27 de agosto de 2009

Mesquita contará com o reforço de educadores ambientais populares


Dez agentes do Programa de Saúde da Família de Mesquita (PSF)estão sendo capacitados para atuar como Educadores Ambientais Populares pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.


O projeto, que teve início no dia 17 de agosto, é constituído de duas etapas: além de uma redação e da entrevista individual, durante todo o mês de agosto os candidatos vêm recebendo aulas (20 horas) de Educação Ambiental, Água, Lixo, Áreas Protegidas, Saúde e Ambiente.

À convite da secretária Kátia Perobelli, a bióloga Geisy Leopoldo, representante da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), ministrou a primeira capacitação. Segundo ela, os alunos tiveram que apresentar como trabalho final uma campanha para sensibilizar os moradores do município sobre as questões ambientais locais.


20 de agosto de 2009

Curso de licenciamento em saneamento terá a participação de 64 municípios


Curso de licenciamento ambiental, com foco em estações de tratamento de esgoto (ETEs) e aterros sanitários, foi lançado nesta quarta-feira, 19 de agosto, na UERJ.

Antes mesmo de encerrar o período de inscrição o número de alunos registrados já surpreendia: 183 gestores, de 64 municípios, de nove Superintendências Regionais do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).


Realizado pela SEA em parceria com o INEA, a Associação Estadual de Municípios (AEMERJ) e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA), o programa inclui um módulo à distância e dois presenciais, além do acompanhamento dos cursistas por quatro tutores.

A capacitação desses gestores é de suma importância, pois está em curso no atual governo a descentralização do licenciamento ambiental aos municípios. Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Niterói e Caxias já estão conveniados para autorizar empreendimentos de pequeno porte.

Além disso,o Governo do Estado vem ampliando as construções de aterros sanitários e o sistema de tratamento de esgoto. Paracambi, Vassouras e Quissamã são exemplos de municípios que estão em fase de licitação para implantação de aterros consorciados.

A mesa de abertura do evento foi composta pela secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos; pelo presidente do INEA, Luiz Firmino; pela presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA), Kátia Perobelli; e pelo prefeito de Mesquita, Artur Messias.

O evento seguiu com a apresentação da diretora de Gestão de Águas e do Território do Inea, Rosa Formiga, sobre a descentralização do licenciamento; do superintendente de Qualidade Ambiental da SEA, Walter Plácido, sobre o Programa Estadual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; e da superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho, sobre Educação Ambiental no processo de licenciamento.

Em entrevista ao Canal Brasil Superintendente de Educação Ambiental fala sobre mobilização social em defesa do Meio Ambiente


Nesta segunda-feira (17/08), a superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho da Costa, representou a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, em entrevista ao jornal Notícias do Rio, na TV Brasil.

O programa citou diversos exemplos bem sucedidos de mobilizações da sociedade em defesa do Meio Ambiente.


Neste sentido, Lara falou sobre os projetos executados pela Secretaria e da importância da Educação Ambiental como instrumento de diálogo e participação social na gestão pública.

A superintendente destacou ainda a Lei 5.502, sancionada em 15 de julho deste ano, que prevê o recolhimento e a substituição de sacolas plásticas por retornáveis, nos estabelecimentos comerciais situados no estado. A nova lei prevê também a troca dessas “sacolas poluentes” por descontos e mantimentos.

Para divulgar a legislação, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) lançou, em agosto, a campanha “Saco é um Saco”.

Segundo Lara, a idéia é estimular a redução do consumo de sacos plásticos, que atingem, hoje, a marca alarmante de 12 bilhões por ano, no país, e pode chegar a um trilhão no resto do mundo.

O descarte incorreto pode poluir rios e lagoas, além de obstruir a passagem de água, acumular detritos, impedir a decomposição de materiais e, com isso, aumentar o risco de uma epidemia de dengue”, afirmou a superintendente.

Somada a essa iniciativa, a SEA que vem desenvolvendo programas de Educação Ambiental nas escolas, de incentivo a coleta seletiva, com uma política de valorização das cooperativas de catadores de material reciclável, bem como realizando a dragagem dos principais corpos hídricos do Estado, sobretudo os da Baixada Fluminense.

Outra importante ação é a construção das ecobarreiras, uma ferramenta de gestão ambiental que ajuda a preservar rios e lagoas ao reter o lixo flutuante, impedindo que chegue à Baía de Guanabara. O Rio possui oito ecobarreiras, que juntas chegam a reter cerca de seis mil quilos de resíduos por mês.

A campanha “Cuide bem do seu lixo. Ele sempre volta para você”, que pretende sensibilizar a sociedade sobre o descarte adequado dos resíduos domésticos, também foi citada pela superintendente.