, marcou presença na Caminhada com uma ala formada por ambientalistas e lideranças religiosas.

Na coletiva de imprensa, o babalawo Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão Contra a Intolerância Religiosa (CCIR), entidade organizadora da Caminhada,  relembrou o episódio que motivou a criação do grupo, quando alunos de uma escola pública foram impedidos de celebrar as festas de São João pela diretoria. Para evitar situações semelhantes no futuro, a CCIR preparou uma carta compromisso endereçada aos candidatos a prefeito na qual os eventuais signatários se comprometem a garantir o liberdade de expressão das manifestações religiosas públicas.

Foto: Aline Macedo

Os participantes do evento defenderam os mesmos ideais: que todas as crenças tenham o devido reconhecimento e respeito. Candomblecistas, muçulmanos, umbandistas, cristãos (entre católicos, protestantes e kardecistas), judeus, seguidores do Santo Daime e da Fé Baha’i, budistas, maçons, ciganos, hare krishnas e agnósticos saudaram-se e ressaltaram a importância da diversidade.

O representante da maçonaria, Ubiratan Ângelo, comparou o encontro a um prisma, no qual as diversas cores das religiões se unem em uma só. Dom Pedro Cunha, bispo e interlocutor da Igreja Católica, desejou que esse encontro possa ser “uma verdadeira expressão da unidade na diversidade”.



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18 de setembro de 2012

Religiosos conciliam suas crenças com a natureza


Caminhada que ocorreu no último domingo expressou necessidade de tolerância entre as diversas confissões e pela respeito pela natureza, que na opinião de manifestantes, é essencial para a fé


Foto: Marcos Maia

Jade Curvello - Entre judeus, católicos, mulçumanos e religiões de matrizes afro, o componente Elos da Diversidade do programa Ambiente em Ação, da Superintendência de Educação Ambiental (Seam), participou da 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, mostrando que é possível unir religiosidade e conservação ambiental. Afinal, “quem respeita a diversidade religiosa, respeita a natureza”, na concepção dos idealizadores do projeto.


A participação na caminhada foi através de uma ala composta por agentes ambientais e líderes religiosos. O coordenador do Elos da Diversidade, Carlos Frederico Loureiro, ressaltou a importância da consciência entre os que utilizam a natureza para professar a sua fé. “Uma consciência ambiental maior ajuda a evitar e superar os conflitos. A prática mais correta do ponto de vista da conservação é a manutenção das tradições em contato direto com a natureza”, afirmou.


A candomblecista Flavia Coutinho, que também esteve presente na caminhada, acredita ser importante a criação de Espaços Sagrados em Unidades de Conservação. Ela defende o Elos da Diversidade, e acredita que “é necessário que haja uma união entre o governo e os praticantes da religião, para que, dessa forma, a área sagrada tenha sua auto-renovação”.


Carlos Frederico também afirma que há uma compreensão por parte dos religiosos sobre a tentativa de inserção de métodos de oferendas ecologicamente corretas. “Temos tido uma boa aceitação, já que eles entendem que é preciso cuidar da natureza para manter a própria tradição”, encerra o coordenador.  


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Brigadistas são homenageados por luta contra dengue

Carlos Minc entregou certificados para agentes de comunidades que foram treinados por programa de combate à dengue do governo

Foto: Larissa Amorim
Minc entrega certificado a brigadista
Paloma Quintão - Em todos os verões a história se repete: o mosquito transmissor da dengue prolifera rapidamente e causa surtos da doença pelo estado. Porém, a epidemia pode acontecer em todas as estações do ano e, por isso, o combate à doença deve ser mantido. Pensando nessa questão, foi preparado um curso de brigadistas com o objetivo de dar continuidade a essa luta.

Os agentes receberam seus certificados ontem no auditório da Secretaria de Estado do Ambiente, pelas mãos do Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, da Superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho, da representante da Divisão da Vigilância de Saúde, Kátia Maria Gomes Pereira, e do representante da Superintendência de Saúde do Trabalhador, Luiz Tenório.

O projeto surgiu a partir da gincana promovida pelo Governo do Estado 10 Minutos Contra a Dengue, que motiva a população a prevenir a proliferação da larva do Aedes aegypti. Ao todo, participaram do treinamento moradores de 15 comunidades pacificadas. A ação foi fruto da integração entre as secretarias estaduais e municipais, essencial para o sucesso dos resultados.

Os moradores das comunidades mostraram que fizeram um bom trabalho, na opinião dos organizadores do evento. A coordenadora das campanhas da Secretaria de Estado do Ambiente, Lourdes Guimarães, acredita que a diminuição dos casos de dengue atingiu uma média de 30%. Se depender do brigadista da comunidade do Tabajara Renato da Silva, o treinamento para a causa continua: - já estou pronto para o próximo curso -, disse ele.

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17 de setembro de 2012

Caminhada reúne membros de diversas religiões

Secretaria estadual do Ambiente participou da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa em Copacabana com ala composta por agentes ambientais e líderes religiosos


Manifestantes se reúnem em nome da diversidade religiosa

Aline Macedo - Com o lema “caminhando a gente se entende”, a 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa tomou conta da orla de Copacabana, ontem (16). Promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, com diversas outras entidades, o evento saiu do Posto 6, e seguiu de lá até a altura da Praça do Lido, em uma grande confraternização que reuniu, segundo os organizadores, cerca de 210 mil fiéis das mais diversas crenças.

A Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), marcou presença com a ala Elos da Diversidade, núcleo do programa Ambiente em Ação, que visa compatibilizar práticas religiosas e conservação da natureza, atuando com educação ambiental e ações de combate à intolerância religiosa. O programa dirige-se tanto às lideranças religiosas como aos técnicos de áreas conservadas.

Realizado em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e com lideranças religiosas, o Elos da Diversidade defende a criação de espaços sagrados em áreas protegidas, para preservar tanto os recursos naturais quanto as práticas culturais a eles associados.

Em agosto deste ano, o programa lançou o Projeto Espaço Sagrado da Curva do S, uma parceria da SEA com o Parque Nacional da Tijuca e a Prefeitura do Rio, que vai entregar à cidade um local dedicado às práticas de religiões de matrizes africanas no meio da Floresta da Tijuca. Com entrega prevista para o segundo semestre de 2013, o espaço fornecerá aos religiosos a infraestrutura necessária para que realizem suas práticas de maneira ambientalmente sustentável.

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